Designer espanhol projeta cadeira portátil para nômades

Se algo estava faltando na vida dos nômades digitais mais entusiastas, era, sem dúvida, uma cadeira para chamar de sua. Ok, brincadeiras à parte, às vezes pode ser bastante útil ter uma cadeira portátil para usar na estrada, principalmente para aqueles que optam por dormir em campings ou veículos durante suas viagens.

Diferentemente das cadeiras normais, a Nomadic Chair (“Cadeira Nômade”, em tradução livre) é feita sem utilizar colas, pregos ou parafusos. O móvel pode ser montado e desmontado facilmente quando não estiver sendo usado. Para transportar a cadeira é fácil: ela se transforma em uma espécie de mochila, permitindo ainda mais mobilidade a quem optar pelo assento portátil.

A criação é do designer espanhol Jorge Penadés e a ideia, por enquanto, não passa de um protótipo, que faz parte de sua coleção inspirada em móveis nômades: “Vivemos em uma era onde tudo é temporário. Nossos pertences, nossa casa ou até mesmo a cidade em que vivemos não são permanentes“, explica ele sobre o projeto. Afinal, se nada é permanente, por que nossos móveis precisariam ser fixos?

Dá só uma olhada no funcionamento:

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Todas as fotos © Jorge Penadés

As colagens deste artista relembram de maneira impactante as desigualdades e injustiças do mundo

É no mundo ocidental que uma grande parcela da população se concentra, divertindo-se com reality shows, personagens superficiais e narcisistas. Ou seja, é fácil perder a noção de quão cruel e brutal é a realidade do mundo que assola o cotidiano de tantos milhões de outras pessoas. Para lembrar disso, um artista coloca realidades cara a cara. Vem que você precisa ver isso:

Sabemos que pode ser angustiante ter consciência de quanta injustiça ainda há no mundo. Mas ainda assim é saudável se sensibilizar com o outro e ter consciência de quão privilegiado nós às vezes somos – e de como podemos inverter essa triste realidade.

O artista britânico Joe Webb colocou essas e outras reflexões sobre o caos do planeta em prática a partir de colagens que nos dão uma aula de humanidade. Vale a pena ver:

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Este piloto apaixonado por fotografia capta as imagens mais impressionantes do céu e de tempestades

Provavelmente, não há ninguém que veja o céu com tanta frequência quanto um piloto de avião. Esses profissionais costumam ver imagens lá de cima que talvez nós nunca veríamos. Isso, é claro, se um destes pilotos não fosse também um ótimo fotógrafo nas horas vagas.

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Mas, para nossa sorte,  Christiaan van Heijst aproveita o tempo em que está pilotando um boing 747 para capturar algumas imagens impressionantes do céu. Suas fotografias são clicadas com uma Nikon D800 e compartilhadas através de seu site e de suas redes sociais, onde também costuma relatar eventos relacionados com a sua carreira na aviação.

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Para acompanhar os cliques feitos por ele, você pode seguir o piloto no Facebook ou no Instagram, onde ele já acumula mais de 20 mil seguidores.

Espia só algumas das fotografias fantásticas do cara:

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Todas as fotos ©  Christiaan Van Heijst

Fotógrafos de todo o mundo retratam seus seres mais queridos para projeto

É comum que grandes fotógrafos afirmem amarem todos a que registram com suas câmeras – mesmo que nunca os tenha visto antes, e principalmente mesmo que somente durante a feitura das fotos. Foi a partir dessa premissa que a fotógrafa Lindley Warren reuniu outros fotógrafos do mundo inteiro para registrarem em uma revista aqueles (ou aquilo) que amam. A revista foi devidamente batizada de The Ones We Love (Aqueles que amamos).

O único pré-requisito para participar da revista foi que as imagens “explorassem a conexão e interação humana”, mostrando pessoas, lugares ou coisas. Os “amados” nas fotos podem ser concretos e claros – como a irmã ou a mãe do fotógrafo – ou alusivos e simbólicos, como os transeuntes da cidade onde o fotógrafo cresceu. Cheias de melancolia e sentimentalidade, as imagens revelam o amor em suas mais diversas formas, sempre emocionante e valioso.

© Mo Costello

© Mo Costello

© Berber Theunissen

© Berber Theunissen

© Brendan George Ko

© Brendan George Ko

© Ke Peng

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© Nich Hance McElroy

© Nich Hance McElroy

© Sarker Protick

© Sarker Protick

© Natalie Krick

© Natalie Krick

© Julia Krüger

© Julia Krüger

© Mo Costello

© Mo Costello

© Hemya Moran

© Hemya Moran

Casal de veterinários embarca em jornada para salvar chimpanzés infectados abandonados por laboratório

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Durante 31 anos um laboratório e banco de sangue americano chamado NYBC realizou um experimento a céu aberto com dezenas de chimpanzés, inoculando alguns vírus nos animais, a fim de desenvolver vacinas. Para além do debate sobre a necessidade ou não de se realizarem tais experimentos com animais, o NYBC, quando encerrou as atividades, garantiu que se responsabilizaria pelos custos para o bem estar dos pobres bichos, localizados em uma ilha na Libéria, oeste da África. Com o passar do tempo e o aumento dos custos (cerca de 20 mil dólares mensais), o laboratório em março de 2015 cancelou a manutenção – e pior: no momento em que o país está atravessando um surto de ebola.

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Um casal de especialistas em grandes primatas resolveu então se sobrepor às questões diplomáticas e éticas que burocratizavam o dilema. Jenny e Jim Desmond embarcaram para Libéria com o apoio da The Humane Society, para oferecer a devida assistência aos primatas. Uma das maiores dificuldade é o fato de não poderem reintroduzir os animais à vida silvestre, por não saberem quais estão infectados com doenças.

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Hoje vivem atualmente 63 animais na ilha – estima-se que 30 chimpanzés adultos tenham morrido. O casal examina e medica os animais, além de oferecer hormônios para que não se reproduzam, pois um surto de natalidade pode piorar suas condições e espalhar ainda mais as doenças. Os primatas já melhoraram suas dietas e saúde desde a chegada do casal, que trabalha junto com ex-funcionários do laboratório americano.

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Os dois especialistas garantem que não só o laboratório deveria manter a qualidade de vida dos animais, como sabia que chimpanzés possuem vida longa, passando dos 60 anos. Se os experimentos com animais são ou não necessários ou substituíveis, esse é um debate fundamental. O que não tem discussão é o absurdo da crueldade humana – para essa, muitas vezes, não há vacina que salve.

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© fotos: Jenny Desmond/Jim Desmond/Getty Images