Nós temos a enorme capacidade de imaginar rostos e figuras dos mais diversos jeitos possíveis, a começar por quando somos crianças e enxergamos mil coisas nas nuvens. O fotógrafo italianoElido Turco dedicou seu tempo e trabalho durante quatro anos para explorar formas que remetem a rostos nos troncos das árvores, através do efeito espelho aplicado nas imagens.
Durante 2004 e 2008, Turco descobriu que foi muito observado por faces do “além” e assim criou a série “Dream Creatures” (“Criaturas dos Sonhos”, em tradução livre), retratando este mundo invisível mas muito presente no nosso imaginário. O fotógrafo está sempre em meio às montanhas fazendo trilhas, e observar as árvores se tornou um hobby pra ele. Embora não encontrasse tantos “rostos” assim, o artista começou a criá-los com o efeito de reflexo na foto.
Foi dessa forma que ele descobriu um mundo lúdico de fantásticas e sinistras criaturas, em meio às florestas densas com árvores antigas, antes não conhecidas ou até mesmo vistas por seus olhos. Vem ver:
Os refugiados que rumam para a Europa são destaque em todos os jornais e portais de notícia. No entanto, mais do que números, relações políticas ou impactos econômicos que esse fluxo migratório possa vir a ter, a situação clama por humanidade.
Famílias inteiras estão deixando suas vidas para trás em busca de um recomeço longe da guerra e da opressão. Mas como é o início de suas novas vidas? O renomado fotógrafo Herbert Piel retratou um pouco da vida de imigrantes que aguardam a entrada na Alemanha. Na série intitulada Ankunft in Rheinland (“Chegada a Rhineland”, em tradução livre), retratos impactantes mostram de perto quem são essas pessoas.
Formam um casal de designers, compartilham a paixão pela profissão, que dizem ser quase “uma causa”, e acreditam que uma casa deve ser mais do que um lar, um espaço para morar, mas também um ambiente de integração multi-cultural, feito de trocas e de experiências. Glauco Diogenes, 35, e Paola Lopes, 31, dispensaram as habituais paredes que dividem os cômodos e transformaram as outras em espaços vivos e coloridos.
A casa onde vivem, junto ao Parque Villa Lobos, em São Paulo, reflete o amor pela arte e pela ilustração, com intervenções artísticas nas paredes e mobiliário diferenciado. Vale a pena ver:
Ser feliz é encontrar força no perdão, esperanças nas batalhas, segurança no palco do medo, amor nos desencontros. É agradecer a Deus a cada minuto pelo milagre da vida.
Qual é a maior bagagem que você leva das suas viagens? Certamente são aquelas recheadas de experiências, boas e ruins, que se tornam uma lembrança inesquecível. A rede digital Worldpackers preparou um manifesto em vídeo que mostra belas cenas da diversidade do planeta, mostrando que cultura e pessoas são a chave para tornar a sua jornada ainda mais especial.
Além de imagens, o vídeo traz uma locução gravada por membros da comunidade Worldpackers de diferentes países – Estados Unidos, Espanha, Inglaterra, França e Brasil – destacando as experiências e os benefícios que desbravar o mundo pode trazer. “Isto é para os sonhadores. Os que procuram um propósito maior pra vida. Aquele, que como num instinto primitivo: busca novos caminhos. Viaja para explorar, aprender e entender. Não apenas o mundo a sua volta, mas a si mesmo, o que o define, o que o motiva, o que o inspira”, diz o trecho que abre o manifesto.
A Worldpackers conecta viajantes a oportunidades de trabalho voluntário ao redor do mundo, dando a chance aos viajantes de explorar novos destinos sem gastar dinheiro. Lançada em fevereiro de 2014, a startup dos empreendedores Riq Lima e Eric Faria em fevereiro de 2014 conta atualmente com vagas de voluntariado em 1.200 hostels, pousadas, ecovilas e hotéis em 97 países. “O manifesto foi a forma que a Worldpackers encontrou para dar o exemplo de que a economia colaborativa é uma realidade possível. Cada uma das pessoas que colaborou com o video contribuiu com um dos bens mais escassos que temos hoje em dia: o tempo.” comenta Riq Lima, que largou um emprego no mercado financeiro para viajar com pouco dinheiro.
A rede, baseada na economia compartilhada, já conectou 90 mil pessoas e proporcionou mais de 5 mil viagens. Depois de se cadastrar no site, é possível acessar as vagas e se candidatar dentro de uma das 23 áreas de interesse disponíveis. Além de ter hospedagem e alimentação como moeda de troca, os viajantes acabam saindo da jornada cheios de riquezas, só que culturais.