Serie fotográfica retrata a comunidade trans de Paris na década de 1970






Nos anos 70, uma fotógrafa lançou os olhos sobre a comunidade trans de Paris e decidiu contar suas histórias. Na época, o mundo estava bem longe de iniciativas como a que prevê cotas para transgêneros no serviço público, no Uruguai, ou a destas marcas que assinaram um manifesto em prol das pessoas trans. Mesmo assim, Jane Evelyn Atwood encarou como missão retratar a vida de transexuais do bairro de Pigalle.

A fotógrafa americana adquiriu um carinho especial pela comunidade trans e, principalmente, por aqueles que ofereciam “trabalhos sexuais” para sobreviver. Quando conquistou a confiança, começou a registrar a vida destas pessoas, que era marginalizadas na Paris dos anos 70.

O resultado foi reunido no impactante livro de fotografias Pigalle People. 1978–1979. “Um dia ela vê dois trans desaparecerem em um edifício, ela os segue. Ela fotografa eles. É assim que esse livro começa. Ele compila fotografias que foram tiradas ao longo de um período de pouco mais de um ano”, descreve o site da editora Le Bec en L’Air.

Confira algumas destas incríveis fotografias:

 fonte:via Fotos: Jane Evelyn Atwood

Você pode visitar as incríveis fazendas de orgânico nas coberturas das lojas de departamento em Paris

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Toda cidade do mundo guarda segredos que um turista desavisado seria incapaz de desvendar sozinho. Quando você poderia imaginar que na cobertura de uma das lojas mais icônicas de Paris – a Galeria Lafayette, existe uma fazenda de permacultura de 1200 metros quadrados, com plantações de tomates, morangos, ervas e flores comestíveis?

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O passeio ainda não faz parte da rota tradicional procurada por turistas do mundo inteiro que estão visitando a cidade luz, muito menos pelos próprios franceses, mas é possível conhecer estes paraísos e ainda fazer uma degustação depois! Tudo que é produzido lá é 100% orgânico, graças a uma parceria que a loja fez com a startup Sous les Fraises (debaixo dos morangos), especializada em produzir comida orgânica em áreas urbanas.

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Mais de 6 toneladas de tomate já foram colhidos nesta incrível fazenda nas alturas e, 18 mil garrafas de cerveja foram produzidas a partir do lúpulo, que também faz parte do projeto. Muitos chefs parisienses vão diariamente colher produtos frescos que irão cozinhar no dia e, estes são escolhidos a dedo pela startup, que chega a recusar quem vai apenas uma vez.

Porém, a conhecida Galeria Lafayette não é a única loja que oferece sua cobertura para fazer uma horta urbana. A BHV Marais também possui uma fazenda de 400 metros, desenvolvida pela mesma startup, que a partir de parcerias entre empresas privadas e o governo, pretende construir mais de 100 hectares de fazendas como estas, até 2020.

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Agricultores do país inteiro trabalham 12 meses ao ano para que as pessoas possam ter acesso à alimentação saudável e orgânica, mesmo morando nas grandes metrópoles. Um projeto incrível que deveria ser implementado no mundo inteiro!

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‘Bercy les Bleus’, metrô de Paris faz trocadilho com conquista do bicampeonato na Rússia

Com a conquista do bicampeonato mundial, a seleção francesa acaba de entrar para um grupo seleto ao lado de Argentina e Uruguai. A vitória diante da Croácia provocou uma série de comemorações efusivas nas ruas de Paris.

Para entrar na onda e homenagear esta vitória histórica do time comandado por Deschamps, a RATP – empresa responsável pelas administração do metrô parisiense, resolveu combinar o nome das estações com os técnicos e jogadores, formado frases engraçadas sobre o triunfo.

São trocadilhos animados como o da estação Bercy, que agora se chama ‘Bercy les Bleus’, ou seja, ‘Obrigado Azuis’. Bleus é como os atletas do time francês são comumente chamados.

Outra brincadeira impagável foi o trocadilho envolvendo a estação Charles de Gaulle – Étoile, que por alguns dias vai se chamar ‘On a 2 Étoiles’, ‘Temos 2 Estrelas’, claro destacando a segunda Copa do Mundo vencida pela França. Aliás, o título na Rússia veio 20 anos após a vitória sobre o Brasil em 1998.

Percebe-se que a fama dos franceses de serem mau humorados foi deixada de lado. Pelo menos por enquanto.

Fotos: Reprodução/fonte:via

Banksy começa série de grafites em Paris sobre crise dos refugiados

Através de sua conta no Instagram, o mais famoso e misterioso grafiteiro do mundo confirmou serem de sua autoria dois novos trabalhos que apareceram nas ruas de Paris. Banksy postou as imagens e, na legenda de outra imagem, ainda explicou em parte a razão de ter decidido por tomar as ruas da capital francesa: “50 anos dos levantes de 1968 em Paris. O local de nascença da arte do estêncil moderna”. Como de costume, os novos grafites de Banksy tocam sem dó e com força em algumas das mais profundas chagas sociais e políticas da cidade – em especial, na questão dos imigrantes e refugiados.

Um intenso apoiador da causa imigrante, Banksy em seus novos trabalhos aponta para os paradoxos e problemas da dura política de imigração francesa. No primeiro, uma criança negra cobre com um padrão de estampa uma suástica, tendo a seus pés um saco de dormir e um ursinho. Esse trabalho foi feito próximo a um abrigo para refugiados que foi recentemente fechado. No outro, o artista realiza um pastiche de um histórico quadro de Napoleão sobre um cavalo – mas com o imperador francês coberto por uma túnica vermelha.

Um terceiro trabalho também já foi confirmado, dialogando diretamente com o tributo à Maio de 1968 – mas sempre com o olhar crítico inclemente do artista. Debaixo de uma inscrição em que se lê “1968”, o seu tradicional rato veste um laço na cabeça como o da Minnie Mouse, e usa o “8” do ano deitado como as orelhas da ratinha da Disney. Outros trabalhos que surgiram recentemente em Paris ainda estão para serem confirmados.

© fotos: Instagram/reprodução/fonte:via

16 fotografias vintage raras e surpreendentes do cabaré Moulin Rouge

Com mais de 120 anos de história, não há no mundo um cabaré mais conhecido que o parisiense Moulin Rouge. Inaugurada no dia 10 de outubro de 1889, a casa de espetáculos ficou famosa pelas apresentações de grandes dançarinas, e transformou o Cancan em um fenômeno conhecido em todo o planeta.

O nome da casa é inspirado no moinho vermelho que chama a atenção de longe – Moinho Vermelho é exatamente a tradução literal de Moulin Rouge. Artistas franceses, membros da aristocracia e turistas se tornaram frequentadores habituais do local.

Além do moinho, outro item de decoração bastante chamativo foi um enorme elefante de madeira, instalado em 1900, que ficava no jardim, ao lado de um palco menor que o do interior. Havia uma escada que levava à ‘barriga’ da escultura, onde também aconteciam performances.

O Moulin Rouge pegou fogo em 1915, mas foi reconstruído e reinaugurado em 1921. Durante a Segunda Guerra Mundial, enquanto as tropas da Alemanha nazista ocuparam Paris, o cabaré se tornou ponto de encontro dos soldados, que admiravam as apresentações e as dançarinas.

O Moulin Rouge segue famoso, especialmente depois de inspirar o filme homônimo, de 2001, e continua atraindo turistas do mundo inteiro.

1928

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Fotos: Reprodução/fonte:via