Arara mal educada xinga bombeiros ao ser resgatada de telhado

Piadas envolvendo papagaios que aprenderam palavrões com humanos boca-suja são clássicos do humor, e um caso do tipo maravilhosamente aconteceu na vida real, lá em Londres, com uma arara.

O Corpo de Bombeiros da capital inglesa recebeu um chamado inusitado na semana passada: a arara Jessie havia fugido de sua gaiola e permaneceu por três dias no telhado do vizinho até que seu dono acionou a ajuda especializada.

Um dos bombeiros subiu no telhado e, para ganhar a confiança de Jessie, disse que a amava e ofereceu uma tigela de comida. A resposta, no entanto, não foi tão educada: a arara até replicou o ‘eu te amo’, mas depois mandou o humano ‘se fod*r’.

Os bombeiros e quem acompanhava a tentativa de resgate se divertiram com a situação, mas permaneceram preocupados com Jessie, que não aceitou a aproximação, pensando que ela poderia estar ferida. No fim das contas ficou tudo bem: o animal voou para outro telhado, demonstrando estar saudável, e acabou voltando para casa por conta própria.

Imagens via Corpo de Bombeiros de Londres/fonte:via

Dr. Pimple Popper, a médica espremedora de espinhas do YouTube, ganha reality show na TV

Por motivos que superam qualquer lógica ou explicação, o ser humano é capaz de encontrar prazer nas mais variadas e inóspitas práticas – e uma das que mais mobilizam pessoas pela internet é o de assistir cravos, cistos e espinhas sendo espremidos da pele. É nojento, é bizarro mas é realmente popular, e reúne milhões de views no Youtube. Que o diga a dermatologista Sandra Lee, dona do mais popular canal do estilo, com mais de 4 milhões de inscritos superando os 2 bilhões de visualizações em seus vídeos – que mostram em maioria esses seres estranhos sendo expelidos da pele alheia, para o deleite de milhões.

Postando vídeos do tipo desde 2014, o sucesso de Lee é tamanho que no mês passado foi ao ar seu próprio reality show, intitulado Dr. Pimple Popper, apelido pelo qual ficou conhecida na internet (algo como “Dra. Espreme-espinhas”, em tradução livre). Com sete episódios exibidos semanalmente, a primeira temporada já garantiu a renovação de seu contrato, e uma segunda temporada foi confirmada.

Sempre mostrando também o lado pessoal e emocional de pacientes com problemas de pele, os episódios infalivelmente exibem o que o povo quer: a extração das espinhas e cravos. Os problemas, no entanto, costumam ter final feliz.

Os motivos pelos quais sentimos prazer em assistir tais procedimentos podem ser inclusive neurologicamente evolutivos: no passado, extrair parasitas de nossa pela era extremamente importante para evitar doenças e infecções maiores. Seja como for, o sucesso da Dra. Lee é um fato, tanto em suas extrações como em seus vídeos, e agora em seu programa de TV. Se você é um “popaholic”, como ela chama seus fãs, corra para a frente da televisão e coloque no canal TLC sem vergonha – você claramente não está sozinho.

© fotos: reprodução/fonte:via

Arquitetura impossível é tema de série de colagens surrealistas de artista alemão

O designer gráfico alemão Matthias Jung passou boa parte de sua infância no laboratório de fotografia de seu pai, onde se aventurava fazendo os mais diversos recortes e colagens, sempre beirando o impossível. Como a afinidade com a arquitetura sempre existiu, em 2015 ele passou a trabalhar em sua série de edificações impossíveis e imaginárias e o resultado é tão enigmático quanto encantador.

Através de fotografias de viagens, o artista cria efeitos surrealistas com o uso do Photoshop e, ainda afirma que, “a grande vantagem de usar o programa de edição é poder voltar atrás se alguma coisa der errado”.

Com um misto de fantasia e realidade, ele se aproveita de algumas lembranças de sua infância, criando efeitos únicos, como este telhado de ovelhas: “Eu amo ovelhas. Tê-las na cobertura simboliza uma reconciliação com a natureza”.

Suas composições são definidas por ele mesmo como “pequenos poemas arquitetônicos” e suas casas flutuantes são verdadeiras metáforas, onde ele mistura sonho, realidade, paisagens e muita criatividade!

Fotos: Matthias Jung /fonte:via

Post-it destaca dedicação profissional de seus usuários em campanha criativa

Criativos normalmente trabalham fora do horário convencional para entregar campanhas cheias de personalidade aos seus clientes.

Muitas vezes, isso se resume a noites em claro fazendo rascunhos ou transformando ideias em projetos.

Companheira inseparável de muitos destes profissionais, a marca Post-It criou um anúncio que faz uma homenagem à dedicação destas mentes criativas ao trabalho.

Com três anúncios criados pela Ogilvy Istambul, a empresa mostra pessoas em seus momentos de trabalho muito além das horas do dia. Pode ser em frente ao computador, na mesa do escritório ou compondo uma música na garagem de casa, mas as ideias estão sempre a todo vapor.

A mensagem que assina os anúncios é a cara da Post-It: “ideias brilhantes que merecem ser lembradas“, fazendo alusão ao uso dos papéis autocolantes, que não deixam nenhuma ideia ficar esquecida na gaveta.

Fotos: reprodução/fonte:via

Tumba massiva megalítica de 5.000 anos atrás é descoberta no Quênia

Em um ambiente de mudança, uma sociedade primitiva se reuniu nas margens do Lago Turkana, no Quênia, e construiu algo tão raro e notável que os arqueólogos nunca tinham visto nada parecido.

Cinco milênios depois, a equipe internacional descobriu a estrutura antiga: um cemitério massivo e monumental, o maior e mais antigo de seu tipo na África oriental.

O que é mais surpreendente sobre o local, chamado de “Lothagam North Pillar Site”, não é tanto o cemitério em si, mas os restos mortais de quase 600 pessoas, incluindo homens, mulheres, crianças e idosos, enterrados dentro dele.

Por que isso é surpreendente?

A estrutura de 30 metros de diâmetro possui um mínimo estimado de 580 indivíduos sepultados. Essas pessoas pertenciam a uma antiga comunidade pastoril que viveu há milhares de anos.

Elas foram enterradas lado a lado, da mesma forma, sem evidência de tratamento especial reservado a qualquer uma, sob grandes pilares de pedra megalíticos.

Embora valas comuns não sejam algo extraordinário ao longo da história, os adornos megalíticos vistos aqui são quase sempre marcadores de uma hierarquia social complexa e estratificada, ou seja, de uma comunidade dividida entre pessoas de maior ou menor status.

Os indivíduos do Lago Turkana, porém, parecem ter sido uma sociedade igualitária que honrava seus mortos com uma arquitetura monumental sem nenhuma estratificação social.

As tumbas

Acredita-se que o local da tumba massiva, em uma região conhecida como Bacia do Turkana, esteve em uso entre cerca de 5.000 a 4.300 anos atrás.

Os pilares megalíticos que marcam as sepulturas eram provenientes de até um quilômetro de distância do local, juntamente com pequenos círculos de pedra adicionados ao redor do cemitério.

Enquanto nenhum dos corpos foi aparentemente enterrado com qualquer tratamento preferencial ou diferencial, todos os indivíduos foram sepultados com ornamentos pessoais, incluindo pingentes de pedra, brincos e outros objetos distribuídos mais ou menos igualmente ao longo do túmulo.

Monumentalidade

“Esta descoberta desafia as ideias anteriores sobre monumentalidade”, explica a arqueóloga Elizabeth Sawchuk, da Universidade Estadual de Nova York em Stony Brook (EUA) e do Instituto Max Planck para a Ciência da História Humana (Alemanha).

Olhando para essas evidências, Lothagam North fornece um exemplo de monumentalidade que não está demonstravelmente ligada ao surgimento da hierarquia, o que força os cientistas a considerar outras narrativas sociais.

No geral, os pesquisadores especulam que o cemitério pode ter sido fundado durante um período de mudança ambiental e social.

Pastoralismo, complexidade social e arquitetura pública

Conforme o pastoralismo se espalhava pela região, hoje o Quênia, os pastores teriam encontrado grupos de caçadores-coletores e de pescadores em seus caminhos.

No período anterior à estabilização do Lago Turkana, quando esses povos começaram a se misturar, a queda na precipitação anual fez com que o volume da água diminuísse até a metade. Assim, os pesquisadores supõem que o local do cemitério igualitário pode ter sido construído como uma espécie de ponto de encontro, onde pastores e caçadores de uma sociedade em movimento poderiam se reunir para uma variedade de propósitos sociais.

“Os monumentos podem ter servido como um local para as pessoas se reunirem, renovarem laços sociais e reforçarem a identidade da comunidade”, sugere a arqueóloga Anneke Janzen, do Instituto Max Planck para a Ciência da História Humana. “A troca de informações e a interação por meio de rituais compartilhados podem ter ajudado os pastores a navegar em uma paisagem física em rápida mudança”.

Séculos depois, quando os níveis de água do lago se estabilizaram, o cemitério deixou de ser usado. Seu propósito original, no entanto – permitir que novas informações fossem compartilhadas entre diferentes povos – ainda é válido. “Esse achado nos faz reconsiderar como definimos a complexidade social, e os tipos de motivos que levam grupos de pessoas a criar arquitetura pública”, resume uma das integrantes da equipe, Elisabeth Hildebrand, da Universidade Estadual de Nova York em Stony Brook.

As descobertas do estudo foram publicadas na revista Proceedings of the National Academy of Sciences.

fonte:via [ScienceAlert]