Fotógrafo capta a geometria de janelas de diferentes cidades pelo mundo

A arquitetura de uma cidade tem muito a dizer sobre a vida de seus habitantes, seus conceitos de beleza e os detalhes que você irá encontrar em cada residência. E, enquanto muita gente adora viajar por aí fotografando edifícios históricos ou mesmo casas tradicionais de cada região, alguns fotógrafos preferem se especializar em algum tipo específico de imagens.

É o caso de Valentina, que busca recriar bandeiras de países no mundo real e do fotógrafo Jason Peterson, que registra o cotidiano das cidades por onde passa em preto e branco. Mas o fotógrafo português André Vicente Gonçalves foi um passo adiante ao transformar as janelas de diferentes cidades em uma série única e cheia de cores, que vai te inspirar a andar pelas ruas olhando para cima.

Com o sugestivo nome de Windows of the World (“Janelas do Mundo”, em português), ele sai por aí fotografando este elemento da arquitetura e sua evolução em diferentes cidades do mundo. Por enquanto, a série já registra janelas clicadas em Portugal, Itália e nos Alpes europeus.

Com diferentes cores e formas, as janelas fotografadas por ele se mostram tão diversas que prometem chamar a atenção de qualquer turista desavisado. “Sempre tive curiosidade sobre janelas. Como a estrutura das casas, elas mudam de região para região”, conta o fotógrafo. E a série abaixo é uma prova disso. Espia só:

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Albufeira, Portugalworld-alpesAlpesworld-alpes2Alpesworld-buranoBurano, Itáliaworld-ericeiraEriceira, Portugalworld-evoraÉvora, Portugalworld-guimaraesGuimarães, Portugalworld-lisboa1Lisboa, Portugalworld-portoPorto, Portugalworld-sesimbraSesimbra, Portugalworld-trentoTrento, Itáliaworld-veneza1Veneza, ItáliaTodas as fotos © André Vicente Gonçalves fonte via

Artista passa horas desenhando retratos hiper-realistas com técnicas renascentistas

Nós estamos acostumados com o mundo digital e, ao vermos essas obras pela primeira vez, a primeira coisa que passa por nossas mentes é: “ah! devem ser fotografias”. Mas a realidade é muito mais surpreendente!

Os desenhos de técnica altamente avançadas de Emanuele Dascanio de fato parecem fotografias por relatarem com perfeição a realidade, mas de fato não são: e só quando você vê o artista italiano colocar o lápis no papel é que você percebe que toda essa criação é pura habilidade artística de extremo valor – sem fotos ou edições de espécie alguma!

Os retratos são enormes e extremamente trabalhosos, sendo que alguns que levam até 780 horas para serem concluídos, apresentando uma combinação de grafite e carvão que são habilmente utilizados para formar composições hiper-realistas.

Embora o trabalho de Dascanio seja contemporâneo, tem um ar clássico: ele frequentemente ilumina suas obras com uma única fonte de luz dramática, que lembra as pinturas de Caravaggio, o renomado artista do século XVI.

E de fato essa influência foi fomentada pela assistência de Dascanio ao pintor italiano Gianluca Corona, que lhe ensinou as técnicas de óleo dos antigos mestres da arte do período renascentista. Desde então, Dascanio traduziu essas habilidades em obras monocromáticas que, sem dúvida, enchem os nossos olhos de beleza e admiração.

Contra um pano de fundo preto você poderá conferir alguns dos detalhes incríveis das figuras iluminadas que parecem ganhar vida: Veja só e conte pra gente qual delas você mais gostou!

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O impressionante festival de fogo no Japão que homenageia vítimas de guerra e dura mais de 400 anos

O período do Obon, no Japão, é um momento em que muitas famílias se dedicam a celebrar as almas de seus ancestrais. Além de estarem ligadas ao budismo, as festividades do Obon também ganham toques de feriado nacional, em que muitas pessoas aproveitam para viajar pelo país.

Mas, entre os significados deste período, estão o de realizar luto pela morte dos falecidos na batalha de Nagashino, ocorrida em 1575, onde estima-se que mais de 10 mil soldados tenham falecido. Para homenageá-los, um festival de fogos ocorre anualmente há mais de 400 anos no país, sendo parte da tradição japonesa.

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Recentemente, o fotógrafo Hidenobu Suzuki publicou no site Bored Panda algumas fotografias registradas por ele durante o festival, ocorrido no dia 15 de agosto na prefeitura de Shinshiro, na província de Aichi. Cada uma das imagens mostra de maneira intensa e verdadeira a maneira como o ritual é realizado por lá.

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Todas as fotos © Hidenobu Suzuki fonte via

Imagens: maior lago da América do Sul está ficando verde

Imagens capturadas por satélite e divulgadas recentemente pela NASA revelaram o quadro emergencial no qual se encontra atualmente o Lago Maracaibo, na Venezuela. As imagens revelam que o corpo d’água, um dos maiores lagos do continente, está verde e com manchas de óleo em sua superfície, em parte por conta dos vazamentos de petróleo e outros químicos da indústria em suas águas. Segundo especialistas, a situação do corpo d’água é uma tragédia econômica, ambiental e de saúde pública, já que o lago oferece suporte hídrico, econômico e de trabalho, como a principal fonte de riquezas da região.

Ponte sobre o Lago Maracaibo, na Venezuela

Ponte sobre o Lago Maracaibo, na Venezuela © Wikimedia Commons

Com 13.210 quilômetros quadrados localizado ao noroeste do território venezuelano, o lago seria o maior da América do Sul e é, na verdade, uma baia conectada ao mar do Caribe, que oferece rota de transporte a partir do porto de Maracaibo, a segunda maior cidade do país. A região é um dos polos da indústria petrolífera na Venezuela e, segundo especialistas, a coloração esverdeada revelada pelas imagens é causada por algas que se alimentam de nutrientes como nitrogênio e fósforo, presentes nas águas a partir de despejos das cidades e indústrias da região.

O Lago Maracaibo esverdeado visto nas imagens recentes de satélite

O Lago Maracaibo esverdeado visto nas imagens recentes de satélite © NASA

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As manchas de óleo e as algas se espalharam através das correntes no lago © NASA

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Toda a economia da região utiliza de forma direta ou indireta o lago © NASA

A reprodução das algas bloqueia a luz do sol e impede o crescimento da vegetação natural dos lagos, bem como reduz a população de peixes e outros animais: o processo, portanto, reduz o oxigênio nas águas e provoca alta mortandade de peixes, causando grande impacto na indústria pesqueira, e podendo trazer males para a saúde de quem consumir peixes e a própria água. As imagens da agência especial dos EUA revelam redemoinhos nas cores verde, cinza e marrom que, movidos pelas correntes naturais, acabam por espalhar os poluentes pelo lago.

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A indústria da pesca vê o cenário como trágico na região © NASA

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O Maracaibo é há décadas afetado pelos poluentes © Getty Images

Mais do que a presença das algas, porém, segundo especialistas é especialmente preocupante as manchas de óleo registradas em diversas partes do Maracaibo pelas imagens de satélite. Mais de 10 mil instalações da indústria de petróleo residem nos arredores do lago, ameaçando a fauna e a flora da região, bem como a qualidade das águas e a saúde da população. Uma antiga e imensa rede de dutos se espalha por milhares de quilômetros sob a superfície do lago sem a devida manutenção, e os vazamentos são recorrentes. O Lago do Maracaibo possui uma das maiores reservas de petróleo e gás do mundo, e dois terços do petróleo produzido no país vêm dessa região.

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Os vazamentos e derramamentos são recorrentes nas águas do lago © Getty Images

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Mais de 10 mil instalações petrolíferas ao redor do lago poluem o Maracaibo © Getty Images fonte via