Enquanto os alienados e delirantes seguem questionando ou negando as mudanças climáticas, a natureza e os animais continuam apresentando e sofrendo os terríveis efeitos da ação humana no planeta. Descoberta na década de 1960, a maior colônia de pinguins-rei do mundo reunia cerca de 500 mil animais nos anos 1980. Passados cerca de 40 anos, uma combinação de doenças com as mudanças climáticas no planeta reduziram tal colônia em 88%.
Localizada na ilha Aux Couchons, no Oceano Índico (entre a Antártica e Madagascar), cientistas estimam que atualmente a população de pinguins-rei da colônia não passa de 60 mil animais. O estudo foi realizado através de satélites por pesquisadores da Universidade de La Rachelle, na França.
Com apenas 67 quilômetros quadrados, os satélites puderam mapear todo o território da ilha e, assim, calcular a monumental queda no número de pinguins.
Em 1962, quando a colônia foi primeiro notada, a população aproximava-se de 300 mil animais. O número nos vinte anos seguintes, chegando ao meio milhão registrado nos anos 1980. Na década seguinte, porém, o número começou a cair, por conta da elevação na temperatura do Oceano Índico, afetando a oferta de alimento para os pinguins.
A colônia de Aux Couchons representava cerca de um terço da população de pinguins-rei do mundo, e o aumento da temperatura das águas dos oceanos em geral, segundo os cientistas, pode rapidamente colocar os animais em ameaça de extinção.
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