NASA lança sonda que vai tentar entrar na atmosfera do Sol

A ambição da mais recente missão lançada ao espaço pela agência espacial americana é de tal forma imensa que acaba se tornando um tanto poética: tocar o sol. Lançada pela NASA na manhã do último sábado, a sonda solar Parker viajará pelos próximos anos na direção do sol, a fim de desvendar alguns dos muitos mistérios de nossa mais próxima e mais estimada estrela. Ainda que o objetivo técnico e científico seja descobrir mais sobre ventos solares e partículas de energia solar, a ideia de “tocar o sol” oferece à missão um sentido simbólico profundo.

Do tamanho aproximado de um carro, a sonda Parker se tornará o objeto feito pelo ser humano a alcançar maior velocidade, chegando a cerca de 692 mil quilômetros por hora, em temperaturas de até 1.300º C.

O planejamento da missão prevê que a sonda dê 24 voltas ao redor do sol, aproximando-se da superfície do sol em uma distância de “somente” cerca de 6 milhões de quilômetros, já dentro da atmosfera da estrela, enquanto enviará informações constantes para a Terra.

O bem-sucedido lançamento da sonda foi acompanhado por milhares de pessoas online, mas uma em especial se comoveu com o início da missão: Dr. Eugene Parker, um cientista de 91 anos que, em 1958 sugeriu a possibilidade de existirem ventos solares, a quem o nome da sonda homenageia.

“Tudo que posso dizer é ‘Uau, lá vamos nós, iremos aprender um tanto nos próximos anos’”, disse Parker. “É toda uma nova fase e será fascinante. Estamos só esperando pelas informações, e agora os experts estarão ocupados pois teremos muita informação chegando”, concluiu.

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Essa mulher mudou a vida de veteranos desfigurados da Primeira Guerra Mundial ao “restaurar” seus rostos

Quando pensamos nas guerras mundiais, geralmente lamentamos como a humanidade pode chegar neste ponto.

Mas situações como essa trouxeram à tona não somente o pior, mas também o melhor das pessoas envolvidas nelas. Muitos heróis e heroínas surgiram, se dedicando a fazer o bem para compensar todo o terror.

Uma dessas heroínas foi Anna Coleman Watts Ladd, uma escultora americana que se mudou para a França com o marido em 1917.

Lá, ela foi apresentada a Francis Derwent Wood, um escultor que tinha uma loja chamada “Tin Noses Shop”, onde ajudava soldados feridos e desfigurados durante a Primeira Guerra Mundial ao criar máscaras faciais para eles. Inspirada por seu trabalho, Ladd decidiu fazer o mesmo, abrindo seu próprio estúdio, o “Studio for Portrait-Masks”.

Uma nova chance

Na época, os chamados “mutilés” franceses eram soldados normalmente tão feridos que seus rostos mal eram reconhecíveis.

Conhecidos como “as mais trágicas vítimas de guerra”, a maioria desses combatentes estava condenada a uma vida de isolamento total.

O talento incrível de Ladd, no entanto, salvou muitos homens de um final triste e solitário.

Em 1932, para homenagear sua obra de caridade, a escultora foi condecorada com o título de cavaleira da Ordem Nacional da Legião de Honra francesa. 

fonte:via [BoredPanda]