Aqueles que têm um grande autocontrole, ou que estão totalmente absortos no trabalho, falam pouco. Palavra e ação juntas não andam bem. Repare na natureza: trabalha continuamente, mas em silêncio.
Mahatma Gandhi
Aqueles que têm um grande autocontrole, ou que estão totalmente absortos no trabalho, falam pouco. Palavra e ação juntas não andam bem. Repare na natureza: trabalha continuamente, mas em silêncio.
Mahatma Gandhi
Recentemente, uma impressionante fotografia mostrando um navio superlotado zarpando de um porto ainda mais abarrotado de gente circulou pela internet como sendo um registro de europeus deixando o continente durante a segunda guerra mundial. A história por trás da foto não era verdadeira, mas a foto é real – assim como a dor por trás da verdadeira história.
A imagem mostra, na realidade, o drama dos refugiados Albaneses que, em 1991, deixaram um país em caos político e econômico, a fim de reconstruírem suas vidas na Itália.
Mais de 20 mil pessoas subiram ao navio La Vlora e, quando este deixou o porto, outras tantas mergulharam ao mar, nadaram na direção da embarcação, e subiram a bordo por escadas – alguns deles, por absoluta falta de espaço, tiveram de fazer a viagem quase toda pendurados em escadas e cordas do lado de fora do barco.
Durante a viagem era difícil até respirar. Sem comida nem água, e com guardas armados fazendo a segurança, as 36 horas até a Itália pareceram durar uma vida inteira. Ao chegarem, o desembarque foi tão caótico que a multidão vinda da Albânia foi toda levada até um estádio. Lá, correria, confusão, violência e até tiros, na luta pela comida oferecida, não deixaram ao governo italiano outra opção que não manda-los todos de volta.
Hoje professor no Canadá, Adrian Kokhti, então com pouco mais de 20 anos, era um dos imigrantes no La Vlora revê a foto e pensa nos imigrantes sírios, que vivem drama similar hoje. Para eles, segundo o próprio Kokhti, a situação é ainda pior. “Nós deixamos nosso país por um futuro melhor. Eles migraram para continuarem vivos”, ele diz, torcendo para que os governos europeus não deem as costas aos refugiados.
Se a história primeiramente contada não era verdadeira, a dura história real mostra a dureza da luta pela sobrevivência e melhores condições de vida dos refugiados mundo à fora. De qualquer forma, mesmo não sendo europeus fugindo da segunda guerra, vale lembrar que quem primeiro invadiu e saqueou outros países, dando início em muitos casos aos processos destruidores que hoje levam imigrantes a terem de deixar seus países natais, foram os próprios europeus. Assim, empatia com os refugiados na Europa é necessariamente uma questão de auto crítica e caráter.
© fotos: divulgação
Esta é uma das criações evolucionárias mais bizarras: um tubarão com a cabeça com um formato parecido com um martelo. Pesquisadores se perguntavam o porquê do formato estranho, mas um novo estudo sugere que o tubarão-martelo possa ter evoluído com a sua estranha cabeça para aumentar a sua visão, além de melhorar a sua habilidade como caçador.
Em 1942, o pesquisador de tubarões Gordon Walls sugeriu que a posição dos olhos do tubarão fazia com que ele não tivesse uma visão binocular – em que os dois olhos funcionam juntamente. Ainda assim, outros pesquisadores afirmavam o exato oposto, dizendo que o animal teria uma visão extraordinária.
Agora, o tubarão-martelo recebeu um exame minucioso dos olhos, e os pesquisadores da Universidade da Flórida, nos Estados Unidos, estabeleceram que os tubarões com as cabeças mais largas têm uma melhor visão binocular, melhor para localizar presas que se movem rapidamente. A pesquisa também mostrou que estes tubarões, assim como alguns outros, têm uma visão de 360 graus, que permite que eles enxerguem presas acima e abaixo deles.
Michelle McComb e outros pesquisadores da Universidade analisaram a visão de três espécies de tubarão-martelo, além de outras duas espécies de tubarões. Os pesquisadores implantaram eletrodos nos olhos dos tubarões, que permitiram que eles observassem o campo de visão de cada espécie. “Para nossa surpresa, descobrimos que a sobreposição da visão binocular era melhor conforme a cabeça ficava maior”, afirma McComb.
A sobreposição ajuda o tubarão-martelo a perceber melhor a profundidade enquanto caçam, explica Demian Chapman, do Instituto de Conservação do Oceano da Universidade de Nova York, nos Estados Unidos. “Já vi tubarões-martelo caçando arraias, que são muito rápidas e ágeis, então se o tubarão quer caçar uma, tem que manter os olhos no animal”, diz. [New Scientist]
Imagens: divulgação
Se viver é uma arte, tudo à nossa volta é uma tela. E a artista francesa Sandrine Boulet manda muito bem transformando cenas do cotidiano em imagens mais divertidas para dar um pouco mais de graça ao dia a dia.
“Quando crianças, passamos horas deitados na grama e vendo coisas incríveis no céu. Bom, eu decidi que nunca pararia”. É assim que Sandrine define seu trabalho, tendo a imaginação como gatilho para transformar objetos inanimados em personagens divertidos.
A artista conta ainda que gosta de sentar num banco nem que seja por dois minutos para observar os arredores e torná-los diferentes, poéticos e alegres. E deixa um conselho: “Pare de correr e veja além dos seus próprios pés. Reserve tempo para contemplar seu ambiente diário. Redescubra. Espere. Tente ver, e não só olhar”.
Confira os resultados de sua visão especial:
Fotos via Sandrine Boulet
Não tem idade pra morrer de amores pelos animais, não é? Prova disso é o bebê Finn Bonnice, de apenas 10 semanas de vida, que adora passar o tempo junto dos quatro coelhos de estimação de sua mãe, Lindsey. E ela faz questão de registrar a amizade em fotos adoráveis.
No ano passado, a conta de Lindsey, que é fotógrafa, no Instagram, já havia bombado graças aos retratos de sua filha Libby com a porquinha Pearl. Agora é a vez de Finn fazer os seguidores babarem com tanta fofura.
Assim como Libby, o bebê foi adotado, logo aos dois dias de vida. Não demorou muito para que ele e os coelhos Lucy, Opal, Leo, e Tulip virassem ótimos companheiros. Segundo Lindsey, o filho se diverte observando os animais pulando pela casa, e eles adoram colar no bebê enquanto ele dorme, além de o acompanharem em suas aventuras pelo lar.
A mãe conta ainda que os irmãos mais velhos de Finn, Noah e Libby, também o receberam com muito amor. A garota adora cantar e contar histórias para ele e o menino está sempre disposto a ajudar a tomar conta do bebê. Que família ❤
Todas as fotos © Lindsey Bonnice
De dia uma escada, de noite outra. Um projeto coletivo uniu amigos e vizinhos para cobrir os 163 degraus de uma escada com mosaicos coloridos e um desenho lindo. E o mais impressionante é quando fica escuro: hora desta passagem ficar ainda mais iluminada e convidativa. O resultado é tão inspirador que dá até coragem de passar por aí de madruga – e subir todos esses degraus!
Os cacos brilhantes são feitos de espelho e refletem a luz da lua, por isso toda a luminosidade – que também acontece de dia com o sol, mas é ainda mais surpreendente ao cair da noite.Entre os ladrilhos estão pequenas borboletas, peixes e pássaros feitos pelos próprios moradores da região.
O projeto chamado de Tiled Steps levou mais de um ano para ser completado e incluiu mais de 300 pessoas. Um exemplo lindo de que uma comunidade unidade pode transformar sua cidade trabalhando junta.
Fotos: via Bored Panda