Não há solidão mais triste do que a do homem sem amizades. A falta de amigos faz com que o mundo pareça um deserto.
Francis Bacon
Não há solidão mais triste do que a do homem sem amizades. A falta de amigos faz com que o mundo pareça um deserto.
Francis Bacon
Antes do nascer do sol, ao longo da praia do Lago Ipavu, uma linha de fogueiras surge no horizonte para aquecer os corpos nus que acabaram de sair da água. É julho, época de seca, e o frio da noite envolve o Xingu, o maior parque indígena do mundo, no norte do Mato Grosso. À medida que a luz clareia o dia, uma bruma surge sobre as águas. Típica dessa estação, a neblina dilui em silhuetas misteriosas os habitantes que vão e vêm pela praia – um movimento que, no ritmo peculiar do tempo naquelas paragens, irá durar o dia inteiro.
As águas translúcidas do Ipavu norteiam a vida dos índios camaiurás. Grupos de mulheres carregam os bebês para sessões diárias de banhos, iniciando-os desde pequenos nas artes de “ser peixe”. Crianças, jovens e velhos banham-se várias vezes ao longo do dia. Ao cair da tarde, barcos de pesca saem em busca de alimento.
As brumas do Lago Ipavu são típicas de julho, início do período seco no Xingu. Desde as primeiras horas do dia, os camaiurás começam a peregrinação para se banhar nas águas sagradas da tribo.
A relação com a água supera questões práticas do cotidiano: o elemento traduz parte da cultura local. O mito da criação da tribo, por exemplo, fala sobre um pássaro sagrado, o Pika’Hu, que, em uma disputa com um índio, regurgitou um imenso volume d’água abençoada por uma erva mágica e, com isso, fez emergir a aldeia dos antepassados. Desde esse dia lendário, acredita-se que os ancestrais vivam no fundo da lagoa e as águas sejam a fonte de força e vitalidade do povo Camaiurá. Tempos atrás, beber dali era um gesto proibido àqueles que não pertenciam à tribo.
Mantendo as tradições
O culto aos ancestrais explica a data mais importante da vida da aldeia, o Kuarup, o festivo ritual anual da despedida dos mortos. Troncos cuidadosamente selecionados são retirados das matas para representar, no centro da aldeia, o espírito dos ilustres que se foram. Cânticos, danças e comida marcam as celebrações, além do ukauka, uma espécie de luta ao estilo greco-romano para a qual os índios treinam por longo tempo. “O Kuarup simboliza o Xingu, um território sagrado da ancestralidade indígena do Brasil”, comenta o advogado Noel Villas-Bôas, filho do sertanista Orlando Villas-Bôas, que, ao lado dos irmãos Claudio e Leonardo, foram os pioneiros que se aventuraram para fazer contatos com tribos isoladas no interior do Brasil na década de 1960. A saga dos exploradores resultou na criação do Parque Indígena do Xingu.
Treinos da luta uka-uka antecedem o Kuarup, a festa em homenagem aos mortos. Os camaiurás pescam em um lago intocado durante o resto do ano para garantir comida aos visitantes – Foto:Ricardo Teles
Os esforços de organização do Kuarup começam com boa antecedência. Responsáveis em dar alimentação e guarida a todos os visitantes, boa parte dos camaiurás muda-se para o Lago Iananpaú, distante 40 quilômetros da aldeia. Ali, durante quatro dias, os índios organizam-se em uma monumental pescaria que deverá provisionar o Kuarup de comida. Menor e com águas lodosas, o Iananpaú difere bastante do Ipavu, a “casa” dos camaiurás. Como o lago permanece resguardado desde o mesmo evento no ano anterior, ele borbulha de vida nessa ocasião.
Os pajés da aldeia fumam às margens do Lago Iananpaú, evocando os espíritos para pedir proteção e fartura durante a grande pescaria.
O percurso é longo e leva um dia inteiro. Após se deslocar por terra até a aldeia dos vizinhos cuicuros, os camaiurás começam uma viagem de barco pelo Rio Xingu e, finalmente, uma jornada de 8 quilômetros sertão adentro. As mulheres seguem na frente, com grandes cestos na cabeça e filhos no colo. A missão delas é montar acampamento e preparar as refeições. Sob a guarda de meninos armados de espingardas e flechas para eventual encontro de animais perigosos, a caminhada é exaustiva, mas ligeira. Os homens vêm a seguir munidos de arpões e uma imensa rede, que atravessará o Iananpaú de ponta a ponta.
As pinturas corporais são típicas das cerimônias dos índios camaiurás no Parque Indígena do Xingu, no Mato Grosso.
Pouco tempo depois de todos chegarem ao lago, Kotók, o cacique, filho do saudoso Tukumán, um dos mais respeitados pajés do Xingu, começa o ritual. Sem falar muito, mira os olhos na direção de um e aponta a mão para outro, como quem rege uma orquestra. A pescaria logo começa a tomar forma. A agilidade e a cooperação entre os homens impressionam: todos sabem bem as tarefas que precisam ser cumpridas.
O Lago Ipavu margeia a aldeia no alto Xingu.
Entram em cena então os pajés. O papel deles é decisivo para que tudo saia bem. Já no primeiro dia, após os índios correrem com a imensa rede ao redor de toda a lagoa, os xamãs sentam-se na beira da água e rezam por fartura e proteção – jacarés, arraias, cobras e piranhas infestam a água. Os pajés fumam, rezam e evocam os espíritos. Em seguida, pintam o corpo com urucum: a pele vermelha, acreditam, completa a blindagem contra todos os males que possam ameaçá-los.
Uma menina camaiurá mergulha nas águas cristalinas de um igarapé próximo à aldeia.
A rede é lançada com esforço para atravessar o lago. Na frente, batedores espinham seus arpões contra o chão para localizar arraias – ao reagir ao perigo, o bicho não foge, mas afunda na areia; pisar em uma criatura dessas pode ser terrível. Todos gritam sem parar, não para assustar, mas para sinalizar que tudo vai bem. Quando cai a tarde, a rede é deixada exatamente no meio do lago. No dia seguinte, ela será recolhida.
A arraia, dona de um ferrão venenoso que causa muita dor, é abatida com arpão. Os homens andam descalços no Lago Iananpaú – Foto:Ricardo Teles
Na volta ao acampamento, os mais jovens acendem fogueiras e, com tochas na mão, aproximam o fogo, como se percorressem os corpos uns dos outros. Uma espécie de “limpeza” e proteção espiritual. A nova geração xinguana vive um dilema: ao mesmo tempo que compartilham o orgulho de serem indígenas da grande nação, estão em contato permanente com o mundo externo. Longe da aldeia, muitos moram na pequena cidade de Canarana. Munidos de celulares e tablets, estão em permanente contato com o mundo digital e com jovens do resto do mundo. Uma vez que adentram a terra indígena, contudo, entre crianças que não falam português e os mais velhos que se mantêm fiéis à tradição, todos reassumem sua identidade ancestral.
As crianças passam o dia brincando nas águas do Lago Ipavu, diante da aldeia. Em julho, o frio avança sobre as noites do Xingu, e os pequenos costumam acender fogueiras para se aquecer depois dos banhos.
Na manhã seguinte, pouco antes do raiar do sol, gritos esparsos me despertam e anunciam que é hora de recomeçar os trabalhos. Depois do desjejum – peixe defumado com tapioca quente –, todos se reúnem à beira do lago. O grupo se divide em dois, um para cada lado da margem. Batedores se posicionam de 3 em 3 metros ao longo da rede para impedir a fuga das presas. Mesmo assim, conforme a armadilha avança e o lago fica mais raso, centenas de peixes saltam por cima da rede, desesperados diante do cerco.
Durante a pesca, outros animais perigosos, como jacarés e cobras, foram apanhados na rede. Muitos peixes escapam por cima da armadilha durante o cerco final.
Começa então a pesca com arpões: os índios tentam acertar os peixes saltitantes, na maioria das vezes em vão. Ninguém lamenta os erros eventuais. Todos sabem que há uma compensação: os milhares que escaparem agora servirão de reserva para o próximo ano, num tipo de seleção natural que mantém o equilíbrio do lago.
Índios adentram a mata em busca do tronco sagrado. Durante o Kuarup, a aldeia se despede dos mortos e cada tronco representa o espírito dos que se foram.
A rede chega à praia, mas o resultado desaponta. Um jacaré fez um estrago considerável nas tramas de náilon, e muitos peixes escaparam. Antes que o desânimo domine o grupo, os pajés voltam às águas para reforçar as esperanças. Os consertos no equipamento são feitos, e a pescaria reinicia seu passo a passo.
As flautas são instrumentos sagrados para os camaiurás, tocadas somente pelos homens e guardadas em um casa no centro da aldeia, o tap’yy.
Na manhã do quarto dia, finalmente, ao puxar a rede, os gritos são mais intensos. Dá para sentir na mão a tensão e o volume dos pescados. Dentro d’água, os homens fazem o cerco final rumo à praia. Mulheres e crianças, posicionados na margem do lago e com cestos à mão, vibram e gritam de alegria. A rede está cheia. Kotók fala em 3 toneladas, aliviado da responsabilidade de alimentar os convidados do Kuarup. É hora do trabalho de defumar milhares de peixes, que atravessa a madrugada. A festa é grande. Os camaiurás saúdam os espíritos pela fartura e, sobretudo, por todos terem saído ilesos do ritual.
Umas das várias danças tradicionais na região é a Tawaranã.
Tradições como a pescaria e a festa dos mortos resistem intactas graças à mentalidade não integracionista iniciada pelos irmãos Villas- Bôas. No norte do Mato Grosso, agora ocupado pela atividade agropecuária, tal política manteve viva a rica estrutura social dos povos do Xingu “e resguardou o parque como uma área de conservação”, diz Noel Villas-Bôas. Neste ano, o Kuarup será em homenagem a Tukumán, um símbolo do Xingu, um homem de muitas histórias terrenas e espirituais, contadas por todo o parque.
A arraia, dona de um ferrão venenoso que causa muita dor, é abatida com arpão. Os homens andam descalços no Lago Iananpaú.
A despeito da tecnologia e do conhecimento das sociedades modernas, nossa relação com o planeta é ainda conflituosa. Parto do Xingu com a sensação de que, nas cidades, ainda não resolvemos bem a equação entre evoluir e preservar o mundo que nos cerca. Sem esse equlíbrio, nenhum progresso jamais fará sentido. Senhores de uma cultura vigorosa e de um modo de vida em simbiose com a natureza, os camaiurás nos deixam lições de quão importantes são as coisas simples: a força da comunidade, o respeito mútuo e a relação com a natureza que se traduz numa espiritualidade livre, rica e singular.
Um índio contempla o crepúsculo às margens do Ipavu. O mito de criação dos camaiurás fala de um pássaro mágico que despejou as águas que formam o lago, que ficou encantado.
Toda a comunidade participa da pescaria. As crianças têm uma estratégia para ajudar os adultos: elas saltam nas águas do Iananpaú para atrair os peixes para dentro da rede.
A fartura da pesca, depois que o lago permaneceu um ano em descanso, foi estimada em 2014 em mais de 3 toneladas de peixes
No fim da pescaria, os peixes são defumados para serem servidos às aldeias visitantes durante o ritual do Kuarup. É esperada a visita de diversos povos que habitam o parque, como os calapalos, os cuicuros e os mehinakos. NG185 Xingu.
Jovens banham-se na lagoa Iananpau, onde uma bruma surge sobre as águas à medida que a luz clareia o dia.
Fotos: Ricardo Teles
Será que existe mesmo comida de criança? Enquanto muitas famílias optam por alimentar seus filhos com bife e batatas fritas simplesmente porque “é isso que as crianças comem“, uma mãe resolveu inverter a lógica e ofereceu à sua pequena filha comidas típicas de 195 países.
O experimento começou quando a menina Ava tinha apenas 7 meses e, ao todo, foram cozinhadas 650 receitas provenientes de cada país existente no globo terrestre. Tudo isso antes de que ela completasse o seu 5º aniversário.
Proveniente de Oklahoma, nos Estados Unidos, a mãe e cozinheira de mão cheia Sasha Martin sempre amou a gastronomia internacional e queria fazer com que o ato de cozinhar fosse mais divertido, mas o experimento também foi uma maneira encontrada por ela para permitir que sua pequena filha conhecesse e amasse o mundo em que vivemos, entendendo mais sobre a cultura de diversos países. Como não tinha dinheiro suficiente para uma volta ao mundo real, a família optou por uma deliciosa volta ao mundo gastronômica.
A aventura é compartilhada através do blog Global Table Adventure onde Sasha adverte que você não irá encontrar nenhuma receita exótica, como tarântulas fritas. A ideia da experiência foi cozinhar pratos com ingredientes que podem ser encontrados localmente em quase qualquer cidade grande e não causar um verdadeiro choque cultural. Por isso, a opção é por alimentos simples e corriqueiros, mas com um sabor único que pode ser apreciado por pessoas de diferentes culturas.
Dá uma olhada em algumas das receitas:
Kabeli Palau – Afeganistão
Rolinhos Primavera – Vitenã
Pão caseiro – França
Torre de arroz com coco – Malásia
Caviar – Rússia
Limonada de melancia – Gana
Milho grelhado com leite de coco – Camboja
Essa receita a pequena ajudou a fazer, mas não bebeu: Cerveja – Alemanha
Pimenta – Laos
Torta de ricota com massa de gengibre – Estônia
Sopa Bakso – Timor Leste
Nozes imersas em suco concentrado de uva – Georgia
Pão pita – Iraque
Sushi – Japão
Torta de Macadâmias – Ilhas Marshall
Sanduíche de ovo – Níger
Batatas rústicas recheadas com cordeiro – Líbia
Sorvete de olíbano – Omã
Bolo de Princesa – Suécia
Todas as fotos © Global Table Adventure
Quem nasce nas tribos Surma ou Mursi é um designer por natureza – e da natureza. Os moradores destas tribos, que se expandem pela Etiópia, Quênia e Sudão do Sul, parecem ter dominado a técnica de criar acessórios utilizando apenas elementos naturais, como folhas, flores e galhos.
As imagens das tribos foram capturadas pelo artista alemão Hans Silvester, que fez questão de documentar a criatividade demonstrada por estas pessoas na criação de seus acessórios. Para o trabalho, Hans acompanhou o cotidiano das tribos, buscando representar o máximo possível o espírito artístico apresentado por seus habitantes.
Tanto os Surma quanto os Mursi possuem traços culturais bastante similares. Por viverem em terras remotas e quase inexploradas, sempre tiveram pouco contato com outras culturas, preservando sua tradição. Infelizmente, a guerra civil na região tem se tornado cada dia mais violenta e os habitantes destas tribos agora carregam armas fornecidas pelos partidos Sudaneses para caçar ou se proteger de tribos rivais.
Apesar disso, as duas tribos ainda mostram uma maneira única de expressar seu senso artístico, usando seus corpos como tela e criando composições livremente com o que a mãe-natureza oferece e, quem sabe, ainda servirão de inspiração para a alta costura pelo mundo.
Confere só algumas das imagens captadas por Hans:
Todas as fotos © Hans Silvester
Quem aí quer dar um mergulho no universo artístico poderoso da atualidade? A 12ª edição da SP-Arte teve início na quinta-feira, 7 de abril, e agita o Pavilhão da Bienal em São Paulo e foi até o domingo, 10. Reunindo 140 galerias de arte do Brasil e do mundo, traz novidades contemporâneas e alguns clássicos modernos, além de incluir pela primeira vez um setor dedicado ao design.
Nosso giro por lá começou pelo térreo, onde estão obras contemporâneas bem interessantes e com aquele ar hypado que a gente ama. Para mencionar alguns exemplos deste parque de diversões dos amantes de arte, a galeria Choque Cultural apresenta obras inéditas de Daniel Melim, que segundo a galerista Mariana Martins – que exibe seus doces de acrílico no evento -, foram feitas especialmente para a feira.
O estande também conta com peças de Jaca, Matias Picón, Rafael Silveira, com destaque para as molduras incríveis que contornam suas pinturas; os neons de Alê Jordão; duas telas de Tec com o desenho que também ilustra uma das empenas cegas do Minhocão; e ainda a instalação “Praças (im)Possíveis”, do coletivo BijaRi, com a proposta de ser uma praça móvel a partir de bicicleta.
Vale a pena ver de perto também uma série de trabalhos bem diferentes feitos pela artista Iris Helena, representada pela galeria Portas Vilaseca. Sua técnica consiste em aplicar fotografias nas mais diversas plataformas, como numa série de post-its, formando um grande painel; ou em fragmentos erodidos de parede, cartelas de remédio e até mesmo papel higiênico.
Impressionante e delicadas, as obras têm fotos impressas a partir de um jato de tinta.
Quem não passa despercebida pela feira são as peças e letreiros em neon. A galeria Baró exibe a chamativa tela “Extraña devoción (strange devotion)”, do chileno Ivan Navarro. Produzida a partir de neon, madeira, tinta, timer, espelho, vidro espelhado e energia elétrica, é uma explosão de luzes coloridas, criando um túnel que dá vontade de mergulhar dentro.
Ainda dá para conferir de pertinho um famoso quadro com uma caveira tridimensional do britânico Damien Hirst, um dos artistas mais cobiçados do mundo. No estande da Other Criteria, são apresentadas obras lindas do artista, com foco em borboletas. Tem também uma tela dos brasileiros Osgemeos, representados pela galeria Fortes Vilaça, que em 2014 bombou após uma exposição fascinante da dupla em SP.
Observando uma estante de livros com plantas enraizadas entre eles, estava a artista Delba Marcolini. Como nós duas estávamos apaixonadas pelo trabalho, começamos a bater papo.
Descobri que sua paixão mesmo é pelo tear manual, arte que domina há 25 anos “É muito trabalhoso. E sempre eu faço do primeiro ao último nó do trabalho. Leva cerca de 2 meses cada peça“, disse. Depois de ganhar até prêmios internacionais, exibe suas obras têxteis pela primeira vez na SP-Arte.
Entre os estandes que achei mais interessantes (são muitos, socorro!) estão galeria Carbono, galeria Leme, Zipper Galeria, galeria Pilar, Casa Nova Arte e Cultura Contemporânea, galeria Inox e Referência Galeria de Arte. Na ala internacional tem várias coisas bacanas, mas destaco que vale a pena visitar a Stephen Friedman Gallery, El Museo, Arredondo/Arozarena e Neugerriemschneider.
Os amantes do design também encontram exemplos desta arte durante a 12ª edição do salão. Exemplo disso é a ala dedicada aos Irmãos Campana, que são ícones dentro do design brasileiro. No estande da Universidade Belas Artes estão peças bacanas de ex-alunos, como a poltrona Avante e o banquinho Escher do Estúdio Cipó, em exposição. Além disso, o Coletivo Amor de Madre, Mercado Moderno, e outros marcam presença.
Perca-se nas curvas projetadas por Oscar Niemeyer ao redor da Bienal e não vá embora sem dar uma conferida nos estandes das livrarias. Comprei livros de arte de Alex Vallauri e de Eduardo Srur por 100 dilmas muito bem pagas e com descontinho amigo. #ficadica. Acompanhe também a programação, que envolve talks gratuitos e performances.
“The soul will always do what it needs to do” – da britânica Tracy Emin via Galeria Carbono
Todas as fotos © Brunella Nunes