Companhia de ballet explora visual particular de Hong Kong em campanha deslumbrante

A Companhia de Ballet de Hong Kong é conhecida por criar brilhantes interpretações modernas para clássicos da dança. O conceito foi incorporado à nova campanha de divulgação da companhia, chamada “Never Stand Still”, ou “Nunca Fique Parado”.

Criada pelo estúdio Design Army, a campanha colocou os bailarinos da trupe em diferentes pontos de Hong Kong para criar uma linguagem visual impactante, capaz de, através de fotografias, captar a vibração e a energia da dança, em imagens que parecem desafiar a lei da gravidade.

“Criamos uma deslumbrante linguagem visual que fala sobre a vibração e a energia dessa forma de arte, dos dançarinos e da própria cidade. Projetamos um exuberante e rico mundo de fantasia através de moda, cor e tipografia, estabelecendo uma linguagem de marca reconhecível e dinâmica”, diz o site da Design Army.

Fotos via Hong Kong Ballet/fonte:via

Imigrante ilegal escala quatro andares em 30 segundos para salvar criança

Há seis meses, Mamoudou Gassama, de 22 anos, estava em seu país de origem, Mali, sonhando em emigrar para a Paris e começar uma vida nova por lá. Hoje, o imigrante ilegal está sendo chamado de herói e recebeu convite para conhecer o presidente da França, Emmanuel Macron.

Tudo aconteceu neste domingo (27), quando Mamoudou estava andando entre a estação de trem Gare du Nord e sua casa. Ele então viu uma multidão em pânico olhando para o quarto andar de um prédio de apartamentos. Lá, uma criança de quatro anos estava agarrada ao parapeito da sacada.

Sem pensar em sua própria segurança, o jovem escalou os quatro andares em poucos segundos e puxou a criança para dentro, com a ajuda de um homem do apartamento vizinho, que ajudou a sustentar o peso da criança por alguns segundos. A multidão abaixo comemorou e chamou Mamoudou de homem-aranha.

Em entrevista ao Le Parisien, Mamoudou explicou o que passou por sua mente enquanto o resgate aconteceu. “Eu não pensei nos andares, não pensei no risco. Eu fiz isso porque é uma criança. Eu gosto muito de crianças”, explicou ele. Segundo ele, a criança estava chorando, mas ficou bem, com apenas um ferimento leve no pé.

A mídia francesa afirmou que os pais da criança não estavam em casa. A mãe não estava em Paris no momento do incidente e o pai foi negligente ao deixar o menino em casa sozinho. A polícia está investigando o caso.

Além do convite para conhecer o presidente, Mamoudou recebeu uma ligação da prefeita de Paris, Anne Hidalgo, que escreveu no Twitter: “Parabéns a Mamoudou Gassama por seu ato de coragem que ajudou a salvar a vida de uma criança na última noite. Eu tive o prazer de conversar com ele hoje pelo telefone, para agradecer calorosamente”.

Seu ato de coragem parece ter conquistado o coração de muita gente na França, e muitos torcem para que isso o ajude a conseguir se legalizar no país com mais agilidade. “Eu disse a ele que seu gesto heroico é um exemplo para todos os cidadãos e que a cidade de Paris obviamente vai apoiá-lo com entusiasmo em seus esforços por se estabelecer na França”, afirmou a prefeita. 

O encontro com o presidente aconteceu nesta segunda-feira (28) no Elysee Palace, e Macron ofereceu a cidadania francesa para o jovem imigrante, além de uma medalha pela coragem e uma oferta de emprego no corpo de bombeiros.

Confira o vídeo do resgate abaixo:

fonte:via [Bored Panda, BBC]

Encontram água em lua de Júpiter, aumentando a chance de vida fora da Terra

Nossa eterna busca por vida fora da Terra ganhou uma nova, imensa e molhada possibilidade – ou, ao menos, um novo cenário possível. Trata-se de Europa, um dos principais satélites de Júpiter, onde cientistas acreditam existir, por debaixo da superfície de gelo, um imenso oceano com mais de 100 km de profundidade. E foi lá que, em 1997, a nave Galileu detectou flutuações e variações violentas no campo magnético. Era como se algo tivesse atingido a Galileu e, passados mais de 20 anos, os cientistas enfim concluíram do que se tratava – e essa descoberta sinaliza ainda mais para a possibilidade de vida na Europa de Júpiter.

Segundo os experimentos do cientista planetário Xianzhe Jia, da Universidade de Michigan, nos EUA, a explicação para a “trombada” na nave seria uma erupção de vapor e água quente de proporções inacreditáveis – com cerca de 190 km de altura. Tratam-se de gêiseres presentes na Europa, como nascentes termais que entram em erupção periodicamente, como tantas que existem na Terra. O oceano do satélite de Júpiter é considerado um dos locais mais promissores para se encontrar vida, ainda que microscópica, fora do nosso planeta azul.

Duas ilustrações de como funcionam as erupções em Europa

O Satélite Hubble já havia fotografado um desses gêiseres, conhecidos como “plumas”, em 2016 – e através delas torna-se possível coletar amostras da água do satélite. No fundo desse oceano, de onde as plumas se originam, a temperatura seria suportável graças a atividade vulcânica, e assim a vida poderia ser possível. É por isso que a missão não-tripulada Clipper decolará em 2022 para concentrar seus esforços na coleta de tais amostras. Se a coleta der certo, será possível confirmar se as condições para vida em Europa realmente existem – e aí, quem sabe, não vai se aproximando o dia em que faremos contato.

O descaso criou uma nova epidemia de ebola no Congo

(Foto: AFP) 

Detectado pela primeira vez nas florestas da República Democrática do Congo em 1976, o ebola volta a atingir o país.

Esta é a nona vez que a enfermidade é registrada em solo congolês. No ano passado, oito pessoas haviam sido infectadas, das quais quatro morreram.

Na última semana, foram confirmadas 17 mortes pelo vírus, segundo a AFP. Além das vítimas fatais, houve um registro de mais 21 casos da doença na província de Equateur e dois em Bikoro, ambas localidades no noroeste do país. Há ainda 10 casos suspeitos de contágio que estão sendo investigados.

Micrografia eletrônica de varredura do vírus de ébola (em vermelho) sobre a superfície de uma célula de cultivo.

Apesar de grave, esta epidemia não se compara ao surto da doença que assolou países da África Ocidental entre 2013 e 2016, registrando mais de 11 mil mortes.  Graças à geografia do Congo, os surtos costumam ser localizados e fáceis de isolar, o que faz com que o ebola não se espalhe tão facilmente em seu território.

Foto em destaque: CDC/Cynthia Goldsmith /fonte:via

Com 50 mil LPs e 40 mil CDs, ela tem uma das maiores coleções de música latina do mundo

Tudo começou aos 18 anos, quando a colecionadora espanhola Alejandra Fierro Eleta, hoje mais conhecida como Gladys Palmera, foi passar um ano no Panamá, terra natal de sua mãe. Lá ela comprou os primeiros discos de música latina, e desde então nunca mais parou. Cha-cha-cha, boogaloo, mambo, salsa, chegando ao pop e ao rock, a paixão pela música da América Latina moveu Gladys a construir uma das maiores coleções de música latina do mundo.

Sua relação com a América Latina e sua música, no entanto, vem de sua infância: por ser filha de uma mãe panamenha e por seu pai ter trabalhado muito por aqui, ela aos 4 anos já era uma apreciadora dos ritmos e estilos locais. O tempo passou, e hoje, entre LPs, CDs, e discos de 78 e 45 rotações, sua coleção já chegou a cerca de 100 mil peças musicais – com 50 mil vinis, 40 mil CDs e o restante em compactos.

Sua casa hoje é, para Gladys, como um museu aberto da essência da América Latina, reunindo discos de todas as eras, estilos e praticamente de todos os países do continente.


O “museu” de Gladys fica na cidade de San Lorenzo de El Escorial, na Espanha e, ainda que hoje seja sua casa, seu desejo é que, no futuro, não somente ela, seus amigos e familiares possam desfrutar dessa imensidão de musicalidade latina, mas que venha a dividi-la com todos.

É por isso que seu plano é um dia doar sua coleção para uma instituição, a fim de que todo mundo possa compreender a dimensão da música da América Latina, mergulhando nas raízes e na história de tais ritmos e estilos.

© fotos: reprodução/fonte:via