Empatia é a capacidade psicológica de se colocar na pele de outro indivíduo, e tentar compreender, experimentar e vivenciar, através do olhar do outro, seus sentimentos e emoções – mesmo que esse outro não seja exatamente um ser humano. Um canil do estado de Massachusetts, nos EUA, convidou seis pessoas para passarem 24 horas vivendo como vive um cão em seus abrigos. A campanha visa iluminar a importância de se adotar tais animais.
Seis pessoas participaram do experimento, para sentirem na pele como é a vida de um cãozinho abandonado – a tal empatia trazida ao máximo da literalidade. Cada participante teve de cumprir exatamente o mesmo cronograma que os animais que vivem no abrigo cumprem diariamente – incluindo os horários e tipos de alimentação, a hora de brincar, e até passeios na rua, fora do abrigo. Há, no entanto, muitos momentos de tédio, abandono e aperto, literal e emocional, dentro das gaiolas.
Hora do exercício
As atividades não impediram, é claro, os participantes de perceberem o quão solitária a vida de um animal em um abrigo pode ser. “Há muito o que fazer mas, no fim, do dia, os animais ainda precisam de uma casa”, disse o dono do abrigo. E o objetivo era de fato esse: lembrar a importância da adoção, e arrecadar investimentos para o programa de adoção do abrigo. Afinal, todo mundo precisa de casa – seja pessoa, seja um cão.
Do lanche
Do passeio
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