“Airbnb dos refugiados”: site une migrantes e pessoas dispostas a compartilhar suas casas

As imagens do desespero dos migrantes em fuga da guerra em seus países de origem têm chocado o mundo (a da criança síria na praia é uma das mais recentes). E, se existe alguma coisa que podemos aprender com elas, é que é essencial unir esforços, aproximar pessoas, ao invés de propagar o ódio, como tem acontecido em países como os Estados Unidos, que querem construir até mesmo um grande muro na fronteira com o México, ou a Alemanha, em que ataques contra não-europeus têm se tornado notícia rotineira.

Felizmente, em meio a tanta intolerância, um projeto alemão quer mostrar que ainda há empatia e amor por lá. Trata-se do Refugees Welcome, uma espécie de Airbnb dos refugiados. O serviço busca conectar imigrantes a alemães dispostos a oferecer abrigo digno a essas pessoas. Até agora, mais de 700 pessoas se disponibilizaram a receber refugiados e 26 deles, entre afegãos, nigerianos e sírios,  já estão abrigados em moradias alemãs. Para a surpresa dos desenvolvedores, há mensagens de todas as partes da Europa de pessoas que querem ajudar os refugiados e a expansão do serviço é uma possibilidade.

Um dos anfitriões é o professor Johann Schmidt, que divide seu apartamento com um iraquiano desde novembro de 2014. “Azad me conta sobre seu país o tempo todo e consegue explicar o contexto da situação em seu país usando termos simples. Eu já aprendi um bocado com ele e gosto muito de ouvir suas histórias“, contou ao The Guardian. O pagamento pela hospedagem é feito a partir de doações para o site e também para centros de atendimento aos refugiados.

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Todas as fotos via Refugees Welcome

FOTOS DO DIA

 

Home
Morning rays
Somewhere in Arizona
Obligatory fall road photo

 

 

 

Sem-teto

Sem-teto, desabrigado ou sem-abrigo é uma pessoa que não possui moradia fixa, sendo sua residência os locais públicos de uma cidade.

É comum identificar a figura do sem-teto com a do mendigo ou do morador de rua de uma forma geral. Um sem-abrigo, pode também viver em abrigos institucionais de associações sem fins lucrativos ou instituições de solidariedade social, colocando-se frequentemente a questão da reinserção do indivíduo no mercado de trabalho. 1

Considerado como um problema social, a presença de população sem-teto ocorre em praticamente todos os países. A falta de moradia geralmente resulta de condições socioeconômicas adversas, agravadas por problemas de saúde (alcoolismo, drogadição, distúrbios psicológicos etc.) do indivíduo.Por isso eles nunca estão meramente sozinhos,veja fotos   mostrando o amor que os mendigos tem pelo seu maior amigo o cão.

Até quando o dono esta preso ele está com você.

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Fotógrafa passa 14 anos retratando as árvores mais antigas do mundo

Conhecida como “árvore da vida”, o Baobá é um tipo de árvore existente na África, Península Arábica, na Austrália e em alguns outros lugares do mundo. Os baobás são considerados por estudiosos como as árvores mais antigas do planeta, chegando a alcançar impressionantes dois mil anos de existência. Esse cálculo é feito através do diâmetro das árvores, que revelam a idade aproximada do exemplar.

Moon viajou pelos Estados Unidos, Europa, Ásia, Oriente Médio e África registrando desde os dragoeiros – árvores da ilha de Socotra que produzem uma resina medicinal vermelha – até as árvores milenares que dominaram os antigos templos de Angkor, no Camboja, passando pela sumaumeira, conhecida e reverenciada pelos índios da Amazônia.

Não é por menos que essas árvores encantam tantas pessoas, entre elas a fotógrafa Beth Moon. Ela dedicou 14 anos de seu trabalho para fotografar esses belos exemplares pelo mundo, o que deu origem ao livro “Árvores Antigas: Retratos do Tempo.”

“Sendo os maiores e mais antigos monumentos vivos da Terra, acredito que essas simbólicas árvores tem um grande significado, especialmente num tempo quando nosso foco está direcionado para encontrarmos formas melhores de convivermos com o meio ambiente“, relata a fotógrafa.

Confira algumas das fotos clicadas por Beth Moon:

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fotos por Beth Moon.

Projeto retrata moradores de rua e seus sonhos nunca realizados

Dois estudantes saíram pelas ruas de Lisboa com uma dúvida em uma mão e uma câmera na outra. O objetivo? Perguntar aos moradores de rua quais eram seus sonhos. O resultado do projeto é uma série fotográfica instigante que mostra os projetos de vida destas pessoas.

A série, chamada de  “Sempre Quis Ser”, apresenta 10 moradores de rua fotografados sempre em preto e branco segurando uma lousa em que registram seus desejos não cumpridos. A autoria do projeto é dos estudantes Catarina Fernandes e João Porfírio.

Além da série fotográfica, o projeto também foi composto por longas conversas com os moradores de rua, onde os jovens puderam conhecer a história de uma senhora que queria ser professora e foi abandonada pelas próprias filhas; de um jovem de 22 anos que desejava apenas ser feliz; e de estrangeiros que foram a Portugal em busca de uma vida melhor, mas nunca a encontraram.

Cada história deixou alguns sonhos nunca realizados pelo caminho, que foram agora retratados pelas lentes de Catarina e João da forma que você vê abaixo:

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Todas as fotos © Catarina Fernandes e João Porfírio