Conheça as foto não divulgadas de David Bowie na sessão fotográfica para a capa de Heroes

É evidente que o que faz de fato um disco entrar para a história é a música ali apresentada. Certos álbuns, porém, não teriam o mesmo impacto se, junto da música original e transformadora, não trouxessem também uma capa icônica à altura da sonoridade que apresentam. Como supor o significado de um disco como Nevermind, do Nirvana, Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band, dos Beatles, Transa, do Caetano, ou London Calling, do The Clash, sem o impacto de suas capas?

Entre tantos outros exemplos possíveis, David Bowie foi um dos artistas que mais mudaram o imaginário visual da música popular através das capas de seus discos – e Heroes, de 1977, com seu retrato emoldurando a sonoridade revolucionária que o disco trouxe, é um dos destaques da discografia e da iconografia do compositor inglês.

A imagem de Bowie com as mãos enrijecidas em estranha posição tornou-se tão icônica que é difícil supor se tratar simplesmente de uma foto em meio a várias outras tentativas clicadas em uma sessão fotográfica comum.

As sobras de tal sessão, registrada pelo fotógrafo japonês Masayoshi Sukita em 1977, provam o talento de Bowie não só para a música, mas também para ser fotografado, trazendo diversas outras imagens tiradas no mesmo dia, no estúdio de Sukita em Tóquio.

Heroes, produzido pelo grande Tony Visconti e gravado na Alemanha, com sua sonoridade experimental, tornou-se um dos mais celebrados discos de Bowie, lançado como a segunda parte do que seria sua Trilogia de Berlim (junto dos discos Low e Lodger).

Muitas outras fotos ilustrariam um disco perfeitamente. A foto que tornou-se capa, porém, destaca-se como um momento raro, em que toda a estética de um trabalho e de uma época parece ser significada através de uma pose.

© fotos: Masayoshi Sukita/fonte:via

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