











Localizado na parte central do território brasileiro, o Cerrado funciona como uma ponte entre Amazônia,Pantanal, Mata Atlântica, Caatinga e Pampas. Compartilha animais e plantas com todos esses biomas, além de abrigar espécies endêmicas.
A vegetação rasteira, recortada por árvores esparsas, de casca grossa e tronco retorcido é a imagem mais retratada do lugar. Mas o bioma é muito mais do que isso. Segundo o Ministério do Meio Ambiente, o Cerrado ocupa cerca de 22% do território nacional, abriga as nascentes das três maiores bacias hidrográficas da América do Sul (Amazônica/Tocantins, São Francisco e Prata), e é reconhecido como a savana mais rica do mundo em termos de biodiversidade.
Porém, esse patrimônio está ameaçado pela agricultura e a pecuária, além da exploração de madeira para a produção de carvão. Estima-se que 20% das espécies nativas e endêmicas já não ocorram em áreas protegidas e que pelo menos 137 espécies de animais estão ameaçadas de extinção.
Depois da Mata Atlântica, o Cerrado é o bioma brasileiro que mais sofreu alterações com a ocupação humana. No entanto, é o habitat que possui a menor porcentagem de áreas sobre proteção integral. É preciso ampliar as medidas de proteção ambiental para garantir sustentabilidade ao bioma e garantir a preservação da savana brasileira.
O WWF-Brasil, através do Programa Cerrado-Pantanal, trabalha para promover a conservação da biodiversidade através da criação e da implementação de unidades de conservação, preservação de espécies, incentivo a atividades econômicas de baixo impacto ambiental. A ONG promove a campanha de conscientização Salve o Cerrado com o objetivo de conservar o bioma.Veja a baixo.
Lobo-guará (Chrysocyon brachyurus)
O lobo-guará é um animal muito bem adaptado ao Cerrado, mas também é encontrado no Pantanal e nos Pampas. Sua cor avermelhada confunde-se com a grama seca e o deixa muito bem camuflado, as longas pernas lhe permitem enxergar acima da vegetação alta e as orelhas são responsáveis pela identificação da direção do som de uma possível presa. É uma espécie vulnerável segundo o Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção
Galito (Alectrurus tricolor)
A cauda aberta em leque é usada pelo galito na época de reprodução. A ave, típica do Cerrado, é considerada vulnerável segundo a IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza, na sigla em inglês). O desmatamento é a principal ameaça enfrentada pela espécie.
Onça-parda (Puma concolor)
Suçuarana, leão da montanha, puma, cougar… A lista de nomes da onça-parda é longa. É encontrada das montanhas Rochosas, no Canadá, até o sul da Patagônia chilena, dos picos nevados dos Andes até os campos do Cerrado, das planícies do Pantanal até a Floresta Amazônica. Devido à sua distribuição extensa, o felino acabou recebendo vários nomes populares em línguas diferentes.
Pato-mergulhão (Mergus octosetaceus)
O pato-mergulhão é uma espécie criticamente ameaçada segundo a lista vermelha da IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza, na sigla em inglês). Encontrado em ecossistemas ambientalmente equilibrados do Cerrado, em especial aqueles em que há cursos d’água limpos e transparentes, a ave sofre com a poluição dos rios, a expansão da agricultura e a construção de hidrelétricas.
Tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla)
O tamanduá-bandeira, assim como todos os tamanduás, é capaz de se levantar e assumir uma postura bípede. Essa atitude o faz parecer maior e pode intimidar seu agressor. Caso a ameaça persista, ele abre os braços, mostra suas garras afiadas e desfere um abraço mortal. Apesar de ser encontrado na Amazônia,Cerrado, Mata Atlântica e Pantanal, o desmatamento, o atropelamento nas estradas, a competição com animais domésticos e incêndios colocam a espécie como vulnerável na lista vermelha de animais ameaçados da IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza, na sigla em inglês).
Soldadinho (Antilophia galeata)
Também conhecido como tangará-rei, tangará de chifre e dançarino-de-crista-vermelha, o soldadinho pertence à família dos dançarinos (Pipridae), aves que se alimentam basicamente de frutos e possuem uma corte muito elaborada. Os machos exibem cores vistosas enquanto as fêmeas possuem cores discretas.
Papa-formiga-vermelho (Formicivora rufa)
O papa-formiga-vermelho pode ser encontrado no Cerrado e no Pantanal, onde procura por insetos, aranhas e outros artrópodes. O sexo dos animais pode ser identificado pela cor: a parte ventral é branca riscada de preto nas fêmeas. No macho, essa área é toda preta.
Boca-de-sapo (Bothrops mattogrossensis)
Temida no Cerrado e no Pantanal, a boca-de-sapo é uma jararaca que se alimenta de insetos e pequenos vertebrados. A cobra possui um papel importante para a ecologia, pois ajuda a controlar a população de roedores.
Seriema (Cariama cristata)
A seriema parece que está usando maquiagem, pronta para sair para paquerar. Possui bico vermelho, anel azulado nos olhos e uma crista que se parece com cílios bem longos. Apesar da descrição parecer meio brega, é uma ave muito bonita. Endêmica da América do Sul, é muito desejada por observadores de aves estrangeiros que visitam o Cerrado e o Pantanal.
Tamanduá-mirim (Tamandua tetradactyla)
O tamanduá-mirim procura por formigas e cupins nos campos do Cerrado. Como consegue escalar árvores, alcança ninhos que o tamanduá-bandeira não tem acesso. Com isso, evita competição por alimento.
João-bobo (Nystalus chacuru)
É mais frequente encontrar o joão-bobo no Cerrado, Pantanal ou Caatinga, mas também habita a Amazônia. Ele foi batizado devido a um comportamento: quando há um predador por perto a ave fica imóvel e conta com sua camuflagem para escapar do perigo. Apesar de ser uma boa técnica – é mais fácil ver um bicho pulando do que um imóvel – as pessoas o chamam de bobo por ficar parado quando elas se aproximam.
Arara-canindé (Ara ararauna)
A arara-canindé (Ara ararauna) vive em pares ou grupos de três indivíduos, mas também pode ser observada em bandos de até 30 aves no Cerrado. Após escolherem um parceiro, permanecem unidos para o resto da vida e se dividem nos cuidados com os filhotes. Também é comum na Amazônia e no Pantanal.
Ema (Rhea americana)
A ema possui um tipo de reprodução pouco usual para uma ave. O macho se reproduz com várias fêmeas. Elas colocam todos os ovos no mesmo ninho e vão embora. O pai se encarrega da choca e cuida dos filhotes. O que não é tarefa fácil, já que até 40 filhotes podem nascer de uma vez só. Além do Cerrado também é encontrada no Pantanal e na Caatinga.
Carcará (Caracara plancus)
Ao contrário do que diz a música de João do Vale: “Pega, mata e come“, o carcará prefere se alimentar de carniça. Mas também caça pequenos insetos e vertebrados no Cerrado e nos demais biomas brasileiros.
Gavião-carijó (Buteo magnirostris)
O gavião-carijó é encontrado em todo o Brasil. Possui faixas claras e escuras em seu peito que justifica seu nome em português. Em inglês é chamado deroadside hawk (gavião de beira de estrada), pois prefere áreas abertas onde as presas são avistadas mais facilmente. Assim pousa em um galho ou poste ao lado da estrada e espera uma refeição passar. Alimenta-se de insetos e pequenos vertebrados.
Veado-catingueiro (Mazama gouazoubira)
Animal solitário que vive em áreas fechadas, o veado-catingueiro sai ocasionalmente para procurar alimento (folhas, frutos) em campo aberto. São territoriais e demarcam suas fronteiras com urina, fezes e com secreções das glândulas dos olhos.
Tatu-canastra (Priodontes maximus)
Podendo chegar a 50 quilos e medir 1,2 metro de comprimento, o tatu-canastra é o maior membro de sua família (Dasypodidae). Possui garras enormes que usa para cavar buracos em busca de formigas, cupins. A espécie é visada por caçadores devido ao seu grande porte. O desmatamento é outra ameaça que coloca o mamífero na categoria vulnerável na lista vermelha de animais ameaçados da IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza, na sigla em inglês).
Coruja-buraqueira (Athene cunicularia)
A coruja-buraqueira recebeu seu nome porque faz seu ninho em buracos no chão. Pode escavá-lo, mas normalmente entra em cavidades feitas por outros animais. Diferente da maioria das corujas possui hábitos diurnos. É comum em lugares que oferecem campos abertos, como o Cerrado, Pantanal e Caatinga.
Pica-pau-do-campo (Colaptes campestris)
Nos campos abertos do Cerrado pode-se observar o pica-pau-do-campo pulando pelo chão em busca de insetos, principalmente formigas e cupins. Também é encontrado no Pantanal, Caatinga, Pampas e áreas antrópicas.
Teiú (Tupinambis merianae)
O teiú é encontrado em todos os biomas do Brasil. Pode chegar a 1,2 metro de comprimento, o que faz dele o maior lagarto da América do Sul. Possui uma alimentação variada que inclui invertebrados, frutas, ovos e pequenos vertebrados. Fonte: vejaaqui
Certas profissões oferecem remuneração e reconhecimento inversamente proporcionais à importância essencial que possuem para o bem estar social. A de lixeiro certamente é uma delas. Trabalhando em condições normalmente insalubres, correndo riscos e ganhando pouco, são profissionais que merecem aplausos por onde passam.
Um lixeiro chamado Delvar, da cidade de Bloomington, no estado do Illinois, nos EUA, no entanto, possui uma fiel fã mirim, chamada Brooklyn Andracke, que espera ansiosa por seu ídolo e amigo toda quinta-feira.
Recentemente foi o aniversário de três anos de Brooklyn, e ela guardou um bolinho para entregar para Delvar. A mãe de Brooklyn explicou a Delvar que seu bom trabalho, sua simpatia e alegria fazem a alegria de sua pequena.
Comovido com aquele sincero carinho infantil, Delvar preparou uma surpresa para a semana seguinte.
Como de costume, Brooklyn estava esperando por seu amigo, que parou seu caminhão e desceu com uma porção de presentes para sua amiguinha. Brooklyn recebeu Delvar com um cartaz de agradecimento.
O carinho dos dois é de fato comovente, e a mãe de Brooklyn diz que, por isso, quinta-feira é o melhor dia da semana para Brooklyn. A bela amizade prova que basta um pouco de carinho, afeto e coração pra fazer do mundo um lugar um pouco melhor instantaneamente. Além disso, Brooklyn está de parabéns por seu senso crítico tão apurado e precoce: realmente, um bom profissional, simpático e atencioso, merece de fato que sejamos seu fã.
Imagens: divulgação
Os abrigos estão cheios de animais com problemas de saúde que nunca são adotados. Isso acontece porque muita gente ainda acredita que cuidar destes animais é sinônimo de muito trabalho. Tudo bem, eles até podem exigir um pouquinho mais de atenção do que os animais saudáveis, mas o carinho é sempre muito bem recompensado, como no caso de Tom, um gatinho paraplégico e que usa fraldas, mas vive uma vida muito feliz ao lado de sua mamãe-humana.
O animal foi resgatado em 2014 pela ONG Amigos de São Francisco após ser encontrado com ferimentos graves e sem poder andar. Ele havia sido atacado por um cachorro e recebeu todo o tratamento necessário na ONG, mas, mesmo passando por algumas cirurgias, nunca recuperou os movimentos das patas traseiras. Porém, quando a fonoaudióloga Mônica Pereira viu a foto do bichano no site da instituição, soube que aquele gatinho tinha tudo para ser parte da família.
Depois da adoção, mônica foi instruída por um veterinário sobre como cuidar do animal, que precisava usar fraldas de bebê tamanho P. Como Tom sempre foi muito brincalhão, costumava arrancar as fraldas com os dentes. Foi aí que ela teve a ideia de usar uma bermuda para recém-nascidos no gatinho, permitindo que ele ficasse mais cômodo para brincar.
E sim, ele adora brincar! Mesmo sem o movimento das patas traseiras, ele é capaz de subir no sofá e na cama e vive uma vida normal, como a de qualquer gatinho, com apenas uma única diferença: Tom já tem uma conta no Instagram onde suas aventuras são acompanhadas por mais de 2,7 mil seguidores.
Acompanha só algumas das fotos do bichano:
Todas as fotos © Tom.ogatodebermuda/Instagram
O ano já está quase na metade e você ainda não fez aquela viagem que vem há tempos adiando? É, não adianta dizer que o problema é o orçamento apertado, porque tem lugares para onde você pode ir gastando muito pouco, como esses que listamos aqui.
Não interessa qual a sua escolha: conhecer a Colômbia ou ir até a praia de Cabo Polônio, no Uruguai. Você vai ver como viajar com pouco dinheiro pode ser mais fácil do que parece – e estes 5 destinos podem ser visitados por menos de R$ 990.
Dá uma olhada:
Um dos destinos mais econômicos para se conhecer no Caribe, a ilha de San Andrés vai surpreender os visitantes com suas belezas naturais. Para conhecer mais sobre a cultura local, uma boa dica é passar na Casa Museu da Ilha, criada pelos habitantes locais para difundir seus costumes.
Foto © Rockfan/Flickr
Localizada na região andina do Peru, no Vale Sagrado dos Incas, Cusco é um prato cheio para viajantes que buscam aprender mais sobre a história e cultura do país. Além disso, a cidade conta com uma ótima estrutura para os viajantes, incluindo diversas opções de hotéis e restaurantes, com preços compatíveis com qualquer orçamento.
Foto: Crux/Wikimedia Commons
Córdoba é considerada a segunda cidade mais importante da Argentina, tendo uma população de cerca de 1,3 milhão de habitantes. Diferentemente de Buenos Aires, a cidade fica localizada em uma serra, o que permite que o viajante desfrute de ótimas paisagens enquanto estiver por lá.
Foto via
A Bolívia é um dos países mais baratos do mundo para viajar e Cochabamba é a terceira maior cidade do país. Por lá, os turistas poderão conhecer a incrível estátua do Cristo da Concórdia, com seus 57 metros de altura.
Foto: Alfonso F. del Granado Rivero/Wikimedia Commons
Se você gosta de praia e animais fofos, é bom preparar o coração para ver os lobos-marinhos em Cabo Polônio. Uma viagem barata e cheia de encantos espera por você neste vilarejo litorâneo do Uruguai. Porém, espere um pouco de isolamento: a praia não possui luz elétrica e o acesso dos viajantes até ela é feito através de carros 4×4.
Foto: Georgez/Wikimedia Commons