Mohammad Hasan Narejo é um criador de cabritos da cidade de Karachi, no Paquistão. Ele cuida desses animais há décadas, mas uma em especial lhe causou um orgulho diferente. Dos milhares de animais que ele já cuidou, Simba é realmente diferente. Afinal, este cabritinho possui o que talvez sejam as mais longas orelhas do mundo.
O pequeno bode paquistanês possui orelhas de 54 centímetros cada uma. As orelhas de abano fazem de Simba um Dumbo que faz “bé”.
Cabritinho com as orelhas mais longas do planeta quer ser transformado em herói nacional e promotor de soft power para o Paquistão; Simba se tornou um ícone nas redes sociais do país. Hasan Narejo é tão apaixonado por seu cabritinho que chegou a chamar o Guinness para lhe dar um prêmio. Mas não era o de ‘Orelha Mais Longa’, mas de ‘Melhor Bode do Mundo’.
As orelhas de Simba são tão grandes que se tornam até um problema para o caminhar do bichinho. Hasan costuma prendê-las as costas do bodinho para que ele não tropece e caia. Além disso, Hasan afirma que tem trabalhado espiritualmente para proteger o bode. “Temos recitado versos do Corão para protegê-lo do mau olhado de outros criadores de bode”, disse à agência France Press.
O criador de bodes também acredita que Simba pode tornar-se um símbolo nacional e deve mostrar ao mundo a beleza única dos cabritos paquistaneses. O animal já se tornou um fenômeno nas redes e acredita-se que sua fama só deve crescer com o tempo.
“O nome do Paquistão deve viajar pelo mundo com Simba”, explicou à imprensa britânica.
O caçador de leões, elefantes e girafas Riaan Naude, de 55 anos de idade, foi encontrado morto a tiros recentemente na África do Sul. A morte gerou debate no país, que convive com o turismo de caça contra sua fauna.
O empresário, dono de uma empresa que vendia safáris com caça, foi assassinado a tiros em uma emboscada cujos autores ainda não foram identificados.
Empresário lucrava com a morte de animais selvagens em expedições na África do Sul e ostentava assassinatos nas redes sociais; ele morreu em emboscada
O africâner lucrava com a morte de animais silvestres para turistas, usualmente endinheirados, que queriam gastar suas fortunas com caça esportiva.
De acordo com a polícia, a motivação do crime ainda não foi especificada. Ele foi alvejado enquanto parava para resolver um problema mecânico no carro. Foram encontradas duas armas de caça dentro do veículo do empresário, o que indica que não se tratou de um roubo.
Um dos consumidores deste tipo de turismo bizarro é o Rei Juan Carlos de Espanha, monarca de Madrid que assassinou um elefante em Botswana no ano de 2012.
A empresa de Riaan Naude, Pro Hunt Africa, cobrava até US$ 2,5 mil por excursões de caça, sendo US$ 350 por dia, US$ 2,5 mil por crocodilo e US$ 1,5 mil por girafa.
O caçador compartilhava nas redes sociais os animais que matava como forma de promover seu negócio, que é motivo de polêmica ao redor do mundo e dentro dos países da África Subsaariana.
Bangladesh é um dos poucos países muçulmanos onde a prostituição em bordéis registrados é legal. O Kandapara, em Tangail, tem cerca de 200 anos, sendo o mais antigo e um dos maiores da região. Foi demolido em 2014, mas logo foi reerguido com a ajuda de ONGs locais. Lá vivem e trabalham mais de 700 profissionais do sexo com seus filhos e cafetinas.
A maioria das mulheres foi traficada ou nasceu dentro do bordel e, assim, conseguiu seu sustento. Seus clientes são policiais, políticos, fazendeiros, pescadores, operários e grupos de adolescentes. O bairro do bordel é cercado por uma parede de dois metros. Nas ruas estreitas, existem barracas de comida, lojas de chá e vendedores ambulantes.
O Kandapara tem suas próprias regras e hierarquias, muitas vezes completamente diferentes da sociedade fora dali. O estágio mais vulnerável é quando uma jovem entra no bordel – ela é chamada de “bonded girl”. Oficialmente, elas devem ter 18 anos para começar a trabalhar, mas a maioria é menor de idade, tendo de 12 a 14 anos.
As garotas não têm liberdade nem direitos. Eles pertencem a uma senhora, a quem devem pagar suas dívidas, e não têm permissão para sair ou manter seu dinheiro. A partir do momento em que terminam de pagar o que devem, estão livres para deixar o bordel, mas como voltar – ou pisar pela primeira vez – em uma sociedade na qual são estigmatizadas e continuarem sustentando suas famílias?
O ensaio “The Longings of the Others” (A angústia dos outros), feito pela fotojornalista alemã Sandra Hoyn, retrata esta dura realidade em imagens intensas. A premiada fotógrafa foi selecionada pela LensCulture como um dos 50 maiores talentos emergentes, em 2014. Ela recebeu o Prêmio Henri Nannen de 2013 e, em 2012, conquistou o segundo lugar no IPA – International Photography Awards, na categoria de esportes editoriais profissionais. No mesmo ano, ela também foi premiada com três medalhas de prata pelo Prix de la Photographie, em Paris (Px3). Mais cedo, em 2009, ela recebeu o prêmio de mídia da Kindernothilfe e, em 2004, ganhou o Kodak Young Talent Award.
Confira o ensaio:
Pakhi, 15 anos, e Mim, 19 anos são prostitutas no bordel Kandapara, em Tangail
Mulheres a espera dos clientes
Camisinhas no entorno do puteiro
Mim, 19 anos
Dipa, 26 anos, está chorando. Ela está grávida de dois meses de um cliente
Gêmeos com cinco dias de vida ainda não têm nome. Eles são filhos de Jhinik, de 20 anos
Rupa, de 16 anos, está dançando na cama enquanto um cliente a filma
Papia, 18, no Kandapara. Seus pais morreram quando ela era criança, então se casou muito jovem. Foi presa por usar heroína com o marido e diz que a prisão foi o melhor lugar que ela já esteve, pois ninguém batia nela. Na prisão, ela conheceu uma mulher que a levou mais tarde ao bordel.
Papia com dois clientes
Garotas brigam no Kandapara
Kajol com seu bebê Mehedi, de 6 meses, e um cliente em sua cama. Ela acha que tem 17 anos, mas não sabe sua idade exata. Foi casada com 9 anos até sua tia a vender para o Kandapara. Duas semanas após o nascimento de seu filho, ela foi forçada a fazer sexo novamente com os clientes. Por causa do bebê, ela não consegue tantos programas
Kajol com um cliente
Bethe, 8 anos, brinca com Yusuf, o cliente regular (namorado) de Bonna. Ela nasceu no bordel de Kandapara e por enquanto vai para a escola, mas sua mãe quer que ela comece a trabalhar como profissional do sexo quando tiver 14 anos
Um cliente tenta beijar Priya, 19 anos, na bochecha. Desde os 17 anos ela trabalha como prostituta no bordel Kandapara em Tangail
Clientes dentro do bordel Kandapara
Asma, 14 anos, com um cliente. Ela nasceu no bordel Kandapara.
Asma parou de frequentar a escola por que os estudantes faziam bullyng por sua mãe trabalhar como prostituta no bordel. Ela começou a trabalhar como profissional do sexo quando tinha 14 anos, mas antes ela já dançava para os clientes
Priya e Kajol estão procurando música no quarto de Priya.
Sumaiya, 17, com seu namorado e cliente regular Titu, 23 anos, no bordel de Kandapara. Ele é de Dhaka e a visita todos os meses, por uma semana. Eles estão freqüentemente brigando, porque Titu quer se casar com ela, mas ela não quer. Ela tem medo de que, depois do casamento, ele tire todo o dinheiro dela. Ele tem ciúmes que ela faça sexo com outros homens. Sumaiya fica com ciúmes porque faz sexo com outras prostitutas no bordel.
Titu bate em Sumaiya e a deixa marcada
Pakhi, 15 anos, com um cliente em seu quarto no bordel Kandapara. Ele chegou em um grupo de cinco homens e todos queriam fazer sexo com ela em sequencia. Os outros saíram da sala porque estavam bêbados demais. O homem da foto também saiu da sala depois desta foto. A principal razão foi porque Pakhi não gostou dele, mas também porque a fotógrafa estava no quarto.
Meghla, 23 anos, com um cliente no bordel. Ela começou a trabalhar para uma fábrica de roupas quando tinha 12 anos de idade. Lá, conheceu um homem que lhe prometeu um emprego que a pagasse melhor. Ele a vendeu para um bordel.
Para produzir as mangas mais caras do mundo, as fazendas na cidade de Miyazaki, no Japão, utilizam não somente técnicas de cultivo como também abelhas especiais para tornar as frutas maiores, mais doces e suculentas. Depois de um ano inteiro de preparação e cuidados, após a colheita ser concluída, as melhores mangas de Miyazaki são vendidas em leilão, cujo recorde já alcançou 500 mil ienes, equivalentes a 4 mil dólares, por um par.
As mangas Taiyo no Tamago das fazendas de Miyazaki são vendidas em caixas especiais
As mangas mais perfeitas das fazendas da região são conhecidas como Taiyo no Tamago, ou “Ovo do sol”, em tradução livre. Curiosamente, o que define os ovos do sol cultivados na cidade localizada na ilha de Kyushu, ao sul do Japão, não é a espécie de manga, mas sim a forma como as frutas são cultivadas, e principalmente a qualidade do resultado desse cultivo. As mangas Taiyo no Tamago são justamente as frutas perfeitas, por fora e por dentro, na aparência, no aroma e no sabor.
As mangas Miyazaki têm cor perfeita, aroma, sabor e suculência sem iguais
O fazendeiro Takuya Hidaka foi o recordista no leilão de 2022, que alcançou os 500 mil ienes citados, com mangas da variedade Irwin, também conhecida como “Manga Maçã”. Tudo é determinante para a qualidade da fruta perfeita, desde o nível de umidade do ar, a ventilação e a temperatura correta dentro da estufa, até mesmo o efeito da gravidade e do sol sobre as frutas. Cada manga, na fazenda de Hidaka, recebe uma rede de proteção, uma cordinha para segurá-la e posicioná-la na planta, e até rebatedores, para que o sol atinja todas as partes da fruta, garantindo a cor avermelhada uniforme.
As flores da mangas Miyazaki são polinizadas com abelhas especiais para o maior tamanho e sabor
As abelhas especiais são alugadas para o período de polinização, garantindo que as mangas cresçam em grande número, em maior tamanho e com mais doçura. Cerca de 9.500 frutas são produzidas por ano, mas somente 10% é selecionado como Taiyo no Tamago: as frutas perfeitas precisam ser inteiramente vermelhas, ter 15% de açúcar ao mínimo, e pelo menos 350 gramas para serem enviadas ao leilão anual.
As Miyazaki “normais” são vendidas por apenas cerca de 10 mil ienes, ou cerca de 80 dólares
Além dos “Ovos do sol” leiloados, o restante da produção é vendido por valor mais barato mas ainda assim extraordinário: uma manga “normal” de Miyazaki é custa cerca de 80 dólares.
Leilão das Taiyo no Tamagos em 2019, que atingiu o recorde de 4 mil dólares, como em 2022
Você não precisa ser um foodie para saber que uma boa viagem anda lado a lado com as experiências gastronômicas que você tem nela. Se você ama comer e provar sabores novos, tem alguns países levam a comida tão a sério quanto você e precisam estar no seu radar na hora de programar um roteiro mundo afora. Publicidade
Claro que a culinária brasileira é maravilhosa, além de muito completa. Num país do tamanho do nosso, podemos encontrar a cozinha tradicional de muitas partes do mundo – tanto pela histórico de colônia, quanto pela formação de cidades inteiras que abraçaram as receitas de diversos cantos do planeta. Aqui temos a culinária da diáspora africana se encontrando com a cultura portuguesa e espanhola, a tradição japonesa (e as criações sem limites estéticos que somos capazes de produzir), a arte das receitas italianas, entre muitas outras. Aqui vamos elencar apenas alguns, mas a lista não precisa ter fim. Comida boa tem em muitos lugares e esses são alguns deles que valem a pena serem descobertos e redescobertos a cada viagem.
Japão
Aqui sou suspeita para falar pois viciada em comida japonesa. E sim, se você ama sushi, claro que vai provar os melhores da vida, mas a culinária do Japão vai muito além do peixe cru. Mas só para não deixar passar, foi lá que provei o de enguia e foi tão inesquecível que eu comprei latas e latas desse peixe só para ter o gostinho mais vezes. Existem infinitos tipos de missô, tofu, massas, curry (ali chamado karê) e friturinhas mil. A comida no Japão é boa num grau que você pode entrar numa loja de conveniência e fazer uma refeição inteira deliciosa só com itens que já estão prontos ali. Foi numa estação de metrô de Tokio que comi o melhor oniguiri da vida (um bolinho de arroz recheado em formato triangular). Então sua experiência não precisa se limitar a restaurantes. Se dê o prazer de um okonomiyaki em Osaka ou Hiroshima – cada cidade tem uma receita diferente -, um takoyaki (bolinho de polvo) ou um kare pan (pão recheado com karê) numa barraca de rua.
Se couber no roteiro, passe uma noite em um ryokan, um estilo de hospedaria tradicional, que em geral serve um menu típico da região onde você está – e tem muitos pelo país. Vale também ir a Myiajima, uma ilha sagrada na frente de Hiroshima que é conhecida pela produção de ostras.
Itália
Impossível fugir dessa dica quase óbvia, mas um gigante culinário como a a Itália não poderia ficar de fora – e juro que tentarei aqui sair do absoluto padrão. A cozinha italiana é simples e sazonal, aproveitando os produtos frescos que crescem lindamente pelos campos graças ao clima mediterrâneo do país.
A comida varia por região e para amantes da gastronomia a boa é ficar de olho nas sagras de cada região. Sagras são feiras que celebram os produtos regionais e sazonais, com comida boa, fresca e com preços acessíveis. Podem ser focadas em um único item, como o azeite, cogumelos ou queijos específicos, com diversas barracas oferecendo degustação, ou unirem produtos diferentes da mesma região. Na região da Puglia tem algumas das que mais gostei.
Por região, no sul, Nápoles é conhecida como a casa da pizza, enquanto a Toscana é famosa pelo seu vinho, bifes florentinos e carnes de caça, e a Sicilia pelo cannoli. As áreas costeiras, como Sorrento e a Costa Amalfitana, são conhecidas por seus frutos do mar frescos e pelo licor limoncello. No norte, Bolonha afirma ser de onde veio o ragù, ou molho à bolonhesa, enquanto os venezianos desfrutam de uma dieta de risoto de frutos do mar e polenta cremosa.
México
O México merece uma menção adequada sobre gastronomia. Por aqui, o que comemos em geral se chama tex-mex, que é a versão americana da comida Mexicana. É tipo os restaurantes que botam um pão preto e se dizem australianos, mas são tudo norte-americanos, sabe? A comida mexicana é tão única que é protegida pela UNESCO e os pratos nada tem a ver com aquele amontoado de cheddar, nachos ou chili. Comer é definitivamente uma das melhores coisas para se fazer no México e um bom passeio pelo mercado em qualquer cidade é uma boa ideia para experimentar as especialidades locais.
Existem milhares de versões diferentes de tacos (e nenhuma delas é como estamos acostumados no resto do mundo), além das especiarias e pimentas. Aliás, o México é o lar de mais de 100 variedades de pimenta! E os moles, molhos ícones do país, levam tanto as pimentas e especiarias quanto outros ingredientes – e até chocolate!
A Cidade do México é famosa por sua premiada comida de rua tradicional e, nos anos mais recentes, por sua crescente cena gastronômica. No sul, Oaxaca é conhecida por sua diversidade de pratos tradicionais, como o tlayuda: uma tortilha frita coberta com molho mole, feijão frito, carne, queijo e salada. Tem ainda carnitas em Michoacan, ceviche em Tulum, tacos de peixe na Península de Baha e Zarandeado em Sayulita.
Vietnã
Se você não é fã de especiarias, o Vietnã é uma nação culinária melhor para você viajar do que a Tailândia – que tem uma gastronomia fenomenal também, perfeita para quem ama temperos mais intensos. Os pratos da região tendem a ter tons mais sutis, mas isso não significa que você não possa encontrar muita comida deliciosa.
O prato vietnamita mais famoso é o pho, uma sopa com macarrão de arroz vegetais e carnes, que é melhor apreciada acompanhada de uma garrafa de cerveja, sentada em um banquinho enquanto você observa a vida da cidade de Hanói passar na frente de seus olhos.
Você também pode provar os rolinhos primavera, crepes fritos de frutos do mar, sopas de macarrão, entre muitas outras delícias fáceis de comprar pelas ruas. Vale provar ainda o Bahn xeo, uma panqueca encontrado nas feirinhas de Hoi Na que leva camarão, muitos temperos locais, farinha de arroz e molho de amendoim.
Turquia
A culinária turca é tão rica que pode até ser difícil para um visitante escolher o que provar. Além de milhares de restaurantes em Istambul, a comida de rua é muito característica, indo dos famosos sanduíches Döner kebab ou Gözleme aos pães Simit.
A capital turca é uma fusão de moderno e tradicional. A única cidade do mundo a abranger a Europa e a Ásia (e ser fortemente influenciada pelas duas) esta metrópole no rio Bósforo brilha com rica história, cultura e culinária incrível.
Não há melhor lugar para começar do que um tradicional Kahvalti, o café da manhã turco que é uma experiência completa com carnes, queijo feta, ovos cozidos, azeitonas, abacate, tomate, pepino, frutas secas, pão e geleia, todos acompanhados pelo tradicional chá. Os turcos também são conhecidos por seu caso de amor com doces como baklava e manjar, que remontam ao Império Otomano.
Moçambique
Com sua costa de areia branca e águas azuis, Moçambique não é apenas um paraíso para os amantes da praia, mas também para os foddies de plantão. A gastronomia é uma combinação de sabores africanos, portugueses e orientais que são uma verdadeira viagem sensorial.
Os camarões suculentos e frescos encontrados principalmente em Maputo costumam emocionar os visitantes, mas existe uma oferta imensa de pratos saborosos por ali. O clássico frango piri-piri ou Galinha à Zambeziana é feita com a carne branca marinada em suco de limão, alho, leite de coco e molho picante de piri-piri. Geralmente é servido acompanhado com batata frita ou matapa.
Aliás, o Matapa é um prato exclusivamente moçambicano que, apesar de compartilhar seu nome com um antigo reino da África, é uma receita simples, feita de folhas de mandioca cozidas misturadas com amendoim moído, alho e leite de coco. Pode ser servido com arroz, como prato principal, com pequenos caranguejos ou camarões adicionados ao ensopado para dar um sabor extra. Também pode acompanhar frutos do mar ou carnes.