
Fotográfo capta lindas imagens entre as montanhas de Tatra Polônia

Como muitos casais, Jay e Caroline sonhavam em ser pais. Em 2015, após muita paciência, esperança e algumas rodadas de fertilização in vitro, eles finalmente receberam a tão esperada notícia: seriam papais de um menino cheio de saúde.
Mas apenas três meses antes do pequeno Maxie nascer, Jay sentiu fortes dores de estômago e foi diagnosticado com câncer no pâncreas em estágio avançado.
Ao invés de perder as esperanças, Jay estava determinado a enfrentar a doença, ver seu filho nascer e passar o maior tempo possível com ele. Mas infelizmente o câncer se espalhou, e o estado de Jay é terminal. Todo dia que chega ao fim é uma vitória para eles, e a família não sabe se Jay chegará até o fim do ano, ou ainda até o aniversário de 1 ano de Maxie, em janeiro.
Por isso, ele e Caroline tiveram a ideia de antecipar o Natal, para que Jay participasse dessa experiência mágica com seu filho. “Quantos pais conseguem passar o primeiro ano da vida de seu filho com eles? E agora também passo um Natal com ele. Apesar de tudo, eu me considero um homem de sorte em muitos aspectos.”, disse Jay, sem perder as esperanças.
Jay ainda escreveu várias cartas de Natal e aniversário para Maxie, para que sejam abertos durante sua infância e adolescência. “Maxie vai receber cartões até seus 18 anos, assim como presentes em aniversários significativos. Claro que eu queria estar lá, na vida real, mas eu tenho que ir para outro lugar. Eu aceitei isso.”. Emocionante!
Todas as fotos © Reprodução Facebook
A Suécia costuma ser reconhecida por medidas de sucesso que garantem a qualidade de vida dos cidadãos, e não é diferente quando o país trata do lixo. Com o objetivo de reaproveitar os resíduos de todas as formas possíveis, o país chega a importar detritos para gerar energia.
A atenção do governo para a sustentabilidade faz com que a Suécia recicle 1,5 bilhão de latas e garrafas por ano, em um país com cerca de 9,6 milhões de habitantes, segundo o último censo. Cada cidadão sueco produz, em média, 461 kg de lixo por ano, contra uma média de 525 kg no resto da Europa.
Reciclagem de papel na Suécia (Foto: SRV)
No país, toda zona residencial deve ter uma estação de reciclagem a no máximo 300 metros de distância, e praticamente toda a população tem a separação do lixo como hábito. Até mesmo o material orgânico é reaproveitado: a Suécia utiliza 50% do lixo domiciliar para produzir energia.
Ponto de recolhimento de lixo reciclável (Foto: Samantha Marx)
Ao incinerar o lixo em 32 estações especiais, os suecos geram um gás capaz de mover turbinas geradoras de eletricidade, que é transferida para a rede que abastece as cidades. Isto também impede que os resíduos se acumulem em lixões, onde acabam produzindo gases como o metano.
Estação de incineração de lixo (Foto: Vattenfall)
Os suecos capricham tanto na separação do lixo reciclável que o país nem produz lixo orgânico o suficiente para dar conta da demanda energética: A Suécia chega a importar setecentas mil toneladas de lixo de outros países, como Noruega, Irlanda e Itália.
Para completar, o governo também incentiva os moradores a investir em produtos de longa duração, em vez daqueles que precisam ser trocados frequentemente, e a tentarem consertar tudo que quebrar em vez de comprar novos. É ou não é um modelo para o mundo?
Manter as cidades limpas costuma ser uma responsabilidade associada aos governos, mas a verdade é que todos nós temos um pouco de culpa sobre o lixo que repousa em nossa cidade, seja não tomando cuidado com o descarte ou simplesmente não fazendo nada para mudar essa situação. Mas o advogado Afriz Shah, natural da Índia, decidiu fazer a sua parte nessa história e gerou uma das maiores limpezas de lixo da história na praia de Versova, em Mumbai.
Aos 33 anos, Afriz havia cansado de ver a praia suja e resolveu tomar uma atitude. Com a ajuda do vizinho Harbanash Mathur, de 84 anos, ele começou a limpar a região. Não demorou para que a iniciativa dos dois se espalhasse através das redes sociais e eles decidiram criar um grupo de voluntários para ajudar na causa. Assim nascia o Versova Residents Volunteer, que já reúne cerca de 200 pessoas.
Foto © United Nations Environment Programme
Junto, o grupo já foi responsável por retirar mais de 1,8 milhões de quilos de lixo de uma área de 2,5 km de extensão, durante mais de 10 meses de trabalho aos finais de semana. O material foi levado por eles a um lixão próximo, evitando a contaminação da praia.
Fotos © Michael Booth/UNEP