Museu da Lua: Artista cria réplica gigante e perfeita da Lua que vai rodar o mundo

E se você pudesse ver a Lua de pertinho?

É o que propõe este museu incrível, que exibe uma réplica de nosso satélite natural com sete metros de diâmetro.

O Museu da Lua foi criado pelo artista britânico Luke Jerram e já foi exibido tanto em áreas internas quanto em ambientes externos. Cada localidade cria seus próprios eventos em torno da exposição, que já passou por diversas cidades na Europa, além de ser exibida nos Estados Unidos, Austrália e na China.

A obra expressa todos os detalhes do satélite, recriados através de imagens do Centro de Ciências Astrológicas da NASA. Cada centímetro da réplica representa cerca de 5 km da superfície lunar.

Em um vídeo de apresentação do projeto, Luke conta que seu fascínio pela Lua vem do fato de que cada cultura possui diferentes histórias e lendas a respeito dela. Dá o play para ver!

Para saber os próximos lugares em que a exposição irá acontecer, clica aqui e confira a agenda do Museu da Lua.

‘I’m The Light’: Brasileiro faz exposição em NY com fotos em que humanos são pura luz

Gabriel Wickbold, fotógrafo brasileiro – baseado em São Paulo, possui um estilo único e bastante expressivo. Suas séries, que misturam fotografia com efeitos digitais, já estamparam revistas de moda e exposições pelo mundo inteiro, como seu mais novo trabalho, intitulado de ‘I’m the light’, que a partir da semana que vem estará nas paredes da galeria Isay Weinfeld – em Nova York.

Um trabalho que busca representar a essência da humanidade, um misto entre bem e mal, luz e sombra, traduzido em cores fortes e expressões marcantes. Uma arte que nos faz pensar em nossa própria natureza e importância frente à imensidão do universo.

É sempre bom ver um brasileiro conquistando cada vez mais espaço no fechado mundo das artes, mostrando um pouco do Brasil criativo e colorido, para o resto do mundo ver. Depois de passear por Nova York, uma das cidades mais importantes na cena artística mundial, em novembro, a série estará disponível também em São Paulo e é um programa imperdível!

Fotos: Gabriel Wickbold /fonte:via

Com 450 obras, mostra MASP-Tomie Ohtake exibe a linda herança cultural do povo africano

Museus e galerias são geralmente ambientados em um cubo branco. Das paredes ao público, essa é a cor que predomina nos espaços de arte. Em uma parceria, o Museu de Arte de São Paulo (MASP) e o Instituto Tomie Ohtake fazem o oposto ao reunir um enorme acervo de arte onde o povo negro é autor ou retrato exposto. Na mostra Histórias Afro-Atlânticas, que percorre cinco séculos em 450 obras de 210 artistas, questiona o lugar - literal, figurado e visceral  dos negros nas Américas. Os espaços te convidam a inverter papéis e a enxergar de uma vez por todas que ser latino é ter sangue negro fluindo nas veias.

Na exposição, os afrodescendentes são artistas que assinam as obras e/ou personagens retratados nas mesmas. Tapeçarias, esculturas, instalações e pinturas compõem a enorme coleção. O conjunto apresentado é, em sua maioria, oriundo de coleções diversas, particulares e mais de 40 museus internacionais, como o Metropolitan Museum de Nova York, Museo Nacional de Bellas Artes de Havana (que recomendo muito!) e a National Gallery da Jamaica. Dividida por núcleos, a mostra passa por Mapas e Margens, Cotidianos, Ritos e Ritmos, Retratos, Modernismos Afro-atlânticos e Rotas e Transes: Áfricas, Jamaica e Bahia. No Tomie Ohtake, entram ainda Emancipações e Resistências e Ativismos.

A artista Loïs Mailou Jones pega referências egípcias para compor Egyptian Heritage (Legado Egípcio), uma tela forte que coloca Cleópatra e outras duas mulheres negras na posição central, sendo que uma delas pode ser a própria artista, que olha diretamente para o espectador. É também uma maneira de lembrar que os povos egípcios foram igualmente embranqueados por livros, filmes e demais representações.

Todas as fotos por © Brunella Nunes/fonte:via

Artista Yayoi Kusama vai estrear um novo – e maior – espelho infinito em Londres

Quando as salas de espelho de Yayoi Kusama abriram na galeria Victoria Miro, em Londres, foi um frisson só: as pessoas ficavam em longas filas por horas só para dar uma olhada nelas. Imagens de visitantes refletidas em sua obra inundaram as mídias sociais e a exposição viajou pelo mundo, fazendo o maior sucesso por onde passou.

Em outubro, a arte de Kusama volta à galeria londrina, espaço que exibe seu trabalho há duas décadas. A grande exposição contará com um novo trabalho do artista, incluindo pinturas, esculturas e – talvez com as filas de 2016 em mente – um “Infinity Mirror Room” (Sala de Espelhos Infinitos) de grande escala, criado especificamente para esta mostra.

O espelho infinito de Yayoi Kasuma é um sucesso por onde passa

O Infinity Mirror Room irá envolver os visitantes da galeria em uma grande sala espelhada com lanternas de papel cobertas de bolinhas penduradas no teto. A ideia da instalação é transmitir “a ilusão de ser desatrelado em um espaço infinito” imergindo totalmente qualquer um que entre ali.

Kusama, agora perto de seu aniversário de 90 anos, ainda tem que desacelerar sua produção artística, continuando a criar novos trabalhos, bem como expandir os mais antigos. Isso inclui My Eternal Soul, uma série de pinturas que estão em andamento e apresentam olhos, rostos e, é claro, os pontinhos pelos quais ela é tão aclamada.

A obra "My Eternal Soul", de Yayoi Kasuma

A abóbora – que existe na obra da artista desde o final da década de 1940 – vai voltar na forma de esculturas de bronze pintadas de vermelho, amarelo e verde, cobertas de pontos pretos. O simbolismo por trás da abóbora remonta à infância de Kusama, já que sua família ganhava a vida cultivando sementes de plantas, e a abóbora kabocha ocupava os campos em volta de sua casa. Ela explicou em seu livro Infinity Net: the Autobiography of Yayoi Kusama: “Parece que abóboras não inspiram muito respeito. Mas eu me encantei com a forma charmosa e cativante delas. O que mais me atraiu foi a generosa despretensão da abóbora. Isso e seu sólido equilíbrio espiritual”.

Yayoi kusama e sua inspiração nas abóboras da infância

As flores também são importantes para o trabalho de Kusama, que, segundo Victoria Miro, “refletem o dualismo entre o natural e o orgânico encontrado em toda a sua arte”. Flores em grande escala feitas de bronze e pintadas adornarão o jardim à beira da galeria numa tentativa de “transpor uma linha entre a natureza e o exuberante artifício”.

As obras de Kusama também serão incluídas na mostra de outono Space Shiffers, da Hayward Gallery. Com inauguração marcada para setembro, a obra “Narcissus Garden” – atualmente instalada em Nova York – será exibida na exposição dedicada a “alguns dos principais artistas internacionais cujo trabalho altera ou perturba nosso senso de espaço e reorienta nossa compreensão do que nos cerca”. Em outubro, o filme Kusama – Infinity também será lançado nos cinemas, proporcionando um documentário que irá explorar sua carreira, desde sua criação conservadora no Japão, passando pelo tempo que passou em Nova York em meio ao movimento de vanguarda da cidade, até ascender à fama internacional.

A exposição de Yayoi Kusama fica em cartaz no Victoria Miro, em Londres, de 3 de outubro a 21 de dezembro de 2018.

fonte:via

Grafite tipo exportação: OSGEMEOS ganham exposição especial em Hong Kong

Celebrado no mundo inteiro, o trabalho dos brasileiros Gustavo e Otavio Pandolfo, mais conhecidos como OSGEMEOS, ganhará exposição especial em Hong Kong. A dupla leva à cidade sua mais nova reunião, Déjà Vu, composta por instalações sonoras e uma série de pinturas com a inconfundível marca do grafite d’OSGEMEOS.

Transitando com fluidez das ruas para as galerias, o trabalho traz a influência do hip-hop e do grafite como parte de uma afirmação da própria força que hoje tais forças possuem no mundo da arte em todo o mundo. Como o próprio texto de apresentação da galeria diz, “a exposição paga um tributo à música em particular, com sua instalação sonora multidisciplinar White Carnival (Carnaval Branco, de 2016), na qual os artistas pintaram seus personagens diretamente sobre alto-falantes em uma formação que lembra um coral”.

Misturando trabalhos monumentais com peças delicadas e diminutas, OSGEMEOS são vistos dentro da feira como estando no auge de seus trabalhos, não só como artistas mas como embaixadores da força internacional da cultura hip-hop e do grafite – mas o trabalho não se restringe ao som. “Mais pinturas tradicionais de séries recentes foram feitas em homenagem ao fim dos anos 1970 e início dos anos 1980, período áureo do hip-hop, ligado diretamente às estruturas improvisadas e à descrição do dia-a-dia das ruas”.

A exposição Déjà Vu acontecerá na cidade entre os dias 26 de março e 12 de maio, como um dos eventos ao redor da Art Basel Week, semana de arte em Hong Kong.

 

© fotos: Sasha Bogojev/Juxtapoz /fonte:via