As mulheres estão fazendo história no judiciário deste estado norte-americano

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Você provavelmente nunca ouviu falar sobre a cidade de South Fulton, a mais recente e quinta maior da Georgia, Estados Unidos, mas é possível que ainda vá escutar muito sobre ela…

O município é o único do país a ter uma corte completamente formada por mulheres negras.

A mudança começou com a nomeação da juíza Tiffany Carter Sellers, após a oficialização de South Fulton como cidade, em 2017. Uma vez no cargo, Tiffany trouxe para a corte apenas mulheres maravilhosas, que fossem capazes de mudar a maneira como as pessoas veem o sistema judiciário.

Em South Fulton nós não vamos pegar leve com o crime, mas vamos nos certificar de que seus direitos estejam protegidos“, destaca em um vídeo inspirador divulgado pelo Great Big Story (veja abaixo).

Em entrevista à CNN, a juíza comenta que tudo aconteceu naturalmente e não foi planejado. Afinal, 90% da população da cidade é negra.

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Mulheres sem teto de NY se tornam professoras de escola de inglês liderada por brasileiros

Quando pensamos em pessoas desabrigadas, solitárias e sem teto, lembramos logo da dura realidade do Brasil. Mas mesmo em uma cidade como Nova York, muitas pessoas passam por esses problemas. A metrópole americana tem milhares de mulheres vivendo nas ruas e 75% delas são profissionais qualificadas passando por diversos problemas. Algumas vítimas de violência, outras abandonadas por suas famílias, viviam à margem da sociedade.

Quem poderia esperar que uma solução viria de terras brasileiras? O paulista Tiago Noel de Souza, de 31 anos, e o potiguar Felipe Marinho, 40, decidiram unir duas ideias e beneficiar muita gente. A Soulphia é uma escola de inglês bem diferente: todas as professoras são moradoras de rua da cidade de Nova York.

Moradoras de rua ganham oportunidade de ensinar inglês para estrangeiros

A cidade mais cosmopolita dos Estados Unidos somava quase 62 mil sem-teto no sistema de abrigos municipal em maio deste ano, as a estimativa é que pelo menos 4 mil pessoas durmam todas as noites nas ruas nova-iorquinas.

Essa realidade chocou o empresário paulista em novembro de 2016, Quando se mudou para Nova York com a esposa, no final de 2016, Tiago ficou chocado com esses números e, mesmo trabalhando em uma empresa do setor de saúde, começou a amadurecer a ideia de montar um negócio que ajudasse essas mulheres. Surgiu assim o projeto Soulphia, uma plataforma online que promove aulas inglês com professoras nativas, que tem muito mais que o inglês para ensinar.

A turma de professoras com um aluno e o fundador do projeto, Felipe (direita)

A escola é apoiada pela Universidade de Columbia e por abrigos municipais que oferecem treinamento para as futuras tutoras. As aulas são oferecidas para estudantes do mundo todo através do site “soulphia.com”. Lá, os interessados se registram, agendam e pagam pelas aulas. O dinheiro é repassado diretamente para as professoras.

Tudo começou com um projeto piloto, rodando em fase de teste de outubro a dezembro de 2017. Usando computadores de um abrigo no bairro do Bronx, em Nova York, seis mulheres ministraram mais de 500 aulas para cerca de 40 alunos. Todos foram recrutados via Facebook e pagaram cerca de U$ 15 por aula. Hoje, 25 mulheres já foram treinadas e mais de 1500 aulas foram ministradas para mais de 300 alunos de 6 países.

Confira o vídeo que apresenta a iniciativa:

https://player.vimeo.com/video/267124894?app_id=122963

 /fonte:via

Único técnico negro na Copa, senegalês Aliou Cissé pede mais chances aos treinadores africanos

Há incontáveis jogadores negros que deixaram seus nomes marcados na história do futebol. Mas, se pararmos para pensar em quantos técnicos ou dirigentes negros atuam ou atuaram nos clubes ou seleções de elite mundo afora, dificilmente lembraremos de mais que um punhado de nomes.

Na Copa de 2018, por exemplo, só há um treinador negro comandando alguma das 32 equipes que disputam o Mundial. É Aliou Cissé, senegalês que foi capitão de sua seleção em 2002, quando Senegal fez sua primeira participação, chegando às quartas de final (um recorde entre os africanos), e agora busca façanha parecida do lado de fora do campo.

Sou o único técnico negro da Copa, é verdade. Mas esse tipo de debate me incomoda. Acho que o futebol é um esporte universal e que a cor de sua pele importa pouco”, comentou Cissé em entrevista coletiva, antes de defender a qualidade de treinadores africanos.

Vale lembrar que das cinco seleções africanas que disputam a Copa, apenas Senegal e Tunísia (treinada pelo tunisiano Nabil Maâlou) têm técnicos nascidos no continente. A Nigéria é comandada por um alemão, enquanto um argentino e um francês treinam Egito e Marrocos, respectivamente.

Temos uma nova geração (de técnicos) que está trabalhando, dando seu máximo. Não somos apenas ex-jogadores, mas também somos ótimos taticamente e temos o direito de estar entre os melhores treinadores do mundo”, afirmou.

Ao chamar a atenção para a qualidade dos treinadores africanos, ele fez questão de citar Florent Ibengé, técnico da República Democrática do Congo, que não se classificou para a Copa, mas é a atual campeã continental. “Você vê muitos jogadores africanos nos grandes clubes europeus. Agora precisamos de técnicos africanos para que nosso continente continue avançando”, disse.

Além de único treinador negro na Copa, Cissé é também o mais jovem (42 anos) e o que recebe o menor salário: de acordo com o canal de TV holandês Zoomin, seu ganho anual é de 200 mil euros, o equivalente a cerca de 870 mil reais.

Na comparação com os estrangeiros que treinam Egito, Nigéria e Marrocos, a diferença é considerável: o argentino Hector Cúper fatura 1,5 milhão de euros (R$6,5 milhão) no Egito, o francês Hervé Renard leva 780 mil euros (R$ 3,4 milhão) por ano em Marrocos e o alemão Gernot Rohr recebe 500 mil euros (R$ 2,1 milhão) na Nigéria – sempre em salário anual.

Um rolê com as minas que desafiavam as convenções em 1949 com suas motos, calças e shorts curtos

Se ainda hoje o patriarcado tenta fazer com que as mulheres se submetam aos homens e se aceitem como seres de segunda categoria, em 1949 esta situação era ainda mais pungente. Algo simples atualmente, era considerado abominável naquela época: Não era comum sair na rua e vê-las andando por aí usando calças. Mas algumas delas se superaram, pois além de calças, pilotavam motos!

O emblemático fotógrafo Loomis Dean fotografou estas rebeldes para a revista LIFE. Suas aguçadas lentes, que trabalharam por seis décadas, tinham talento de sobra para registrar a emoção que cada momento representava. Naquelas imagens, ele mostra a felicidade marginal de quem se recusou a seguir o sistema de uma época em que as mulheres viviam exclusivamente para as tarefas do lar, obedecer ao marido e ter filhos.

Confira:

 

Imagens: Loomis Dean/fonte:via

Mistério sobre o desaparecimento da aviadora Amelia Earhart pode chegar ao fim

Amelia Earhart, aviadora considerada uma das pioneiras do empoderamento feminino, foi a primeira mulher a voar sozinha sobre o Atlântico. Durante uma viagem em 1937, a pilota e seu navegador, Fred Noonan, desapareceram sem deixar rastros. Os dois e o avião sumiram quando sobrevoavam o oceano Pacífico a caminho da ilha Howland.

Na falta de uma justificativa oficial, desde então acredita-se que ela não encontrou a ilha, ficou sem combustível e caiu nas profundezas do oceano. Porém, os corpos ou destroços da aeronave nunca foram encontrados para justificar o acontecido.

Nova pesquisa acredita ter encontrado ossada da famosa pilota americana Amelia Earhart

Três anos depois, em 1940, um grupo britânico que explorava a ilha encontrou uma caveira que possivelmente era de Amelia, já que por perto havia um sapato feminino uma garrafa do licor Benedictine, bebida que a pilota, levava consigo para as viagens, além instrumento naval usado pelo navegador Fred Noonan. Os ossos encontrados foram então enviados às ilhas Fiji para serem analisados pelo doutor DW Hoodless, que acreditava serem de um homem. Daí as teorias sobre Amelia foram deixadas de lado.

Os estudos sobre ossos estavam bastante no início, então é possível que esta análise tenha sido equivocada. Um novo estudo publicado na revista científica Forensic Anthropology, intitulado “Amelia Earhart e a Ossada de Nikumaroro”, chega com uma nova visão: segundo os cientistas, a ossada bate 99% com o tipo físico de Earhart.

Amelia foi a primeira mulher a sobrevoar o Atlântico

Publicado pela Universidade da Flórida e conduzido pelo professor Richard Jantz, da Universidade do Tennessee, o estudo se valeu de fotografias de Amelia, assim como suas habilitações para dirigir e pilotar avião. Todas as informações foram colocadas em um software moderno para compará-los com o peso e estatura de Earhart. Até mesmo uma costureira com experiência em trajes históricos foi consultada para analisar as roupas de Earhart e assim precisar o comprimento das pernas e a circunferência da cintura da pilota.

A pesquisa descobriu que os ossos era de um corpo de mulher, descendente de europeus e com altura acima da média feminina, tal e qual a pilota. “Essa análise revela que Earhart é mais parecida com a ossada de Nikumaroro do que 99% dos indivíduos em uma ampla amostragem de referência”, diz o estudo. “Até que evidências definitivas sejam apresentadas dizendo que os restos mortais não são os de Amelia Earhart, o argumento mais convincente até o momento é de que são dela”, escreve Jantz.

Pesquisadores acreditam que tem 99% de chance da ossada ser de Amelia

 

Fotos: domínio público e Harris & Ewing/Library of Congress/fonte:[via]