Em 1917, há exatos 100 anos, acontecia a primeira greve geral no Brasil

Não é possível medir ainda os efeitos da greve geral que acontece hoje, dia 28 de abril de 2017, em oposição às reformas trabalhistas propostas pelo atual governo federal e aprovadas pela câmara. É, porém, fácil concluir que o embate entre patrões e trabalhadores não é de hoje, e que, ainda que muita coisa tenha mudado, falta um bocado – especialmente hoje – para que as leis trabalhistas sejam justas e devidamente cumpridas, não somente em favor dos mais poderosos. Não é por acaso que a primeira greve geral do Brasil completa 100 anos em 2017.

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Em julho de 1917, o comércio e os trabalhadores da indústria realizaram uma das abrangentes e longas greves da história do Brasil. Iniciada em São Paulo, rapidamente a greve se estendeu ao Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e outros estados brasileiros.

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Operários paralisam os trabalhos em fábrica paulista

Inspirada em ideias anarquistas, e contando com o apoio da imprensa libertária da época, a grave aconteceu no contexto da primeira guerra mundial, quando a exportação intensa de alimentos provocou uma diminuição na oferta para consumo interno e, com isso, trazendo forte alta no preço dos produtos no país.

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Nessa época, não havia uma legislação geral que protegesse o trabalhador brasileiro – e, como sempre, a prosperidade da indústria e dos empresários não trouxe melhoras aos trabalhadores. O salário aumentava muito abaixo do crescimento do custo de vida, e diversos trabalhadores, imigrantes e brasileiros, trabalhavam em condições precárias, atravessando jornadas desumanas e recebendo salários incapazes de prover condições mínimas de vida às famílias.

Cerca de 70 mil pessoas aderiram à paralização.

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Ao fim, aumentos de salário foram concedidos, e a grande vitória foi o reconhecimento dos movimentos operários e das organizações como instâncias legítimas – muitos outros acordos, porém, não foram cumpridos.

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Ação da polícia durante a greve de 1917

Algumas exigências da época, como o fim do trabalho infantil, a regulamentação de um dia fixo para o pagamento, o direito à associação entre trabalhadores e a regulamentação de jornadas corretas de trabalho, podem hoje parecer anacrônicas. O fato, porém, é que, com as devidas adaptações da passagem do tempo, a luta por condições de trabalho e vida menos exploratórias e mais humanas permanece a mesma, cem anos depois.

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© fotos: divulgação

Objetos, comidinhas e até animais que trazem uma galáxia em si

Nesta semana, a Nasa anunciou a descoberta de sete novos planetas com tamanhos similares ao da Terra. Acredita-se que pelo menos um deles tenha condições habitáveis, com temperatura ideal e água em forma líquida.

Em 2018, o telescópio James Webb será lançado ao espaço, trazendo mais informações para os terráqueos. Enquanto isso não acontece, fizemos uma seleção com diversos produtos inspirados no cosmos, que vão desde objetos como canecas e anéis, passando por bolos e cupcakes, até cabelos coloridos e lagostas, que vão fazer você viajar através das galáxias. Vem ver:

1. Cupcakes

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2. Macarons

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3. Anéis

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4. Cabelos coloridos

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5. Lagostas

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6. Pirulitos

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7. Bolos

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8. Cookies

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9. Donuts

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10. Roupa de cama

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11. Ovos de Páscoa

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12. Canecas

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Imagens © Reprodução

Os melhores lugares do Brasil para praticar montanhismo

O montanhismo é a mistura perfeita das duas atividades que mais fazem bem para o corpo e para a mente: a prática de esporte e o contato com a natureza. O Brasil é repleto de lugares incríveis para esta atividade e abaixo você pode conferir quais são eles.

Visual das Águas – Bragança Paulista, SP

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A região de Bragança Paulista é outra ótima opção para quem curte esportes de aventura. O conjunto conhecido como Visual das Águas, por exemplo, é ideal para quem quer dar os primeiros passos no montanhismo, com direito a uma bela visita da represa da cidade. Os amantes da adrenalina também podem conferir outros dois maciços rochosos na região: a Pedra Maria Antônia e a Pedra do Santuário, esta com altura média de 50 metros salpicados por granito e cristais, locais perfeitos para escalada com diferentes graus de dificuldade.

Pico da Neblina, Santa Isabel do Rio Negro, AM

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Localizado no norte do Estado do Amazonas, na Serra do Imeri, o Pico da Neblina é o ponto mais alto do Brasil com 2995,30 metros de altitude, destino preferido dos montanhistas. O trajeto é tarefa árdua para os desbravadores, que costumam levar 10 dias, tendo o calor, a umidade e o cansaço como os piores adversários, mas, no final, o espetáculo da natureza e o senso de vitória superam tudo!

Embora o maciço do Pico da Neblina esteja situado na fronteira com a Venezuela e a maior parte da área do maciço esteja nesse país, o cume principal está inteiramente dentro do território brasileiro.

Pedra Grande, Atibaia, SP

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Pedra Grande é perfeita para os praticantes de paraglider e asa delta. O local também é ideal para a prática de trekking. O destaque é a trilha que sai do Vale do Flamboyant. O trajeto tem três quilômetros, com desnível, trecho recomendado para iniciantes em montanhismo. Pode-se avistar do cume da pedra, o município e as montanhas da região.

Pico de São Domingos, Serra da Mantiqueira, MG

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O Pico de São Domingos, na Serra da Mantiqueira, divisa entre Córrego do Bom Jesus, Gonçalves, Camanducaia e Paraisópolis, em Minas Gerais, está a 2.100 metros de altitude do nível do mar. Lá do alto tem-se uma visão de 360º das paisagens de Gonçalves, da Pedra Bonita (que é o pico mais alto da região, com 2075 m), da região de Campos do Jordão, da Pedra do Baú, da região de São Bento de Sapucaí e Paraisópolis, da cidade de Cambuí, de Córrego do Bom Jesus e Monte Verde (distrito de Camanducaia), além de toda a região da Fernão Dias.

Pico do Cristal, Serra do Caparaó, MG

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O Pico do Cristal é o sétimo mais alto do país, na Serra do Caparaó, também em Minas Gerais, com 2.769 metros, e é considerada uma montanha de forma perfeita. No local, cristais de quartzo afloram na superfície, provocando um fenômeno natural de rara beleza à luz da lua. A montanha fica na mesma porção do Pico Calçado e do Pico da Bandeira, porém o seu acesso é mais técnico, além de exigir boa dose de resistência e ousadia. O local reserva surpresas aos novatos, o que requer a presença de um guia. Uma vez vencida a subida, revela-se diante dos olhos todo o esplendor de Minas Gerais.

Todas as imagens: Reprodução

As incríveis casas flutuantes do Lago Bokodi, na Hungria

Na aldeia de Bokod, a cerca de 80 quilômetros a oeste de Budapeste, Hungria, está o lago Bokodi. O lago artificial foi criado em 1961 pela Companhia Térmica de Oroszlány inundando um trecho de baixa altitude próximo à usina.

A usina extraía água fria do lago para operar suas caldeiras e devolvia água quente. A reciclagem da água impedia que o lago congelasse mesmo nas baixas temperaturas do inverno.

Zoltán Valkó - Panoramio
Zoltán Valkó/Panoramio

Ao longo dos anos, o lago tornou-se um local popular para a pesca e uma série de pequenas casas foram erguidas pelos moradores locais, com passarelas de madeira que conduzem às construções. Além dos residentes poucos conheciam esse lugar pitoresco até que uma foto do lago e suas casas flutuantes apareceram como fundo do site de pesquisas Bing, em novembro de 2013.

Enquanto a fama do Lago Bokodi se espalhava pela internet, turistas e fotógrafos começaram a lotar esta remota aldeia.

Sugár Nagy - Panoramio
Sugár Nagy/Panoramio

Parte da atração do Lago Bokodi, além de seu belo cenário, era a sua água nunca congelante que oferecia oportunidades de pesca continuada durante todo o ano. No entanto, em 2015, a usina fechou as portas, o que significa que o lago já não é aquecido no inverno. Espera-se que este fato não afete negativamente as oportunidades de turismo do local.

Balázs Hornyák - Panoramio
Balázs Hornyák – Panoramio

Esta incrível casa flutuante permite que você tenha um teto enquanto navega e viaja o mundo

O que seria melhor do que poder viajar levando a sua casa junto? Nada, oras. O pessoal da Friday, grupo da Universidade de Coimbra, em Portugal, criou uma casa flutuante que, além de abrigar confortavelmente os moradores, ainda dá maior mobilidade para eles, fazendo do oceano a estrada principal de suas jornadas.

O projeto “Floatwing” tem design modular, fazendo com que todos os componentes da casa se encaixem em contêineres convencionais e sejam despachados a qualquer momento para onde quer que a pessoa queira. A estrutura de seis metros de largura e comprimentos que variam de 10 a 18 metros, comporta até três quartos e dois banheiros.

A casa móvel chega a uma velocidade de três nós a partir de dois motores de pequeno porte e também é movida a bateria que chega a durar até sete dias. Há ainda um terraço onde dá para relaxar, tomar sol e reunir os amigos. Além disso, a proximidade com o mar traz inúmeras possibilidades de diversão e locomoção.

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Todas as fotos © José Campos