Voluntários se colocam no lugar de cães abandonados e passam a noite em abrigo

Empatia é a capacidade psicológica de se colocar na pele de outro indivíduo, e tentar compreender, experimentar e vivenciar, através do olhar do outro, seus sentimentos e emoções – mesmo que esse outro não seja exatamente um ser humano. Um canil do estado de Massachusetts, nos EUA, convidou seis pessoas para passarem 24 horas vivendo como vive um cão em seus abrigos. A campanha visa iluminar a importância de se adotar tais animais.

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Seis pessoas participaram do experimento, para sentirem na pele como é a vida de um cãozinho abandonado – a tal empatia trazida ao máximo da literalidade. Cada participante teve de cumprir exatamente o mesmo cronograma que os animais que vivem no abrigo cumprem diariamente – incluindo os horários e tipos de alimentação, a hora de brincar, e até passeios na rua, fora do abrigo. Há, no entanto, muitos momentos de tédio, abandono e aperto, literal e emocional, dentro das gaiolas.

Hora do exercício

Hora do exercício

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As atividades não impediram, é claro, os participantes de perceberem o quão solitária a vida de um animal em um abrigo pode ser. “Há muito o que fazer mas, no fim, do dia, os animais ainda precisam de uma casa”, disse o dono do abrigo. E o objetivo era de fato esse: lembrar a importância da adoção, e arrecadar investimentos para o programa de adoção do abrigo. Afinal, todo mundo precisa de casa – seja pessoa, seja um cão.

Do lanche

Do lanche

Do passeio

Do passeio

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© fotos: divulgação

Como o bom humor salvou este casamento evacuado por suspeita de incêndio

Allison Russoniello passou bastante tempo planejando seu casamento. O local da festa, o vestido, as flores, o que seria servido aos convidados, tudo foi planejado para que, no dia, nada pudesse estragar sua alegria. Nem mesmo uma suspeita de incêndio que fez os bombeiros tirarem todos os convidados do salão.

Alisson, moradora de New Jersey, nos EUA, se casou com Kevin Duffy depois de seis anos juntos. A festa estava rolando normalmente até que o alarme de incêndio começou a soar e os funcionários do local pediram para todo mundo evacuar o local.

Os bombeiros foram chamados e localizaram o motivo do cheiro de queimado que tomou conta do lugar: um refrigerador defeituoso. Em vez de se estressar com a situação, Allison foi até o caminhão da brigada de incêndio e tirou fotos bem humoradas. “O que eu poderia fazer? Chorar ia arruinar minha maquiagem”, disse.

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Após a situação ser controlada, ela pediu para os bombeiros voltarem para o salão por um motivo diferente: ela queria tirar uma foto para registrar o ocorrido. O fotógrafo Drew Noel foi o responsável pelas imagens, e se disse impressionado com a forma como a noiva lidou com o problema. O DJ entrou no clima, tocando músicas como We Didn’t Start the Fire, de Billy Joel, e Fire Burning, de Sean Kingston. A divertida Allison concluiu: “Que história teremos para contar aos nossos filhos!”.

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Fotos: Drew Noel

Ela fez um ensaio com esses gatinhos cegos para que eles fossem adotados

O trabalho da fotógrafa Casey, de Los Angeles, é irresistivelmente fofo e, ao mesmo tempo, sério e importante para quem mais precisa: ela utiliza seu talento para incentivar não só a adoção de animais em abrigos, como especialmente dos animais com necessidades especiais. Casey trabalha diretamente com abrigos, e recentemente percebeu um aumento substancial na presença e permanência de gatos cegos vivendo nos locais – e assim decidiu que esse seria o tema especial de seu mais recente ensaio.
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Em parceria com a ONG Milo’s Sanctuary, Casey decidiu por iluminar a dificuldade que os animais com necessidades especiais atravessam para serem adotados. A ONG acredita que todo animal merece uma nova chance, e tornou-se especializada em justamente cuidar e abrigar de bichinhos idosos, doentes ou necessitados – aqueles que mais precisam de um lar amoroso e humanos carinhosos. Assim, o trabalho de Casey encaixou-se perfeitamente.
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A ideia é não só incentivar a adoção desses gatos, como também as doações para a ONG, único meio de renda para o abrigo, que funciona por trabalho voluntário, sem qualquer tipo de remuneração, somente na base do amor – justo o que esses e quaisquer outros animais mais precisam. No instagram de Casey há um irresistível desfile de fofuras peludas e amorosas como essas. No Brasil, a ONG Adote um Gatinho realiza importante trabalho nesse mesmo assunto – vale a visita e, quem sabe, a adoção dessa fonte de amor sobre quatro patas.
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© fotos: Casey

Animais selvagens, em fumaça por Taylor Dániel