Todas as fotos © Hawkeye Huey
Todas as fotos © Hawkeye Huey
A sacolinha plástica já gerou muita polêmica. Distribuição nos mercados, coleta de lixo… E por que não se apropriar de uma questão tão atual para fazer arte? Conheça agora o incrível trabalho da jovem artista iraniana Nazrin Musayeva.
A estudante de design que vive no Azerbaijão é fã de graffite e street art. E foi unindo a criatividade com uma paixão que ela desenvolveu painéis urbanos feitos de lixo.
“Todos sabemos que a humanidade suja o meio ambiente com lixo da rotina. Compramos roupas e produtos que, na maioria das vezes, são colocados em sacos de polietileno -os mesmos utilizados para o lixo. E, assim, sem pensar, prejudicamos a natureza sujando o solo e a água. Afinal, estes sacos de lixo não se decompõe facilmente.
Animais no mar os engolem e morrem por isso. Eu me preocupo muito com esse problema, pois tenho muito amor pelos animais e penso bastante no fato de que muitos deles estão prestes a desaparecer. Sendo assim, o meu projeto atual envolve o trabalho com sacos de plástico.”, escreveu ela.
Todas as fotos: Reprodução Facebook
Se você é o tipo de pessoa que não suporta ficar sozinho, talvez seja melhor nem ler este post… Por outro lado, se você acha que a companhia de animais e muitas plantas é tudo o que uma pessoa precisa, então é hora de conhecer Jill Redwood, uma senhora que vive há 30 anos sozinha em sua residência em East Gippsland, na Austrália.
Jill foi uma das pioneiras em adotar um estilo de vida alternativo, voltado para a sustentabilidade. Há mais de três décadas ela se dedica a salvar florestas locais e o meio ambiente em geral. Para que isso seja possível, ela utiliza apenas energia solar e coleta água de um riacho próximo à casa, que utiliza uma roda d’água para abastecer a casa e o seu jardim, o que permite que ela viva uma vida confortável mesmo fora do sistema.
Escritora e ativista ambiental, Jill só come o que cultiva em sua propriedade de 6 hectares, onde também está localizada a casa que ela construiu sozinha ao longo de oito anos, usando apenas materiais reciclados e reutilizados – as paredes são feitas de sobra de madeira e esterco de vaca, por exemplo. O custo da construção foi de cerca de US$ 3 mil (menos de R$ 12 mil). “Eu odiaria ter de recorrer a um supermercado e a alimentos desnaturados para me sustentar“, disse ela ao Daily Mail.
Mesmo assim, ela confessa ter um luxo: uma máquina de lavar, que é utilizada quando faz muito sol. Ocasionalmente, ela também troca a solidão pela companhia de algum WWOOFer que recebe na fazenda – apesar de confessar que prefere viver sozinha.
“Eu vivo com cerca de US$ 50 a US$ 100 por semana. Posso viver com muito pouco, não tenho que pagar contas de energia elétrica. A maioria do dinheiro vai para os animais“, diz ela, que conta com mais de sessenta animais em sua propriedade.
Todas as fotos © Jill Redwood