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 15 piscinas que vão te fazer querer tirar a roupa e pular de cabeça a-go-ra

A água é, muitas vezes, sinônimo de diversão, e nadar é uma das melhores coisas da vida. Não à toa, quando a gente viaja não vemos a hora de encontrar um mar, um rio, uma cachoeira ou uma piscina pra pular de cabeça e esquecer dos problemas.
Os hotéis e resorts são experts em criar piscinas deslumbrantes, que fazem todo mundo almejar por um Verão interminável. A arquitetura, o design e as paisagens colaboram com a criação de piscinas de borda infinita, em labirintos, subsolos, no topo de penhascos, na beira do mar, nos Alpes, e onde mais a mente humana permitir.
Se o objetivo é ficar de boa olhando a vida passar ou mergulhar como se não houvesse amanhã, você vai encontrar a piscina dos seus sonhos. Agora vai querer trabalhar em dobro para tornar a vontade realidade!

1. Oberoi Udaivilas – Udaipur, Índia
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2. Hotel Hacienda Na Xamena – Ibiza, Espanha
No topo de um penhasco, a piscina está suspensa a 180 metros do chão e tem vista panorâmica para as montanhas e para o mar.
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3. Hotel Cambrian – Alpes Suíços 
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4. Hotel Marina Bay Sands – Singapura
Piscina panorâmica no 57º andar do hotel, tem uma das melhores vistas do mundo.


5. Jade Mountain – Santa Lúcia (Caribe)
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6. Hotel Fasano – Rio de Janeiro
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7. St. Regis Lhasa Resort – Tibet
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8. Castelo Hearst – San Simeone, Califórnia
Dentro de um castelo histórico, a piscina de Netuno foi projetada em 1924 com a fachada real de um antigo templo romano.
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9. Hanging Gardens – Ubud, Indonésia
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10. Resort San Alfonso del Mar – Valparaíso, Chile
A maior piscina do mundo, abastecida com cerca de 66 milhões de galões de água recolhida do oceano através da tecnologia especial.
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11. Sixty Les – Nova York 
Piscina diferente, decorada com imagens de Andy Warhol ao fundo.
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12. Laucala Island Resort – Ilhas Fiji
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13. Hufaven Fushi Resort – Ilhas Maldivas
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14. Umaid Bhawan Palace – Jodhpur, Índia
Localizada no subsolo da que foi um dia a maior residência privada do mundo, em meados de 1943.
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15. Hotel Golden Nugget – Las Vegas
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Todas as fotos: divulgação dos hotéis

O café em SP que une pessoas de todas as idades para tricotar

 
Antigamente, era comum ver as mulheres da família tecendo roupas, toucas e cachecóis para os filhos e netos. Cada ponto dado na linha aquecia uma geração de corações que se derretiam ao falar da origem do que estavam usando. Depois de um certo hiato, eis que a moda volta e está fazendo sucesso no mundo todo em lugares como o Novelaria Knit Café, espaço de convivência em São Paulo onde pessoas de todas as idades se enrolam entre novelos e boas histórias.

Os chamados “Knit Cafés” pipocaram em vários lugares do mundo nos últimos anos, como Japão, Estados Unidos e Europa. Apesar do movimento ainda ser tímido no Brasil, já faz barulho em lugares como o Novelaria. Depois de trabalhar 30 anos com produção, a empreendedora Lica Isak se uniu com uma amiga e abriu as portas na Vila Madalena há cinco anos atrás. Atualmente tem a amiga Aida Fonseca como sócia, que mora no Uruguai.

O lugar tem cara de casa de vó, decorado com móveis vintage e alguns toques modernos. Tudo muito fofo e aconchegante. Nos sofás, poltronas, cadeiras de jardim e até no tapete os alunos se jogam na sua imaginação e focam nas agulhas. No caso da ex-cantora do Theatro Municipal, Liana Maria Lidger Conrado Pereira, a arte de tricotar voltou com tudo há alguns anos atrás. “Minha prima me ensinou quando eu tinha 7 anos, mas depois parei. Aí em 2006 comecei a fazer de novo e fiquei um tempo tricotando. Voltei ano passado ao trabalho manual e eu vinha quase todo dia aqui. Se eu erro o ponto em casa, corro pra cá também”, disse.

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Cega desde os 2 anos de idade, ela e seu cão-guia Sírios passam horas a fio entre agulhas, lãs coloridas e muito bate-papo, que já gerou muitos chales, mantas, ponchos, cachecóis e golas de tricô. E a coisa te engole de um jeito que eu mesma nem vi a hora passar e fiquei por lá até o fim do expediente. “As pessoas que fazem aulas acabam fazendo daqui um ponto de encontro, de onde saem amizades, negócios e muitas ideias bacanas. A gente não imaginou que daria tão certo!”, explicou Lica.

A memória afetiva e essa tradição de família continua enraizada em muitas pessoas. No caso da Lica, o gosto por tricotar foi um tanto inusitado. “Quando eu tinha uns 15 anos, era junho ou julho, entrou um ladrão na minha casa e roubou todos os casacos e os tênis que a gente tinha. Era frio o problema dele. Aí minha tia me ensinou a fazer cachecol e eu passei o inverno fazendo aquilo. Então eu sempre ia num armarinho pra comprar lã e tricotar quando chegava o frio”, contou.

No Novelaria as pessoas trabalham com lãs mais sofisticadas e importadas, de materiais diferentes como algodão, seda, tule e bambu. A estante repleta de cores e tipos está disponível para que alunas e alunos olhem, toquem e comprem o material com o qual vão trabalhar. “A ideia é a pessoa fazer sua própria roupa, que também é um movimento sustentável, que diminui o consumo. Você fazer uma peça para usar ou dar de presente tem um outro significado e essa é uma tendência.

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Entre um ponto e outro podem tomar um chá, comer um bolinho, ver as peças disponíveis para venda na bancada coletiva, trocar referências e compartilhar a mesma paixão. As aulas de tricô, crochê, bordado e tear podem ser avulsas ou por pacotes mensais e se dividem em cursos e oficinas para crianças, jovens, homens e mulheres – mas todos convivem juntos. As professoras acompanham cada aprendiz nos mãos diversos níveis de aprendizado e, a novidade para 2016 são as aulas ministradas por Thiago Rezende, do projeto Homem na Agulha.

Tricotar hoje em dia está longe de ser coisa de vovozinha. O estilista Gustavo Silvestre, que na Novelaria desenvolveu seu hobby e agora esta parceria, dá aulas no presídio de Guarulhos para um bando de marmanjos dispostos a dominar as agulhas. O pernambucano, que participa dos desfiles da SPFW, cria peças feitas de maneira totalmente artesanal e sustentável, reaproveitando materiais como lona de caminhão, garrafas PET recicladas, retalhos de tecidos e tinturaria natural.

Neste caso, as linhas que prendem os pontos libertam os encarcerados de seus piores pesadelos e do ócio. Além disso, as aulas de crochê dos 80 alunos os aproximam, de fato, da real liberdade: a cada 12 horas de aulas cumpridas se reduz um dia na pena. Este é um grande passo dentro do sistema carcerário em prol da ressocialização, do bem-estar e que futuramente pode até gerar renda. Fora que ainda promove o crochê para o público masculino, que há anos atrás se recusava a fazer “tarefas de mulherzinha”.

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As vantagens do tricô, crochê e outros trabalhos manuais são comprovadas pela ciência. Um estudo da Harvard aponta que a modalidade não só cresceu muito nos últimos 10 anos, mas que também promove um estado de relaxamento semelhante ao da meditação e da ioga, reduzindo os níveis de estresse.

Já o Journal of Neuropsychiatry & Clinical Neurosciences revela que transtornos cognitivos leves e perda de memória podem ser evitados com a prática de trabalhos manuais.Tem muita gente que largou a terapia, porque as pessoas se sentem à vontade aqui para desabafar, conversar e às vezes contam coisas tão íntimas…o bacana é que o tricô também é produtivo, você ganha conhecimento, faz para vender, ainda mais em época de crise, tem de tudo”, argumentou Lica.

Quando a lã entra em contato com as agulhas, o mundo pode desabar lá fora e vai estar tudo bem. O tricô relaxa, traz uma reconexão com você mesmo, tem cheiro de memória afetiva – que é uma delícia -, gera renda e ainda por cima é sustentável, promovendo o consumo consciente. Está estressado? Vai tricotar!

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Todas as fotos © Brunella Nunes

ELE LARGOU OS ESTUDOS AOS 18 ANOS E ATÉ AGORA JÁ VISITOU 97 PAÍSES

Desde o nascimento, já somos condicionados a ter fases pré-estabelecidas ao longo da vida, divididas entre: nascer, estudar, trabalhar, casar, reproduzir, envelhecer e morrer. Mas há quem fuja da regra e faça diferente, como é o caso do jovem Christian Lindgren, que aos 18 anos tratou de largar os estudos para viver uma grande aventura mundo afora. Hoje, aos 27, já conta com 97 países em sua lista de lugares visitados e sonhos realizados.

Viajando com baixo orçamento em mente, o norueguês divide episódios  de sua jornada num blog pessoal e afirma que nunca usa guias para se encontrar, dando preferência por explorar todos os cantos das cidades em que põe os pés, como Coreia do Sul e Paquistão. As belezas escondidas que teve a sorte de achar ao longo do caminho são fotografadas e compartilhadas.

Entre os lugares exóticos e fascinantes está Larung Gar, em Sichuan, na China, onde há a maior escola budista do mundo, além de Isfahan, no Irã, cidade considerada por ele como “a mais linda do mundo”. Suas lentes registraram ainda um casamento em Tajiquistão, o Monte Everest e o Registan, em Uzbequistão. “Este foi um dos edifícios mais impressionantes de qualquer lugar do mundo”, escreveu Lindgren.

Isfahan, Irã

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Coreia do Norte: vista do quarto do hotel, reservado com pouco dinheiro

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Um antigo e esquecido barco onde o mar Aral costumava ser, em Uzbequistão

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Monte Everest: o viajante teve a sorte de visitar o local três vezes – 2 pelo Nepal e 1 pelo Tibet

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Registan, Uzbequistão: templo na praça Samarcanda, considerado pelo fotógrafo como um dos mais do mundo

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Larung Gar, na China: lar da maior escola budista do mundo

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Caminhão no lago Attabad, Paquistão 

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À esquerda: o fotógrafo teve a sorte de ser convidado para este casamento em Tajiquistão
À direita: Katski Pilar, na Georgia – o viajante se hospedou por uma noite nesta igreja ao topo.

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Todas as fotos © Christian Lindgren

Veneza é tão linda que até o chão da cidade merece atenção especial

Passear por Veneza é geralmente sinônimo de dor no pescoço, de tanto olhar para cima e se maravilhar com as vistas e os topos de construções históricas que completam a cidade! Mas isso é apenas metade do show. A outra metade está bem embaixo dos seus pés!

O fotógrafo alemão Sebastian Erras percebeu que muitos turistas e até venezianos não reparavam nos mosaicos que haviam no chão da cidade italiana. Foi aí que ele virou a câmera para baixo e passou a retratar verdadeiras obras de arte.

“Muitos dos chãos estão escondidos em igrejas e monumentos. As pessoas que vivem lá me disseram que passavam ali todos os dias e nunca tinham reparado. É uma forma diferente de descobrir uma cidade“, disse Sebastian ao Amusing Planet.

Ele descobriu também que o chão em lugares como Marraquech, Marrocos e Paris também são lindos. Assim ele completou o seu trabalho. Já a série sobre Veneza você confere em seguida. Ela também foi publicada de forma interativa aqui. Vale a pena conferir!

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Todas as fotos: ©Sebastian Erras

Conheça o casal que está criando seus dois filhos a bordo de um trailer de bicicleta pelo mundo

São muitas as pessoas que decidem desbravar o mundo. Algumas delas viajam a bordo de uma bicicleta, outras preferem trailers, enquanto outras escolhem o meio de transporte de acordo com a ocasião. Mesmo assim, muita gente ainda acha que a rotina de viajante é incompatível com a maternidade.

Alice Goffart e Andoni Rodelgo estão mostrando que as coisas não são bem assim e decidiram criar seus dois filhos pequenos a bordo de um trailer de bicicleta. Tudo começou quando o casal belga decidiu fazer sua primeira viagem, em 2004. A ideia inicial era apenas ir de Bruxelas até Berlim, mas a viagem acabou sendo muito mais longa do que isso e durou 3 anos. Quando voltaram, Alice estava grávida de 7 meses e quis voltar para casa para ter sua primeira filha, Maia.

Quando a menina tinha dois anos, eles resolveram pegar a estrada novamente, em uma viagem que acabaria percorrendo diversos continentes. Durante a jornada, Alice engravidou novamente, mas decidiu que desta vez a gravidez não iria deixar de lado os planos do casal.

Assim, Unai nasceu na Bolívia, em uma das paradas feitas pelo casal, em uma casa que haviam alugado. Sobre pedalar durante o período, a mãe conta: “A maioria das mães holandesas e dinamarquesas sabem que é na verdade mais fácil pedalar do que caminhar quando você está grávida“.

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Ela também considera que criar os filhos na estrada é mais fácil do que em casa e compara suas duas experiências como mãe. Enquanto Maia nasceu em Bruxelas, com milhares de pessoas dando palpites sobre como deveria ser sua criação, Unai cresceu em contato direto com os pais e foram eles os únicos a decidirem como iriam cuidar do bebê.

A dupla também lembra que os gastos na estrada foram bem menores do que poderiam parecer – menores até do que se eles estivessem vivendo em seu país: uma média de 700 a 800 euros por mês para toda a família. Apesar disso, o quarteto voltou para a Bélgica recentemente, quando Maia chegou à idade escolar, para que ela pudesse frequentar a escola. Mesmo assim, novas viagens não estão fora dos planos da família, que transformou parte da aventura em um documentário inspirador.

Dá o play para ver o trailer:

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Todas as fotos © Alice Goffart e Andoni Rodelgo