Foto de caçadora norte-americana ao lado de girafa africana rara gera revolta nas redes

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“Branca norte-americana selvagem”, é assim que uma mulher dos EUA está sendo chamada após o compartilhamento de um foto posando ao lado de uma girafa morta.  A caça foi realizada por ela durante viagem para África do Sul e na imagem é possível vê-la sorridente com um rifle enquanto a girafa aparece morta com o pescoço retorcido.

Tudo aconteceu em 2017, mas a imagem só caiu na rede em junho. Isso porque a  Africlandpost – organização de notícias online especializada em coberturas de assuntos sociais e políticos do continente, resolveu compartilhar o post em sua conta no no Twitter.

Em tom crítico a companhia garantiu se tratar de uma girafa negra, espécie de rara, morta pelo que eles chamaram de uma “branca norte-americana selvagem”. Um segundo tuíte passou a seguinte mensagem, “se seus governantes não conseguem cuidar da sua vida selvagem, está na hora de nós nos levantarmos”, convocando os seguidores assumirem a responsabilidade pela natureza africana.

A caçadora sorridente com seu ‘troféu’ é Tess Thompson Talley, natural do estado do Kentucky, que pode ser vista na segunda fotografia apontando para o céu celebrando.

“Pedidos atendidos e um sonho de uma vida se tornou realidade hoje”, disse Tess em postagem já deletada do Facebook.

Em e-mails enviados para emissoras de TV norte-americanas, Tess se defendeu afirmando se tratar de uma ‘subespécie’ que está se livrando da extinção “graças aos esforços de conservação financiados pelos caçadores”.

Mas ao que parece a girafa está sim em uma lista de vulnerabilidade internacional, pois sua população diminuiu de 30 a 40% em apenas três gerações. Em 1985 existiam entre 150,000 e 164 mil em circulação. Já em 2015 o número caiu para 98 mil. Entre os aceleradores está justamente a caça ilegal.

Foto: foto 1: Reprodução/Twitter/foto 2: John Mildinhall/Reprodução/fonte:via

Cliente pede indenização por tatuador ser ex-presidiário e recebe a melhor resposta

Quando se decide fazer uma tatuagem, é comum pesquisar sobre a pessoa responsável por marcar a pele para sempre. Trabalhos anteriores, estilo, traço, enfim. Mas o caso dessa pessoa, aparentemente norte-americana, chegou a um novo nível.

A troca de mensagens entre cliente e estúdio de tatuagem foi postada no Reddit e atraiu a atenção de muitos usuários. A pessoa pesquisou o passado do tatuador que havia escolhido, descobriu que ele tinha sido preso e exigiu ter o dinheiro de volta de uma maneira bem deselegante.

Mas foi a resposta do estúdio que tornou a imagem viral, estimulando debates sobre a importância de oferecer oportunidades a ex-presidiários, ajudando-os a reconstruir suas vidas depois de pagar pelos crimes que cometeram.

Olá. Eu gostaria de cancelar meu agendamento e receber meu depósito de volta, assim como 10% como ‘taxa de inconveniência’. Não me avisaram durante minha consulta que Bradley é um criminoso condenado. Eu não quero um macaco de cadeia colocando algo permanente em meu corpo. Obrigado”.

 

“Você quer que nós devolvamos o depósito e paguemos uma taxa de ‘inconveniência’? :’D Depósitos não são reembolsáveis.

Você tem razão, ele é um criminoso condenado. Ele foi sentenciado 20 anos atrás. Ficou preso por 13 e cumpriu sua pena. Desde então, ganhou seus direitos de volta. É um membro excepcional da comunidade.

Além de ter o estúdio, nós fazemos caridade, doamos dinheiro para pesquisas, conversamos com condenados e os ajudamos a se reerguer. Do fundo do meu coração, vá se fod&r. “Eu vim do nada, você não pode me dizer merda nenhuma!”

Você não entra mais no estúdio. Não volte.”

* Imagem de capa meramente ilustrativa, via Pixabay (Creative Commons CC0)/fonte:via