












Maria Teresa Cobar vivia há 1 ano no asilo Aventura Plaza, nos Estados Unidos, quando conheceu Carlos Victor Suarez. Ela com 80 anos e ele com 95, se apaixonaram à primeira vista.
“Quando eu a vi, meu coração se encheu de alegria”, contou ao jornal Miami Herald.
Daí em diante, a história dos dois seguiu como a de qualquer casal, de qualquer idade. Eles passaram a se encontrar todos os dias e o sentimento que sentiam um pelo outro só aumentou. Oito meses depois se casaram no salão principal do asilo e, para Maria, este foi seu primeiro e único casamento.
“Maria nunca se casou, e quando me lembrei do meu casamento, isso me motivou a fazer tudo especial para eles. Eu queria que ela tivesse a experiência de se casar com a sua alma gêmea”, contou Allison Almirola, coordenadora de atividades do Adventure Plaza.
Maria se mudou da Guatemala para os Estados Unidos na companhia da filha, Ana Cobar. Na época a mãe solteira precisou quebrar muitas barreiras para sustentar a filha e por conta disso, Ana se diz uma das pessoas mais felizes com a união da mãe com Carlos.
“Minha mãe nunca se importou em procurar um marido, eu fui a sua prioridade durante toda a vida. O dia finalmente chegou e eu estou tão feliz por ela”, declarou.
De agora em diante o casal viverá junto em um suíte no asilo: “Eu fui solitária por muitos anos. Nunca é tarde para achar o amor”, disse a feliz recém-casada.
* Todas as fotos: Reprodução
Ele saiu de Natal para, inicialmente, um intercâmbio de seis meses na Irlanda. O que não dava para prever é que a viagem se esticaria por sete anos, cruzaria fronteiras e tomaria rumos como a dedicação ao trabalho voluntário. O aventureiro Danniel Oliveira já ajudou a construir 210 casas e quatro escolas ao redor do mundo, distribuiu alimentos para refugiados e, entre tantas outras coisas, impactou a vida de muita gente com seu espírito solidário.
Por onde o brasileiro passa, um legado é deixado para a comunidade que mais precisa. É isso o que torna sua jornada tão inspiradora. Olhando suas fotos, fica muito claro o quanto ele mudou, do cabelo à roupa que usa. Mas agora imagina o quanto tantas experiências enriquecedoras e multiculturais conseguiram transformá-lo por dentro.
E engana-se quem acha que é preciso atravessar milhas para fazer algo significativo. No Brasil, Danniel começou o trabalho em comunidades carentes, trazendo recursos como dentistas, assistência jurídica, aulas de computação, entre outros suportes; além de distribuir alimentos para moradores de rua.
Na Índia, ensinou inglês para crianças e mulheres, dava aula de computação e aplicava jogos. Na primeira visita ao Nepal trabalhou num asilo, cuidando da higiene e alimentação de idosos; já na segunda ida ao país, logo após o terremoto que aconteceu em abril de 2015, ajudou a reconstruir casas, escolas e também na compra e distribuição de alimentos.
No inverno da Mongólia cuidava da alimentação e higienização de animais, em temperaturas que chegaram a 45 graus negativos. Na Rússia, esteve em orfanatos e escolas de Vladivostok; fez trabalho voluntário numa escola de inglês na Chechênia, em Grozny, até chegar no Iraque recentemente, onde distribuiu alimentos para refugiados de guerra e trabalhou num hospital que cuidava de crianças com câncer. Com muitas histórias para contar, ele conversou comigo sobre suas experiências e planos futuros.
Todas as fotos © Danniel Oliveira
Renda média doméstica disponível por ano: US$ 27.759
Os Países Baixos classificam-se no topo em equilíbrio vida-trabalho e estão acima da média em emprego e rendimentos, moradia, educação e qualificações, bem-estar subjetivo, qualidade do meio ambiente, segurança pessoal e estado de saúde.
Quase 73% das pessoas com idades entre 15 a 64 anos nos Países Baixos têm emprego remunerado, acima da média da OCDE, de 66%. Além disso, menos que 0.5% dos empregados trabalha horas extras, muito abaixo da média da OCDE, de 13%.
Em termos da qualidade de seu sistema educacional, o aluno médio obteve pontuação de 519 no domínio de leitura, matemática e ciências, no Programa Avaliação de Estudante Internacional (PISA – iniciais em inglês) da OCDE. Esta pontuação é superior à média da OCDE, de 497, fazendo da Holanda um dos países mais fortes com relação às habilidades estudantis.
Renda média doméstica disponível por ano: US$ 28.859
A Suécia posiciona-se acima da média em quase todas as dimensões: qualidade do meio ambiente, engajamento cívico, educação e qualificações, equilíbrio vida-trabalho, estado de saúde, bem-estar subjetivo, emprego e rendimentos, moradia, segurança pessoal e conexões sociais.
Um dos destaques diz respeito à esfera pública. Os suecos possuem um forte senso comunitário e têm altos níveis de participação cívica. 92% das pessoas acreditam conhecer alguém com quem poderiam contar em um momento de necessidade, acima da média da OCDE, de 88%. A participação eleitoral foi de 86% durante as últimas eleições, número também acima da média da OCDE, de 68%.
Renda média doméstica disponível por ano: US$ 30.474
O Canadá tem bom desempenho em muitas medidas de bem-estar e está acima da média em moradia, segurança pessoal, estado de saúde, renda e riqueza, conexões sociais, qualidade ambiental, emprego e rendimentos, educação e qualificações, equilíbrio vida-trabalho e engajamento cívico.
De maneira geral, os canadenses estão mais satisfeitos com suas vidas do que a média da OCDE. Quando questionados sobre a sua satisfação em uma escala de 0 a 10, os canadenses consideram que estão em um nível de 7,4, acima da média de 6,5.
Renda média doméstica disponível por ano: US$ 41.071
Os Estados Unidos classificam-se no topo em moradia, renda e riqueza e estão acima da média no estado de saúde, emprego e rendimentos, educação e qualificações, conexões sociais, segurança pessoal, bem-estar subjetivo, qualidade do meio ambiente e engajamento cívico.
A renda média doméstica dos americanos não só é superior à média, como é a mais alta da OCDE. Mas há uma diferença importante entre os mais ricos e os mais pobres – os 20% mais favorecidos da população ganham cerca de oito vezes mais do que os 20% menos favorecidos.
Renda média doméstica disponível por ano: US$ 33.138
A Austrália encontra-se entre os melhores países em termos de engajamento cívico e está acima da média em renda e riqueza, qualidade do meio ambiente, estado de saúde, moradia, emprego e rendimentos, educação e qualificações, bem-estar subjetivo e conexões sociais.
Obter uma boa educação e qualificações são requisitos importantes para conseguir um emprego. Na Austrália, 77% dos adultos com idades entre 25 e 64 anos completaram o ensino médio, próximo à média da OCDE, de 76%.
No que diz respeito à esfera pública, há um forte senso comunitário e altos níveis de participação cívica na Austrália, onde 95% das pessoas acreditam conhecer alguém com quem poderiam contar em um momento de necessidade. A participação eleitoral foi de 93% durante as últimas eleições, mas reflete o fato de que votar é obrigatório na Austrália.
Renda média doméstica disponível por ano: US$ 35.952
A Suíça está acima da média no bem-estar subjetivo, emprego e rendimentos, renda e riqueza, estado de saúde, conexões sociais, qualidade do meio ambiente, educação e qualificações e segurança pessoal, mas abaixo da média em engajamento cívico.
Mais que 80% das pessoas com idades entre 15 a 64 anos na Suíça têm emprego remunerado, acima da média de 66%, e uma das mais altas da OCDE. Aproximadamente 84% dos homens têm um emprego remunerado, comparado a 75% das mulheres.
A Suíça apresenta excelente desempenho em termos de qualidade da água, pois 97% das pessoas declaram estar satisfeitas com a água que recebem, comparado com a média da OCDE de 81%.
Renda média doméstica disponível por ano: US$ 27.918
A Islândia se classifica no topo em empregos e rendimentos, conexões sociais, bem-estar subjetivo, estado de saúde, qualidade do meio ambiente, segurança pessoal, educação e qualificações, mas está abaixo da média em moradia e equilíbrio vida-trabalho.
Cerca de 82% das pessoas com idades entre 15 a 64 anos na Islândia têm emprego remunerado, a taxa mais alta da OCDE.
O nível de PM2,5 atmosféricas – minúsculas partículas de poluentes do ar pequenas o suficiente para entrar e causar danos aos pulmões – é de 7,2 microgramas por metro cúbico, muito abaixo da média da OCDE, de 14,05 microgramas por metro cúbico. A Islândia também apresenta bom desempenho em termos de qualidade da água – 97% das pessoas estão satisfeitas, uma das taxas mais altas da OCDE.
Renda média doméstica disponível por ano: US$ 33.393
A Noruega classifica-se no topo em qualidade do meio ambiente, segurança pessoal e bem-estar subjetivo, e pontua acima da média em emprego e rendimentos, educação e qualificações, moradia, equilíbrio vida-trabalho, engajamento cívico, conexões sociais e estado de saúde.
A expectativa de vida no nascimento, na Noruega, é de 82 anos, dois anos a mais do que a média da OCDE, de 80 anos. O nível de PM2,5 atmosféricas é de 6 microgramas por metro cúbico, consideravelmente abaixo da média. Além disso, 97% das pessoas declararam estar satisfeitas com a qualidade de sua água.
A participação eleitoral foi de 78% durante as últimas eleições, acima da média da OCDE, de 68%. O status social e econômico podem afetar os índices de votação, entretanto. A participação eleitoral para os 20% mais favorecidos da população está estimada em 85% e para os 20% menos favorecidos está estimada em 72%, uma diferença em linha à diferença média da OCDE, de 13 pontos percentuais.
De maneira geral, os noruegueses estão mais satisfeitos com suas vidas do que a média da OCDE. Eles consideram que estão em um nível de 7,6, acima da média de 6,5 e uma das taxas mais altas da OCDE.
Renda média doméstica disponível por ano: US$ 11.487
Na última década, o Brasil fez progresso em termos de qualidade de vida, evidenciando recorde de crescimento da inclusão e redução da pobreza. Todavia, apresenta bom desempenho em poucas medidas em relação a outros países: está acima da média no bem-estar subjetivo e conexões sociais, mas abaixo da média em renda e riqueza, emprego e rendimentos, moradia, qualidade do ambiente, estado de saúde, educação e qualificações.
Aproximadamente 67% das pessoas com idades entre 15 a 64 anos no Brasil têm emprego remunerado, um pouco acima da média de empregos da OCDE de 66%. Porém, 10% dos empregados trabalham horas extras, abaixo da média da OCDE, de 13%.
Apenas 46% dos adultos com idades entre 25 e 64 anos completaram o ensino médio, menos do que a média da OCDE, de 76%. O aluno médio obteve pontuação de 402 no domínio de leitura, matemática e ciências do Programa Avaliação de Estudante Internacional (PISA – iniciais em inglês), pontuação inferior à média de 497.
Com relação à saúde, a expectativa de vida no nascimento é de 75 anos, cinco anos a menos do que a média da OCDE, de 80 anos. O Brasil também poderia ter um desempenho melhor em termos de qualidade da água, pois 73% das pessoas declararam estar satisfeitas com a qualidade de sua água, menos do que a média da OCDE, de 81%.
Há um forte senso comunitário no Brasil, onde 90% das pessoas acreditam conhecer alguém com quem poderiam contar em um momento de necessidade, acima da média da OCDE de 88%.
De maneira geral, os brasileiros estão na média no quesito satisfação com a vida: numa escala de 0 a 10, consideram que estão em um nível de 6,5, alinhado com a média da OCDE. [BusinessInsider, OCDE]