Crescida no Congo, a fotógrafa Patricia Willocq relembra o quão fascinante foi a sua infância lá e nos trouxe parte destas sensações de amor e compaixão a partir do ensaio abaixo – um retrato sobre tolerância e humanidade entre negros e pessoas com albinismo.
O projeto chamado de Black Ebony tem como principal objetivo promover o entendimento e a tolerância entre grupos minoritários da nossa sociedade. Como consequência de sua condição, muitos que têm albinismo vivem em comunidades isoladas na África, particularmente quando seus parentes têm pele negra.
O albinismo é uma condição genética rara que afeta apenas uma em cada 20 mil pessoas na Europa e na América do Norte. Ao contrário do que muitos pensam, ele não é discriminado por etnia ou gênero – afeta o mundo inteiro.
“Ser uma pessoa com albinismo em muitas partes da África não é o melhor presente que a vida pode te dar. Mas no Congo essa situação é muito diferente de outros lugares como a Tanzânia, por exemplo, onde essas pessoas são discriminadas”, conta Patricia para o Feature Shoot.
É importante lembrar que na Tanzânia as coisas vão além da intolerância: corpos são encontrados mutilados com frequência, pois alguns acreditam que “dá sorte”. Ignorância ainda é o principal problema, de acordo com Patricia.
Bom, voltando para as fotos, vale a pena conferir um grande passo dado por este trabalho na divulgação do amor e da união. Algumas das fotos também foram selecionadas pela UNICEF para tratar de propostas humanísticas, que ainda concedeu a Patricia o prêmio de foto do ano, em 2013. Vem ver:
Todas as fotos © Patricia Willocq
Morri de amores. SENHOR ❤
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São muitos detalhes que só a África pode nos mostrar em todoas nessas fotos. 😀 😀
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