Conheça Alek Wek, a modelo sudanesa que escapou de um massacre em seu país e lacrou o mundo da moda

Por onde passa, Alek Wek impressiona por sua beleza! A modelo sudanesa não é apenas uma top que já desfilou para marcas como Fendi, Gucci e Chanel. Ela é uma refugiada que aos 14 anos teve que deixar seu país por conta de uma Guerra Civil, conflito que já matou quase 2 milhões de pessoas no Sudão.

Alek foi descoberta depois de fugir para Londres, ainda menina. Sua casa foi ataca e durante a guerra e na fuga, sua família se dividiu pelo mundo saindo de barco. Cada um para um canto do mundo. E enquanto passava pelas gôndolas de um pequeno mercado britânico, um fotógrafo a encontrou e propôs o trabalho de modelo.

Antes disso, Alek teve uma vida muito humilde. Sem água encanada ou eletricidade, viveu grande parte de sua vida. E pela primeira vez tinha contato com escadas rolante, ar condicionado e a língua inglesa.

 

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O legal é saber que autoestima nunca foi um problema! Ao contrário de outras modelos que quando elogiadas por sua beleza rebatem com “mas quando eu era pequena, me chamavam de magrela/nariguda/dentuça…”, Alek costuma agradecer e dizer que sim, ela é muito bonita. Isso como reflexo da ausência de mídia em sua educação e da confiança de sua mãe.

E com atitudes como essa e cheia de histórias para contar e encantar, a modelo não para de conquistar o mundo da moda. Já foi dita como maior inspiração da carreira de Naomi Campbell e de Lupita Nyong’o, que inclusive citou sua trajetória em seu discurso quando ganhou o Oscar.

 

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Alek também foi a primeira modelo negra a estampar a capa da revista Elle – só em 1997, uma das principais referências da moda em escala global. E sabe o que mais ela já declarou em entrevista? Que não aceita empregos que descrevem uma vaga para mulheres negras. “Mulher negra não é um ‘tipo’”, disse ela ao The Guardian.

Em 2007, Alek publicou um livro (“Alek: De Refugiada Sudanesa a Supermodelo Internacional”)contanto sua história de refugiada para top model. Hoje, aos 39 anos, ela trabalha como embaixadora da ONU representando a agência de refugiados. Sucesso, inspirador!

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Fotos: divulgação