Fotos de animais ameaçados de extinção – parte 1

 Sapo-dourado: ameaçado

A perda de habitat de milhares de espécies é o efeito mais dramático do desmatamento. Com a derrubada das árvores a águia-das-Filipinas perde locais para construção de ninhos e o mico-leão-dourado fica restrito a ilhas de florestas entre os campos que foram abertos.

A maior parte desse desmatamento no Brasil é causado por queimadas, que liberam gás carbônico (CO2) e contribuem para o efeito estufa. Esse efeito é mais claro nos polos, onde o urso-polar tem menos tempo para caçar focas no gelo marítimo e acabada tendo que nadar grandes distâncias em busca de alimento. Mas o aquecimento global também é sentido nos trópicos pelo sapo-dourado, que é sensível ao aumento na temperatura.

A população mundial está crescendo, hoje somos mais de 7 bilhões, e as cidades seguem diminuindo cada vez mais o espaço dos animais. A proximidade com os seres humanos traz problemas para grandes predadores, como o leopardo-de-Amur. O tigre-siberiano sofre com a demanda por partes do felino utilizada na medicina chinesa.

O tráfico de animais também é motivo de baixas consideráveis. Segundo a Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres (RENCTAS), a cada dez animais retirados da natureza só um sobrevive. Existem mais arara-azuis em cativeiro do que na natureza e a ararinha-azul possivelmente já está extinta de seu habitat natural.

O caso mais extremo é o do Solitário George, o animal mais raro do mundo. A tartaruga-gigante era a última sobrevivente da Ilha de Pinta (Galápagos). A morte de George no dia 24 de junho de 2012 marcou a extição da espécie.

Reservas e projetos de conservação lutam para a preservação de animais ameaçados, mas o investimento em recursos renováveis, como energia solar por exemplo, ajudaria a salvar essas espécies que têm direito à vida tanto quanto nós.

A lista vermelha das espécies ameaçadas é elaborada pela IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza, na sigla em inglês). Através de pesquisas científicas para determinar o risco de extinção de taxons em geral, a lista se tornou referência mundial para a consulta do status de uma espécie.

As categorias criticamente ameaçado, ameaçado e vulnerável levam em conta a diminuição da população nos últimos 10 anos, diminuição da área de ocorrência, diminuição da área de ocupação, população estimada de indivíduos adultos e probabilidade de extinção na natureza.Confira as categorias e os critérios da lista vermelha das espécies ameaçadas da IUCN.

 Panda-vermelho: vulnerável

Animal símbolo do navegador para internet Firefox, o panda-vermelho (Ailurus fulgens) habita florestas de bambu, seu principal alimento. O desmatamento, a proximidade com os seres-humanos e a caça ilegal são ameaças antigas. Mas, o crescimento do turismo em algumas regiões vem aumentando ainda mais a pressão sobre a espécie. O número crescente de pessoas causa uma demanda maior por lenha, para esquentar os hotéis e preparar as refeições, aumentando o desmatamento e diminuindo o habitat do panda-vermelho.Status na IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza, na sigla em inglês): espécie vulnerável

 Sapo-dourado: ameaçado

Anfíbios têm um papel vital no ecossistema. Sensíveis às mudanças climáticas são indicadores da saúde do ambiente e funcionam como “farmácias ambulantes”, usados na pesquisa de novos medicamentos. O sapo-dourado (Phyllobates terribilis) é um dos animais mais venenosos da Terra, um único indivíduo possui veneno suficiente para matar 10 homens adultos. Tribos indígenas colocavam o veneno desse animal em suas flechas para caçar animais de grande porte. Cientistas isolaram um dos componentes do veneno que tem o potencial de se tornar um poderoso analgésico.Status na IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza, na sigla em inglês): espécie ameaçada

 Maria-leque-do-sudeste: vulnerável

A Mata Atlântica é o bioma mais ameaçado do Brasil. O desmatamento dizimou a floresta, que hoje mantém um pouco mais de 7% da sua cobertura original. Ainda assim possui uma alta biodiversidade. São mais de mil espécies de aves, sendo que muitas são endêmicas, ou seja, só existem ali. Amaria-leque-do-sudeste só é encontrada na Mata Atlântica(Onychorhynchus swainsoni) e sofre com a fragmentação da floresta.Status na IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza, na sigla em inglês): espécie vulnerável.

 Lêmure-preto-e-branco: criticamente ameaçado

O lêmure-preto-e-branco (Varecia variegata) paga um preço alto por seus hábitos. Animais diurnos e de grande porte, são os animais mais caçados em Madagascar. Para agravar a situação, são muito seletivos em relação aos frutos que usam na alimentação e, por isso, ficam vulneráveis a qualquer alteração em seu habitat.Status na IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza, na sigla em inglês): espécie criticamente ameaçada.

 Tigre-siberiano: ameaçado

Os tigres eram encontrados em grande parte da Ásia. Habitavam lugares tão diversificados (florestas tropicais, pântanos e savanas) que acabaram evoluindo em populações regionais com padrões e tamanhos distintos, a ponto de serem classificadas em subespécies diferentes, incluindo o tigre-siberiano (Panthera tigris altaica). Hoje, a maioria está extinta. A perda de habitat, a caça de suas presas e o mercado negro chinês – que vende partes do corpo do felino para fazer remédios – estão dizimando um dos predadores mais formidáveis do planeta. A estimativa é que existam apenas 2 500 tigres na naturezaStatus na IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza, na sigla em inglês): espécie ameaçada.

 Elefante-africano: vulnerável

De densas florestas até os desertos mais secos, de montanhas elevadas até as areias das praias. O elefante-africano (Loxodonta africana) é encontrado em 37 países diferentes na África. Porém, isso não significa que se encontra em boas condições. A perda e a fragmentação do habitat e os caçadores, que procuram o marfim para vender no mercado negro, são ameaças constantes ao maior animal terrestre do planeta. No entanto, as reservas e os parques nacionais oferecem refúgios para esses animais, e a população segue aumentando.Status na IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza, na sigla em inglês): espécie vulnerável.

 

 Gorila-das-montanhas: ameaçado

Décadas de guerra civil, destruição do hábitat, extração de madeira, caça ilegal, criação de gado… motivos não faltam para a redução da população degorilas-das-montanhas (Gorilla beringei) para aproximadamente 680 indivíduos. Hoje, a maioria desses animais se encontra em áreas protegidas, onde ONGs internacionais apoiam programas de reabilitação e conservação.Status na IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza, na sigla em inglês): espécie ameaçada.

 Solitário George: extinto

As tartarugas-gigantes prosperavam em Galápagos, mas a caça por sua carne e a introdução de animais domésticos acabaram por dizimar sua população. Essa é a história do Solitário George (Chelonoidis (nigra) abingdonii), o último sobrevivente da Ilha de Pinta, considerado o animal mais raro do mundo. Ele é um símbolo da luta pela conservação e morreu no dia 24 de junho de 2012, no Centro de Criação e Reprodução de Tartarugas Gigantes de Puerto Ayora. O Parque Nacional Galápagos e o Centro de Pesquisas Charles Darwin seguem lutando para que o legado de George sirva de incentivo para a conservação das demais espécies de tartarugas-gigantes de Galápagos.Status na IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza, na sigla em inglês): espécie extinta.

 Urso-panda: ameaçado

Confinado a pequenas florestas de bambu no centro-sul da China, o urso-panda (Ailuropoda melanoleuca) corre sérios riscos de extinção. O bambu floresce em um intervalos que podem variar de 15 a 120 anos. Quando esse evento ocorre, todas as plantas de uma mesma floresta produzem as sementes e morrem. Os pandas devem procurar novos fragmentos de bambu. Com a fragmentação do habitat, fica cada vez mais difícil para a espécie achar um lugar para se alimentar. As melhores estimativas indicam uma população entre 1 000 e 2 000 indivíduos. É um dos mamíferos mais ameaçados do planeta e virou um símbolo da luta pela conservação das espécies.Status na IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza, na sigla em inglês): espécie ameaçada.

 Leopardo-de-Amur: criticamente ameaçado

Menos de 40. Esse é o número estimado da população do leopardo-de-Amur (Panthera pardus orientalis), o felino mais raro do mundo. Desmatamento, proximidade com a civilização, caça e aquecimento global colocam o futuro desse grande predador em perigo.Status na IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza, na sigla em inglês): espécie criticamente ameaçada.

 Tartaruga-de-couro: criticamente ameaçada

A coleta de ovos é a principal ameaça à tartaruga-de-couro (Dermochelys coriacea). Em alguns lugares da Malásia cerca de 95% dos ovos são coletados por caçadores. Embora projetos de conservação protejam ovos e mães de caçadores ilegais, a pesca acidental e o comércio legal de sua carne e óleo em alguns países mantém a espécie em risco de extinção .Status na IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza, na sigla em inglês): espécie vulnerável.

 Guepardo: vulnerável

O guepardo (Acinonyx jubatus) é o mamífero terrestre mais rápido do planeta e tem uma alta taxa de sucesso na captura de presas. Esse fato não é visto com bons olhos pelos fazendeiros, que frequentemente matam os animais para proteger seus rebanhos. A competição com outras espécies também são ameaças ao felino. Em algumas áreas a mortalidade de filhotes chega a 95%, a maioria por causada por leões .Status na IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza, na sigla em inglês): espécie vulnerável.

 Mico-leão-dourado: ameaçado

No passado, as grandes ameaças ao mico-leão-dourado (Leontopithecus rosalia) eram o desmatamento, a fragmentação do habitat e o tráfico de animais silvestres. Porém, programas de restauração do habitat e de reprodução em cativeiro deram um novo fôlego à espécie, que conseguiu se adaptar bem em florestas degradadas e matas secundárias. Hoje, a população de aproximadamente mil indivíduos se mantém estável, mas é fragmentada em pequenas manchas de Mata Atlântica, e há pouca possibilidade de crescer .Status na IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza, na sigla em inglês): espécie ameaçada.

 Arara-azul: ameaçado

A maior arara do mundo está ameaçada de extinção. A arara-azul (Anodorhynchus hyacinthinus) sofre com o desmatamento, a falta de cavidades para reprodução, com a coleta de ovos e de filhotes para tráfico e com a caça para a fabricação de artefatos para serem vendidos aos turistas. Porém, graças aos esforços do Projeto Arara Azul, a população da espécie segue aumentando.Status na IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza, na sigla em inglês): espécie vulnerável.

 Iguana-marinha: vulnerável

O ser humano não é o único responsável pelo declínio na população de uma espécie. A iguana-marinha (Amblyrhynchus cristatus venustissimus), o único lagarto marinho do mundo, é encontrada somente no arquipélago de Galápagos e sofre com as flutuações climáticas trazidas pelo El Niño. A maioria da população está em áreas protegidas e seus números permanecem estáveis.Status na IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza, na sigla em inglês): espécie vulnerável.

 Raia-manta (Manta birostris)

Quem observa a raia-manta (Manta birostris) nadando pacificamente pelo mar, batendo as nadadeiras como se estivessem planando no ar, não imagina que esses animais são capazes de dar saltos espetaculares. O crescimento do turismo sustentável aumenta o valor econômico da espécie em relação à pesca predatória.Status na IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza, na sigla em inglês): espécie vulnerável.

 Ararinha-azul Criticamente Ameaçada (possivelmente extinta na natureza)

A última ararinha-azul (Cyanopsitta spixii) avistada na natureza foi no ano 2000. O tráfico de animais e a perda de habitat podem ter levado essa espécie à extinção. Atualmente é encontrada em zoológicos e coleções particulares espalhados pelo mundo, mas existe uma pequena possibilidade de que existam populações em áreas ainda não estudadas na Caatinga. Hoje, programas de reprodução em cativeiro e reintrodução da espécie ao habitat natural tentam salvar a ararinha-azul da extinção.Status na IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza, na sigla em inglês): Espécie Criticamente Ameaçada (possivelmente extinta na natureza).

 Surucucu: vulnerável

A surucucu (Lachesis muta) é a maior serpente peçonhenta das Américas, podendo atingir 4,5 metros de comprimento. O padrão marrom amarelado cortado por diamantes negros é uma excelente camuflagem para essa cobra, que fica no chão da floresta onde há folhas secas iluminadas por pequenos fachos de luz douradas. É uma cobra muito temida e, com o desmatamento, encontros com pessoas se tornam cada vez mais frequentes, levando à morte do animal.Status na IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza, na sigla em inglês): espécie vulnerável.

 Urso Polar: ameaçado

Durante o inverno o urso-polar (Ursus maritimus) caça focas. Esperam pacientemente, próximos aos respiradouros. Quando a foca emerge para pegar fôlego acaba dando seu último suspiro. A mudança climática global vem afetando esses predadores de forma preocupante. O aumento na temperatura causa o derretimento acelerado da camada de gelo marítimo, fazendo com que os ursos tenham menos tempo para caçar. Hoje, o urso-polar está ameaçado e se tornou o grande símbolo na luta dos conservacionistas contra o aquecimento global.Status na IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza, na sigla em inglês): espécie vulnerável.

 Pombo-coroado: vulnerável

O pombo-coroado (Goura victoria) era considerado vulnerável até 2012 porque era visado pelos caçadores por sua carne e, em menor escala, suas penas. Filhotes eram retirados do ninho para criação em cativeiro e para serem vendidos no mercado negro. Hoje a caça não é mais uma ameaça a espécie foi elevada à categoria quase ameaçada. Porém, o desmatamento continua sendo um perigo.Status na IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza, na sigla em inglês): quase ameaçada.via

Fotos de 20 animais da Mata Atlântica

No passado, o imenso território da Mata Atlântica estendia-se por 17 estados brasileiros. Com a ocupação do litoral, a floresta começou a ser fragmentada e cedeu espaço a um intenso processo de urbanização. Hoje restam apenas 7% da área que tinha quando foi descrita pela primeira vez. São somente 104 mil quilômetros quadrados, área um pouco maior que a do estado de Pernambuco.

Ainda assim, a Mata Atlântica é uma das cinco florestas ameaçadas com maior biodiversidade do mundo, segundo a ONG Conservação Internacional. O bioma apresenta, por exemplo, 725 espécies de vertebrados endêmicos, que não são encontrados em nenhum outro lugar do planeta e é uma área prioritária para ações de conservação.Veja a baixo

 Mico-leão-dourado (Leontopithecus rosalia)

Mico-leão-dourado (Leontopithecus rosalia)

O desmatamento, a fragmentação do habitat e o tráfico de animais silvestres quase levaram o mico-leão-dourado à extinção. Porém, a Associação Mico-Leão-Dourado começou um programa de reprodução em cativeiro e reintrodução dos primatas na natureza. Hoje, a população de mil indivíduos se mantém estável, em pequenas manchas de Mata Atlântica. Importante ressaltar que a possibilidade de crescimento é pequena e a espécie segue na categoria ameaçada da lista vermelha da IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza, na sigla em inglês).

 Araçari-banana (Pteroglossus bailloni)

Araçari-banana (Pteroglossus bailloni)

Presente em florestas de regiões montanhosas na Mata Atlântica, o araçari-banana vive em grupos de seis a sete indivíduos. Apesar de predar filhotes e ovos de aves, a espécie é uma grande dispersora de sementes. Por conta disso, colabora com o plantio de árvores frutíferas produtoras dos alimentos que, mais tarde, irão compor a dieta dos mesmos pássaros que tiveram seus ninhos assaltados.

 Onça-pintada (Panthera onca)

Onça-pintada (Panthera onca)

A onça-pintada possui a mordida mais poderosa entre os felinos. Enquanto os outros gatos utilizam uma técnica de caça com bote no pescoço seguida de sufocamento, a onça crava os caninos na cabeça da presa e perfura o crânio da vítima até chegar ao cérebro. A força exercida pelos dentes é capaz de quebrar cascos de jabutis e matar um cavalo adulto com uma única mordida. No Brasil, além da Mata Atlântica, a onça também habita a Amazônia, oPantanal, o Cerrado e a Caatinga.

 Saíra-lagarta

Saíra-lagarta (Tangara desmaresti)

Também conhecida como saíra-da-serra e saíra-verde, a saíra-lagarta é encontrada apenas na Mata Atlântica, onde procura por comida em bandos mistos (com diferentes espécies de aves).

 Um contemplativo muriqui na Mata do Sossego, em Simonésia, Minas Gerais.

Muriqui-do-norte (Brachyteles hypoxanthus)

O maior primata das Américas só é encontrado na Mata Atlântica. O muriqui se alimenta de frutos, atua como dispersor de sementes de diferentes espécies de plantas e é essencial para manter a diversidade da floresta. Infelizmente o desmatamento e a caça por esporte ou alimento colocam a espécie como criticamente ameaçada na lista vermelha da IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza, na sigla em inglês).

 Araçari-poca (Selenidera maculirostris)

Araçari-poca (Selenidera maculirostris)

O araçari-poca só é encontrado em florestas de regiões montanhosas da Mata Atlântica, onde se alimenta de frutos e insetos (também pode predar filhotes e ovos de passarinhos). O sexo dos animais pode ser identificado pela cor: peito, garganta e cabeça são marrons nas fêmeas e pretos nos machos.

 Jandaia-de-testa-vermelha (Aratinga auricapillus)

Jandaia-de-testa-vermelha (Aratinga auricapillus)

A jandaia-de-testa-vermelha está na lista vermelha de espécies ameaçadas da extinção da IUCN na categoria quase ameaçada. Se alimentam de sementes, castanhas e frutas na Mata Atlântica.

 Gato-maracajá (Leopardus wiedii)

Gato-maracajá (Leopardus wiedii)

Escalador e saltador ágil, o gato-maracajá é muito bem adaptado à vida nas árvores das florestas, onde ficam suas principais presas. Possui uma cauda longa que serve de contra peso quando pula de galho em galho, garras grandes que melhoram a aderência em troncos e pode saltar 2,5 metros para cima em um único impulso. Foi muito caçado por sua pele nas décadas de 1960 e 1970, mas o desmatamento e a perda de habitat são as maiores ameaças à espécie nos dias de hoje.

 Tangará (Chiroxiphia caudata)

Tangará (Chiroxiphia caudata)

Os tangarás são os dançarinos da Mata Atlântica. Os machos, de cores vistosas, escolhem um galho para fazerem suas apresentações. Todos os pretendentes ficam lado a lado quando a fêmea (verde) se aproxima. Então, o primeiro começa a deslizar até o final do galho, levanta voo e passa para o final da fila, todos realizam o ritual inúmeras vezes até que o melhor é escolhido para acasalar.

 caninana -

Caninana (Spilotes pullatemus)

A caninana é uma serpente não peçonhenta muito agressiva. Quando se sente ameaçada, infla o pescoço, arma o bote e prepara-se para atacar. Alimenta-se de roedores e pequenas aves, o que lhe rendeu seu outro nome: papa-pinto.

 Pica-pau-da-cabeça-amarela (Celeus flavescens)

Pica-pau-da-cabeça-amarela (Celeus flavescens)

Na Mata Atlântica, no Cerrado e na Caatinga vive o pica-pau-da-cabeça-amarela. A espécie costuma ser avistada em pares ou grupos familiares de três a quatro indivíduos. Alimenta-se de larvas e ovos de insetos. Durante o outono e o inverno complementa sua dieta com frutos.

 Gavião-de-penacho (Spizaetus ornatus)

Gavião-de-penacho (Spizaetus ornatus)

O gavião-de-penacho é encontrado em todo o Brasil, porém, prefere florestas primárias (que não sofreram nenhum tipo de alteração). Caça aves de grande porte, como araras, macucos, urus e pombas, mas também pode atacar gambás, quatis e lagartos.

 Irara (Eira barbara)

Irara (Eira barbara)

Um dos predadores de médio porte mais abundantes no Brasil, a irara é encontrada na Amazônia, Pantanal, Cerrado, Pampas e Mata Atlântica. Com uma alimentação variada – que inclui pequenos vertebrados, insetos, frutos e mel – e uma agilidade que a permite procurar por comida tanto nas copas das árvores como no chão, esse membro da família das lontras consegue se adaptar a diferentes ambientes.

 Murucututu-de-barriga-amarela (Pulsatrix koeniswaldiana)

Murucututu-de-barriga-amarela (Pulsatrix koeniswaldiana)

A murucututu-de-barriga-amarela caça somente durante a noite. Procura por insetos grandes, aves em pleno sono e principalmente roedores e outros mamíferos de pequeno e médio porte.

 Maria-leque-do-sudeste: vulnerável

Maria-leque-do-sudeste (Onychorhynchus swainsoni)

Apesar de ter uma crista com cores vibrantes, que contrasta com seu corpo marrom, a maria-leque-do-sudeste não exibe seu adorno natural com frequência. Durante a corte, o macho revela suas penas vermelhas e a fêmea responde com seu leque amarelo. O desmatamento e a fragmentação daMata Atlântica colocaram a espécie na categoria vulnerável da lista vermelha da IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza, na sigla em inglês).

 Quati (Nasua nasua)

Quati (Nasua nasua)

Os quatis vivem em grupos de até 40 indivíduos. Quando estão no solo, deixam as caudas eretas para que cada animal saiba onde estão seus companheiros. Ao sinal de qualquer ameaça sobem nas árvores com rapidez, até que o perigo tenha passado.

 Beija-flor-de-topete (Stephanoxis lalandi)

Beija-flor-de-topete (Stephanoxis lalandi)

Entre os beija-flores-de-topete, apenas os machos possuem a cabeleira característica. Eles se reúnem em arenas onde cantam para as fêmeas, que, por sua vez, exibem um penteado muito mais discreto.

 Surucuá-variado (Trogon surrucura)

Surucuá-variado (Trogon surrucura)

Existem duas subespécies de surucuá-variado: T. s. surrucura, que apresenta barriga vermelha e pálpebras laranjas; e T. s. Aurantius, com barriga amarela e pálpebras amarelo-alaranjadas. Ambas apresentam dimorfismo sexual, sendo o macho com cabeça e peito azulados, costas verdes e asas salpicadas de branco. As fêmeas e os imaturos são cinzentos.

 Juruva-verde (Baryphthengus ruficapillus)

Juruva-verde (Baryphthengus ruficapillus)

A juruva-verde se alimenta de insetos, moluscos, pequenos répteis e mamíferos (frutos também podem integrar seu cardápio). Quando pousa em galhos horizontais balança a cauda de um lado a outro, em um movimento pendular característico.

 Araponga (Procnias nudicollis)

Araponga (Procnias nudicollis)

A araponga também é conhecida como ferreiro, porque possui um canto que se assemelha ao som de um martelo batendo em uma bigorna. Por causa disso ela é visada por traficantes de aves. Hoje a espécie se encontra na categoria vulnerável na lista vermelha da IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza, na sigla em inglês).via

casa da moeda no Brasil

A casa da moeda no Brasil fabrica dinheiro até para a Venezuela.