Como uma das cidades mais perigosas dos EUA está ganhando novos rumos através da arte

energias em prol de boas causas. É o que acontece atualmente em Detroit, no Estados Unidos, que sofreu com o processo pós-industrial e os êxodos, deixando a população fragilizada socialmente. Com um projeto de reuso do lixo, a cidade tem tomado novos rumos e formas, dando início a um ciclo de vida diferente, artístico e muito mais agradável.

Durante 10 anos, entre 2000 e 2010, a capital de Michigan passou por grandes mudanças, como a ida de cerca de 25% da população para outras cidades. Assim houve o declínio econômico e consequentemente o abandono de casas, fábricas e empresas, que ficaram fadadas a deterioração. Com a economia ruim, a violência e o crime acabaram aumentando, piorando ainda mais o problema.

Mas eis que surge alguém disposto a reverter este cenário. O artista Tyree Garton deu início, em 1986, ao The Heidelberg Project, que ocupava parte de sua vizinhança com objetos e outros itens resgatados do lixo, promovendo o reuso de materiais e a transformação de espaços públicos. A ideia se expandiu então para toda a cidade com a criação de fachadas artísticas nos edifícios, limpeza de terrenos baldios, que se tornaram jardins de arte abertos a população, ampliando as cores e espaços lúdicos.

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Como toda boa mudança, houve um impacto positivo na mente das pessoas, que passaram a se envolver na recuperação local e trazer novos ares para Detroit. Um dos grandes resultados positivos é que a principal rua e antigo ponto de tráfico de drogas, a Heidelberg, virou um lugar onde crianças brincam à vontade e pessoas circulam tranquilamente, sem nenhum registro de crime grave. A comunidade carente foi reintegrada às ações artísticas e passou a ter um sentimento de pertença e a lutar pela transformação do local.

O movimento hoje é bem organizado, tem colaboradores fixos, escritório, galeria e artistas residentes. É possível fazer visitas guiadas, participar de palestras, workshops e vários eventos promovidos por eles, mostrando que a arte enfim, venceu, resultando em cores mais bonitas e alegres em cima das marcas pesadas do passado.

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Fotos © Wigwam

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Foto: Divulgação

Vídeo explica por que os cães de raça adoecem tanto e os malefícios da seleção artificial

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Se você pensa que um cachorro de raça é mais saudável, forte ou mesmo mais “puro” que os chamados vira-latas, lamento lhe informar, mas você está caninamente enganado. É o que mostra de forma perfeitamente ilustrada e hilária o vídeo “A bizarra verdade sobre cães de raça (e porque vira-latas são ‘melhores’)”, do canal Adam Ruins Everything (Adam estraga tudo). Nesse caso, o que Adam “estraga” é justamente a ilusão de que os cães de raça são melhores – e a razão é bizarra e um tanto cruel.

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Como não poderia deixar de ser, a culpa dessa bagunça genética é do ser humano. Grande parte das raças que hoje são vistas como puras e melhores – e vendidas a preços exorbitantes – foi inventada ao redor dos últimos cem anos, época em que ideais de pureza de raça e eugenia estavam em alta.

A verdade, no entanto, é que mesmo essas raças foram criadas de misturas que o ser humano, e não a natureza, inventou. A nobreza inglesa do final do século XIX passou a manipular geneticamente e “criar” raças para competições – e esses Doutores Frankensteins simplesmente decidiram que essas seriam raças puras.

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A verdade, no entanto, é que, por conta de serem obrigados a se reproduzirem somente dentro da própria raça – muitas vezes com seus próprios parentes – os cães de raça são repletos de imperfeições biológicas, doenças genéticas, sendo tais muito menos saudáveis do que os cães normais, misturados, vira-latas, adaptados à natureza.

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A incidência de doenças, anomalias e tempos de vida curtos é muito mais intensa do que entre os vira-latas. Basta ver, abaixo, a diferença entre o buldogue de 100 anos atrás e o que um século de procriação sem mistura causou ao cão.

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Buldogue, o "rei" das doenças genéticas - e a diferença de um buldogue de cem anos atrás Buldogue, o “rei” das doenças genéticas – e a diferença de um buldogue de cem anos atrás

E o pior é que bastaria que essas raças procriassem entre si, misturando-se como a natureza pede, para que essas doenças, com o tempo, desaparecessem – mas aí, entra o ser humano novamente: caso isso fosse permitido, eles não mais se pareceriam com os cães de raça que nos aprendemos a amar, não importa se eles sofram ou adoeçam. Fica difícil negar que a natureza, de forma geral, parece muito melhor sem nós, seres humanos, do que com a gente.

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© fotos: reprodução

Artista brasileiro cria capas de quadrinhos inspiradas na série Black Mirror

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Black Mirror é uma das mais intrigantes séries do momento por fugir do lugar comum e criar versões especulativas – e bastante incômodas – da sociedade em que vivemos atualmente. Com um roteiro que aborda avanços tecnológicos e o uso – geralmente – equivocado destas novas tecnologias, a série faz com que as pessoas se identifiquem com as histórias e levanta reflexões um tanto assustadoras sobre o caminho que estamos trilhando.

Como uma homenagem ao seriado – que está disponível na íntegra no Netflix – o artista brasileiro Butcher Bill, transformou os episódios em ilustrações. Ele usou como inspiração o estilo de quadrinhos utilizados por ilustradores americanos nos anos 70 e criou capas fictícias.

Confira o trabalho!

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Todas as imagens © Butcher Billy

Aos 35 e com 3 filhos, ela foi barriga de aluguel duas vezes para ajudar irmão gay a realizar sonho de ser pai

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Ser barriga de aluguel não é uma tarefa para qualquer pessoa e é preciso muito amor e doação para encarar uma responsabilidade como estas. Mas para Rhiannon Stevens, de Melbourne (Austrália), não havia nada mais natural do que gerar as duas filhas do seu irmão mais novo Clinton.

Mesmo sendo mãe de três crianças, Rhiannon se ofereceu para gestar um bebê para Clinton e Callum, que formam um casal desde 2012. Os dois sonhavam em ser pais, mas a adoção era um processo complicado e a barriga de aluguel foi a solução encontrada por eles para que os bebês viessem ao mundo. Graças à bondade da irmã, o casal pode finalmente ter não apenas um, mas dois filhos.

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A inseminação foi realizada com um óvulo de uma doadora e o esperma do casal. Já na primeira tentativa Rhiannon engravidou da pequena Zara, em 2014. A experiência correu tão naturalmente e foi tão bem aceita por todos os envolvidos, que três meses depois Rhiannon se ofereceu novamente para ser barriga de aluguel do irmão. Aiden, a segunda filha, veio em novembro deste ano para completar a família.

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Apesar disso, tudo demorou um ano de formalidades, que incluíram a assinatura de um contrato e um processo de aconselhamento intensivo até que Rhiannon pudesse começar com as tentativas de fertilização in vitro. Mesmo assim, as fotos da família provam que todo o esforço valeu a pena – e ela garante que faria tudo novamente, se fosse necessário.

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Todas as fotos © Caters News Agency