No Egito, a história se sobrepõe literalmente em camadas, uma sobre a outra. Poucos dias atrás, durante uma expedição próxima ao Templo do Rei Seti, à beira do Rio Nilo, arqueólogos do Ministério das Antiguidades descobriram em escavação mais um rico e impressionante tesouro arqueológico: sob a terra, intocados e desconhecidos, havia uma cidade, uma zona portuária e um cemitério de mais de 7 mil anos.
Pelo tamanho e a complexidade das construções descobertas – e pela imponência e grandeza dos túmulos, maiores do que algumas sepulturas de reis em Abidos, cidade próxima da escavação – acredita-se que a cidade descoberta tenha tido grande importância durante a primeira dinastia, servindo de provável moradia para autoridades de alto escalão.
Ferramentas de ferro, cerâmicas e cabanas também foram desenterradas, junto de 800 papiros, datados do reinado de Quéops – segundo especialistas, estes podem ser os mais antigos documentos egípcios já encontrados.
Além de poder vir a iluminar a história da região de Abidos – uma das cidades mais antigas do Egito que, segundo especialistas, chegou a ser capital do país durante as quatro primeiras dinastias – a descoberta pode significar uma forte estímulo ao turismo no país, que sofre abalos em sua renda por conta das crises políticas e casos de terrorismo na região.
© fotos: divulgação
O fotógrafo Nicolas Villela é um viajante que alimenta a sua identidade multicultural para nos oferecer lindas fotos. Ele viajou para Myanmar, antiga Birmânia e voltou com retratos maravilhosos da população local.
Com imagens em preto e branco, os retratados traduzem a poesia do lugar em seus olhares e nos transportam para um lugar cuja simplicidade é um dos principais atrativos.
Confira as fotos!
Todas as fotos © Nicolas Villela
As sardinhas no rosto são um encanto à parte. São mais comuns na pele das pessoas ruivas, um charme quase único que foi captado com maestria por alguns fotógrafos espalhados pelo mundo. Confira a compilação que fizemos, mas cuidado pra não se hipnotizar.
Ah, e se bateu a curiosidade de saber por quê as pessoas de pele bem clara têm sardinhas no rosto, a explicação se deve a baixa quantidade de melanina – o pigmento que dá cor à pele, cabelo e olhos – em seus corpos. Com a exposição ao sol, as sardas aparecem.
A radiação ultravioleta do sol gera melanócitos em sua pele, que por sua vez produz mais melanina, e isso intensifica a cor das sardinhas já existentes e pode gerar outras. É por isso, também, que as sardinhas parecem mais escuras no verão e mais claras no inverno.