Especial sobre o acidente nuclear de Chernobyl:

1 – Durante o ápice da crise, 3 voluntários mergulharam em uma piscina radioativa para abrir um tubo. Eles morreram, mas conseguiram evitar uma explosão que seria 10 vezes maior do que a de Hiroshima.

2 – Os níveis de radiação eram tão altos que os mortos eram enterrados em caixões de chumbo. Aqueles que faziam a limpeza do local poderiam trabalhar em segurança por apenas 40 segundos, mesmo em trajes de radiação.

3 – Após a primeira explosão, contadores de nível de radiação nas salas de controle chegaram a medir 3.6 – Unidade de seguro. Eles eram projetados para contar no máximo 3.6, o real numero que deveriam atingir era 15.000.

4 – A cidade onde aconteceu o desastre (Pripyat) não tinha noção do que estava acontecendo até 2 dias depois da primeira explosão. O Mundo só descobriu o desastre após de um detector de radiação na Suécia apontar os níveis de radiação de Pripyat, que fica na Ucrânia.

5 – A radiação era tão intensa que os olhos dos bombeiros que foram trabalhar no local mudaram da cor castanha para azul.

6 – Todo o local que abrange cerca de 489 km², é agora dominado por animais selvagens. Lobos, Raposas e outros animais vivem agora longe das mãos dos caçadores humanos.

7 – Após um tempo foram encontrados fungos que se alimentam de radiação. Ele foram coletados das paredes do reator. São uma espécie de cura natural, pois eles quebram partículas radioativas e se alimentam da energia.

8 – É estimado que o ponto principal da enorme área afetada vai ser inabitável por pelo menos 20 mil anos.

Fonte: The Scotsman

Passei um bom tempo traduzindo e organizando esse post, espero que tenham dado uma atenção especial para ele e que tenham lido até aqui.

Série fotográfica mostra o lado da obesidade que pouca gente vê

Hector Garcia Jr. queria ser piloto de caça quando era pequeno. Em seu quarto, assistia a filmes, brincava com miniaturas e imaginava como seria a adrenalina de viver pilotando. Mas não foi bem assim que aconteceu. Aos seis anos já era considerado o mais gordinho da turma, na adolescência foi ridicularizado e durante a vida adulta lutou, mas não como gostaria. O inimigo,seu próprio peso, o fez sofrer em batalhas que duraram toda uma vida. A repórter Jessica Belasco e a fotógrafa Lisa Krantz, do jornal Express-News, acompanharam a difícil vida de Garcia durante quatro anos, o que resultou em uma impactante série fotográfica, que mostra o lado da obesidade que poucos enxergam.

288 quilos. Este foi o peso máximo a que Garcia chegou. A obesidade mórbida foi fruto de uma série de fatores, a começar por sua mãe, Elena Garcia. Casada aos 14 anos, ela mal sabia preparar as refeições de seus seis filhos e acabava usando e abusando de produtos industrializados, sem ter consciência sobre os valores nutricionais do que consumiam. Atendência genética à obesidade também contribuiu e a depressão que veio com a rejeição na adolescência transformou a doença de Garcia em um efeito bola de neve. “A comida não me rejeitava, a comida nunca me falava nada, nunca falava nada de ruim para mim, então eu me confortava ao comer“, afirmava o menino.

Aos 30 anos, ele tentou fazer uma cirurgia de redução de estômago, esperando ter seu problema resolvido. A operação fez com que ele perdesse quase 100 quilos, mas não foi suficiente para combater o “efeito sanfona”. Todo o peso voltou e, anos depois, ele precisou ser submetido a outra cirurgia, desta vez para recuperar os joelhos, danificados pelo excesso de peso. O procedimento fez com que ele perdesse peso novamente, mas em pouco tempo, tudo voltou como era antes. “Ele veio ao mundo com a sorte contra ele. Se você pegasse esse mesmo indivíduo e o colocasse no Afeganistão ou no Iraque, ele provavelmente seria uma das pessoas mais gordinhas por lá, mas eles não têm o acesso a comida, eles não têm campanhas de marketing multimilionárias que o levaram a pesar 200 kg“, explicou o psicólogo e diretor do Centro de Peso e Doenças de Alimentação da Universidade da Pensilvânia, Thomas Wadden.

Garcia viveu toda a sua vida na casa dos pais, não conseguiu ser o piloto de caça que gostaria, ter filhos ou se casar. A batalha contra a obesidade o tornou depressivo, dependente e infeliz. “É difícil lutar pela vida quando eu sinto que minha vida não é uma vida. É existência. Existência não é o suficiente para mim“, disse.

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Em 8 de dezembro de 2014, Garcia se levantou do sofá especial em que vivia recluso, caminhou com dificuldades até a porta da frente, onde estava sua mãe, e pediu ajuda. Não conseguia respirar. Ele faleceu devido a complicações causadas por sua obesidade, mas deixou nesta tocante série de imagens um apelo claro sobre a necessidade de cuidar do corpo e debater a obesidade mórbida, doença que atinge mais de 500 milhões de adultos no mundo.

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Todas as fotos © Lisa Krants/Express-News