Dia: 4 04America/Bahia janeiro 04America/Bahia 2017
Restaurante em ilha baiana tem sofás e horta feitos com barcos reaproveitados e menu extasiante
Que a comida baiana é cheia de axé, a gente já sabe. Mas ir a um restaurante que vai além, e confecciona móveis a partir de barcos reaproveitados que estavam encalhados na Feira de São Joaquim, torna a experiência ainda mais apetitosa. É o caso do Restaurante Preta, que é alcançado de barco a partir da Praia de Inema, em Salvador. Lá, você saboreia moquecas, como a de camarão com coco-verde e fruta-pão, acompanhada de feijão verde e farofa de tapioca, ou receitas feitas com peixe na brasa.
Localizado numa antiga casa, o Preta abriga ainda uma horta montada em cima de uma canoa, de onde vêm os temperos que perfumam seus pratos. Ele está localizado em Botelho, na Ilha de Maré.
Todas as fotos © Restaurante Preta
Irmãs gêmeas celebram 100 anos juntas e contam seus segredos para uma vida longa
Mesmo dia de nascimento – separados por 25 minutos -, mesma escola, mesmo primeiro emprego… As irmãs gêmeas Irene Crump e Phyllis Jones fizeram muitas coisas juntas ao longo da vida, e nada mais justo do que celebrar o centésimo aniversário de cada uma lado a lado.
As duas vêm morando juntas há alguns anos, desde que Phyllis foi morar na casa da irmã mais nova. As duas britânicas não são gêmeas idênticas, mas se parecem bastante, ao menos fisicamente. Já as personalidades são bem diferentes, segundo Carl, o único filho de Phyllis – Irene não teve filhos.
”A Tia Rene (como Irene é chamada) sempre foi muito metódica e carinhosa, enquanto minha mãe costuma sair por aí fazendo várias coisas ao mesmo tempo”, conta Carl, que, junto de sua esposa, vai à casa das duas todos os dias, mas garante que elas conseguem viver de forma independente.
A dupla comemorou o centenário no dia 20 de novembro, e garante que o segredo para a longevidade é “trabalho duro e boa comida”. Carl diz que as irmãs se dão muito bem, mas que brigam de vez em quando, como parece ser inevitável entre irmãos.
Para comemorar os 100 anos, as duas pediram, em vez de presentes, doações para o serviço de helicópteros que atuam como ambulâncias na Inglaterra. “Não conseguimos todo o dinheiro esperado ainda”, diz Irene, “mas acho que fomos bem. É uma causa importante para nós”, completou.
Fotos atuais: Koray Erol
Fotos antigas: Acervo pessoal
A última pessoa viva nascida comprovadamente no século 19 faz 117 anos hoje
Quando a italiana Emma Morano nasceu, não existia o avião, o zepelim, a televisão, a penicilina, a bomba atômica ou o plástico. Ela nasceu no mesmo ano que o mafioso Al Capone, o escritor Vladimir Nabokov, o músico Duke Ellington, o bailarino Fred Astaire, o diretor de cinema Alfred Hitchcock e que Charlie Chaplin – e hoje é seu aniversário. A última pessoa viva comprovadamente nascida no século XIX completa hoje saudáveis 117 anos.
Suas marcas no Livro dos Recordes são diversas: Emma não só é a última remanescente do século XIX como, desde agosto de 2015, ela se tornou a pessoa mais velha do mundo. Não satisfeita, Emma é também nada menos que a italiana mais velha de todos os tempos – não há notícia de nenhuma outra pessoa nascida na Itália em todos os tempos que comprovadamente chegou aos 117 anos.
O segredo para uma vida tão longeva permanece um mistério, mas segundo a própria Emma – que vive na cidade de Vercelli, na Itália, onde nasceu – desde os 20 anos (ou seja, há 97 anos) que ela come diariamente o mesmo menu: três ovos, biscoitos feitos em casa, e nada mais. “E eu não como muito, pois não tenho dentes”, ela diz.
Ela se separou de seu violento marido em 1938 e, apesar de enxergar e escutar com bastante dificuldade, sua cabeça permanece alerta e funcionando perfeitamente – somente ano passado ela passou a precisar de uma enfermeira ao seu lado o tempo todo. A mulher que viu três diferentes séculos será homenageada por sua cidade com uma apresentação musical no teatro local, e garante que seu segredo é pensar positivamente sobre o futuro, e se manter solteira.
© fotos: divulgação