

















A americana Marimar Quiroa nasceu com uma má-formação chamada de linfangioma. Por conta disso ela possui grandes cistos no rosto e pescoço que alteram sua aparência. No entanto, a rara condição da jovem de 21 anos residente da Califórnia não é maior do que ela. Tanto que ela se tornou conhecida e admirada justamente em uma atividade dominada por meninas perfeitas e padronizadas: Marimar cria vídeos-tutoriais de maquiagem e faz o maior sucesso.
Em sua infância Marimar se submeteu a várias cirurgias para diminuir o tamanho dos tumores que eram ainda maiores e por toda sua vida utiliza tubos no pescoço para se alimentar e respirar. Marimar também não consegue se comunicar utilizando comunicação verbal, mas utilizando a linguagem dos sinais ela publica vídeos em seu canal no Youtube (são 170 mil assinantes) e dá dicas de beleza habilidosas.
Diante de tantos problemas que poderiam desmotivar qualquer pessoa, Marimar segue firme e forte.
“Quando eu era pequena, eu falava comigo mesma em frente ao espelho. Eu falava a mim mesma que eu era bonita. Eu encorajava a mim mesma e listava coisas positivas sobre mim. Foi assim que adquiri confiança através dos anos. Foi assim que eu passei a me aceitar como sou“, contou em entrevista a Barcroft TV.
“As pessoas dizem que eu sou bonita e que amam a minha maquiagem. Mas já encontrei pessoas negativas, tanto no YouTube quanto no meu cotidiano. (…) Quando vejo que estão me encarando, digo para que parem ou apenas as ignoro. Mas se elas estão olhando para mim, eu as encaro de volta. E me recuso a virar até elas pararem de fazer isso“, relatou.
Estudando pedagogia, Marimar pretende se formar para ajudar crianças com deficiência auditiva.
Veja alguns de seus vídeos:
Todas as imagens: Reprodução YouTube
Uma incrível animação criada para o Wildlife Conservation Film Festival, festival que visa alertar o público em geral sobre a importância da conservação da biodiversidade, tem dado o que falar.
Batizada de Dream (Sonho), o filme foi produzido pelo estúdio brasileiro Zombie, com criação da DDB NY, e levou 5 meses para ficar pronto, além de envolver 40 profissionais em torno do projeto.
Ao longo dos 3 minutos, animais selvagens cantam a música I Dreamed a Dream, do musical Os Miseráveis, enquanto assistem diversos seres humanos acabando com a vida selvagem, em alguns casos até mesmo indiretamente, quando degradam o meio ambiente que, consequentemente, destrói o habitat dos animais.
Os artistas Natalie Bergman, Ryan Merchant, Keenan O’Meara e Tal Fisher Altman emprestam suas vozes aos animais, e a música emocionante cai como uma luva, parecendo ter sido escrita para a animação.
Confira:
Todas as imagens © Reprodução Youtube
Saiga (Saiga tatarica) é uma espécie de antílope em perigo crítico que originalmente habitava uma vasta área da zona de estepes da Eurásia, do sopé das montanhas dos Cárpatos, além de regiões do Cáucaso, da Dzungaria e da Mongólia. Eles também viveram na região da Beríngia, entre a Ásia e a América do Norte, durante o Pleistoceno.
A característica que mais se faz notar na saiga é o seu nariz flexível parecido com o do elefante que serve para aquecer o ar no inverno e impedir a inalação de poeiras e areias. A saiga mede de 0,6 a 0,8 metros até ao ombro e pesa entre 36 e 63 kg. Vivem de 6 a 10 anos. Os machos são maiores do que as fêmeas e só eles apresentam chifres. Geralmente um macho possui um harém de 5 a 50 fêmeas.
Durante o último período glacial, a presença da espécie saiga abrangia os territórios das Ilhas Britânicas, da Ásia Central, do Estreito de Bering, no Alasca, e de Yukon e dos Territórios do Noroeste, no Canadá. Na era clássica eles aparentemente eram considerados um animal característico da região da Cítia, a julgar pela descrição do historiador Estrabão de um animal chamado “Kolos” e que tinha o tamanho que variava “entre o de um veado e de um bode” e que ele acreditava que bebia pelo nariz. No início do século XVIII, o saiga ainda estava distribuído nas margens do Mar Negro, no sopé das montanhas dos Cárpatos, no extremo norte do Cáucaso, na Dzungaria e na Mongólia.
Depois de um rápido declínio na década de 1920, em que eles foram quase completamente exterminados, os saigas conseguiram se recuperar. Em 1950, dois milhões deles ainda eram encontrados nas estepes da União Soviética. Sua população diminuiu drasticamente após o colapso da URSS devido à caça descontrolada e à procura de chifres para uso na medicina chinesa. Alguns grupos de conservação, como o World Wildlife Fund, chegaram inclusive a incentivar a caça desta espécie, visto que seu chifre era visto como uma alternativa para o do rinoceronte.
Atualmente, a população do animal têm diminuído enormemente novamente – cerca de 95% em 15 anos – e o saiga é classificado como uma espécie em perigo crítico pela IUCN. Um número total estimado de 50 mil saigas sobrevivem hoje em Kalmykia, em três regiões do Cazaquistão e em duas áreas isoladas da Mongólia. Outra pequena população vive em uma região da Rússia e continua sob ameaça extrema.
O chifre do antílope saiga é usado na medicina tradicional chinesa e pode valer cerca de 150 dólares. A demanda pelos chifres tem dizimado a população do animal na China, onde o antílope saiga é uma das espécies protegidas, sendo sua caça e contrabando ilegais.
Sob os auspícios da Convenção sobre Espécies Migratórias de Animais Silvestres (CMS), também conhecida como a Convenção de Bona, o “Memorando de Entendimento (MoU) Referente à Conservação, Restauração e Uso Sustentável do Antílope Saiga” foi concluído e entrou em vigor 24 de setembro de 2006. O declínio do saiga é um dos mais rápidos colapsos populacionais de grandes mamíferos recentemente observado, sendo que o “Memorando de Entendimento” visa reduzir os níveis de exploração atuais e restaurar a população desses animais nômades que vivem nas estepes da Ásia Central.
Em junho de 2014, funcionários de alfândega chineses que trabalhavam na fronteira com o Cazaquistão descobriram 66 caixas contendo 2 351 chifres de antílope saiga, carga estimada em 11 milhões de dólares. A esse preço, cada chifre custaria mais de 4 600 dólares.
Em maio 2015 um grande número de saigas começaram a morrer de uma doença misteriosa suspeita de ser a pasteurelose. A mortalidade do rebanho é de 100% depois de infectado, sendo que estima-se que 40% da população total da espécie já esteja morta. Mais de 120 mil carcaças haviam sido encontradas no fim de maio, enquanto que a população total estimada era de apenas 250 mil indivíduos no mundo todo. Em novembro de 2015 estimava-se que mais de 70% dos indivíduos da espécie morreram e as causas não haviam sido descobertas.
Google: Imagens
Ao longo das décadas, Diego gerou mais de 800 descendentes e efetivamente salvou sua espécie da extinção. Por seus esforços, ele rápida e obviamente se tornou uma celebridade internet.
Hoje, mais de 2 mil tartarugas vivem na ilha e Diego é o pai de 40% delas. Especialistas esperam que 5 mil tartarugas viviam na ilha em algum ponto. Infelizmente, três espécies de tartarugas gigantes de Galápagos já foram extintas – a última delas desapareceu apenas quatro anos atrás. Mas, graças a Diego, a Chelonoidis hoodensis pode não ter esse mesmo destino trágico. [Gizmodo]
Entre 1982 e 1983, o novaiorquino Ken Stein trabalhou como repórter para um jornal da comunidade do Bronx. Com apenas 17 anos de idade, ele percorreu as ruas da região nessa década para documentar o mundo a sua volta, num espírito livre do medo. Recentemente o fotógrafo digitalizou tais imagens, permitindo-nos vislumbrar o pulso da cidade daquela época.
A falta de presença da polícia, combinada `a criminalidade desenfreada do metrô naqueles anos, deram a Stein um espírito aventureiro para retratar e ir além dos riscos. Suas imagens representam uma cápsula do tempo, nos permitindo refletir sobre aquele Bronx. Veja aqui:
Veja mais trabalhos do fotógrafo no Flickr
Todas as fotos © Ken Stein
Quando você vê imagens incríveis espalhadas pela internet, dificilmente imaginaria que algumas delas podem ter sido criadas utilizando apenas uma câmera de iPhone e alguns aplicativos de edição de imagens. Mas, por mais que seja difícil de acreditar, é assim que surgiram as fotos que a californiana Ali Jardine publica em seu blog e redes sociais.
A fotógrafa registra imagens de seus filhos Gabe e Pippin e as edita para que ganhem um tom onírico. “Eu gosto de contar uma história que lembre contos de fadas, com luz e escuridão presentes nela“, conta Ali, que compartilha as imagens com seus mais de 500 mil seguidores no Instagram.
Vem sonhar junto:
Todas as fotos © Ali Jardine