Todo divórcio é uma boa notícia – uma dura e dolorida boa notícia, mas ainda assim boa. Nenhum casal, afinal, se separa por se amar, por estar feliz ou por querer estar junto. A professora capixaba Josi Manhães encarnou essa máxima ao extremo, transformando a dor de uma separação precoce em uma afirmação pública (e sensual) de felicidade e saúde.
Josi se casou com a pessoa com quem namorava havia 11 anos, e 2 meses depois descobriu uma traição. Segundo ela, na mesma velocidade com que foi traída, se separou.
O divórcio aconteceu em dezembro de 2016 e, como um desabafo e uma maneira irônica e inteligente de anunciar seu novo status, ela transformou a notícia pública de sua separação em um ensaio fotográfico em uma praia do Espírito Santo. Junto com o ensaio, uma franca e direta “Carta para o amor que acabou”.
“Obrigada! Obrigada por ter sido apenas por 2 meses meu engano; Obrigada por não usufruir mais do meu sorriso, do meu corpo, da minha companhia, da minha alma, de tudo que com total sinceridade te entreguei; Obrigada por ter me feito acreditar em contos de fadas pelo menos “uma vez” na vida; Obrigada por tirar de mim qualquer ilusão que me fizesse crer em um homem, um amigo, um parceiro, um cristão; Obrigada por não permanecer! Obrigada por me deixar mais forte, sem ilusões; Mesmo que eu diga que vou ti esquecer, é mentira! Porque a mulher que me tornei é resultado da sua traição, e mesmo que por um segundo eu quiser acreditar de novo …vou lembrar sempre do que você, meu melhor amigo, parceiro, cristão, foi capaz de fazer comigo!”, escreveu Josi.
Apesar da dor, Josi deixa claro que o ensaio foi um gesto de afirmação. Grafitar o vestido, tirar a roupa e sorrir foi uma maneira não só de exorcizar seu divórcio, como também de ajudar outras mulheres a terem a coragem necessária para atravessar tal processo com dignidade e força.
Todas as fotos © Filipe Aragao/Reprodução Instagram
No meu país, um professor não podia postar essas fotos sem entrar em um monte de problemas. As pessoas pensam que as imagens são muito indecentes 🙂 e não apropriado para o status de um professor.
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Assim que é melhor. 😀
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