Sabe quando não basta explicar uma coisa, é preciso desenhar para que as pessoas realmente entendam? Parece ter sido essa a sensação que motivou o ilustrador Sow Ay a mostrar ao mundo como é viver com transtorno de ansiedade.
Em quadrinhos sinceros, o desenhista traduz a realidade de quem vive com a doença. Além de ajudar outras pessoas a perceberem que não estão sozinhas nessa, os desenhos são também uma ótima maneira de lidar com o transtorno. Todas as tirinhas foram publicadas no Tumblr do artista e mostram sua luta diária contra a ansiedade e a depressão.
Em tempos de medida vetando a entrada de refugiados e imigrantes nos Estados Unidos, a diretora de arte Jillian Young, que trabalha em uma agência de Nova York, criou um projeto simples mas muito importante para nos lembrar das inúmeras contribuições de ambos na sociedade.
O “Made by Refugees” (feito por refugiados) é uma série de anúncios que, além de levar a bandeira dos refugiados, traz também produtos e invenções que existem hoje graças a eles.
É o caso da primeira pílula anticoncepcional, criada por Carl Djerassi, um refugiado austríaco. Ou então da Sriracha, um molho de pimenta asiático bem popular nos Estados Unidos, levado para o país por David Tran, um refugiado vietnamita. O projeto lembra também de Jesus Cristo, que fugiu de Israel com sua família e era, portanto, um refugiado.
Segundo a página do projeto no Facebook, em breve estarão disponíveis também adesivos com a frase que dá nome ao projeto, para serem impressos e colados por todos que se depararem com produtos feitos por refugiados. Simples e impactante.
Cada vez mais pessoas conseguem ver a beleza da diversidade. Depois do sucesso da “Deusa da Melanina”, muita gente está impressionada com Lolita, uma jovem negra cujo tom de pele e traços renderam o apelido de ‘Barbie Negra’ nas redes sociais.
Pouca coisa se sabe sobre a garota, que se intitula a “Hannah Montana negra” no Instagram. Por lá, seu perfil já conta com 250 mil seguidores, sempre prontos para elogiar a beleza da jovem. Dá para entender por quê?
A transformação gradual do nosso planeta dada pelo aquecimento global faz com que muitos de nós não se dê conta da gravidade do que está acontecendo. Se resta alguma dúvida sobre a degradação das geleiras, essas imagens captadas entre o período de 1850 até os dias de hoje, revelam de maneira bastante clara, o derretimento destas.
Desde 1997 a U.S. Geological Survey tem trabalhado num projeto de registros fotográficos no Glacier National Park em Montana e Alasca e as comparam com imagens do final de 1800 e início de 1900 dos mesmos cenários glaciais para mostrar o quanto estes lugares mudaram.
Até agora, eles captaram 60 imagens de 17 geleiras diferentes. 13 delas mostram uma recessão marcada e algumas estão em apenas um terço de seu tamanho estimado. Das 250 geleiras registradas na época, apenas 26 continuam a existir.
Veja as imagens e assista a este vídeo da National Geographic sobre o projeto em Montana:
Muir Glacier e Inlet, Alasca, 1880 e 2005
Muir Glacier e Inlet, Alasca, 1880 e 2005
Carroll Glacier, Alasca, 1906 e 2004
Pedersen Glacier, Alasca, 1930s e 2005
Grinnell Glacier, Montana, 1920 e 2008
Grinnell Glacier, Montana, 1926 e 2008
Iceberg Glacier, Montana, 1940 e 2008 Todas as imagens: Reprodução National Geographic