Professora organiza resgate de aluno em região dominada pelo Estado Islâmico

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A educação possui um poder transformador imenso, mas neste caso, ela literalmente, salvou vidas. Isso porque, Charlotta Turner, professora na Universidade de Lund – na Suécia, organizou um verdadeiro resgate de filme quando soube que seu aluno, o doutorando em química, Firas Jumaah, estava com sua mulher e filhos tentando se esconder do Estado Islâmico, que havia invadido a sua cidade.

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A professora e seu aluno, depois de finalmente concluir seu doutorado

A operação aconteceu em 2014, mas foi relevada somente agora. Jumaah é da etnia yazidi, vítima de genocídio pelos militantes do Estado Islâmico e estava fazendo doutorado na Suécia, quando soube que o grupo terrorista tinha invadido a sua cidade, onde morava seus filhos, esposa, mãe e irmãos. Sem pensar duas vezes, ele pegou o primeiro avião para tentar resgatar sua família e enviou uma mensagem à professora, pedindo que ela imprimisse sua tese e entregasse, caso ele não voltasse do Iraque.

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A triste situação dos refugiados da minoria yazidi no norte do Iraque

Lá, ele passou semanas vivendo com sua família em uma fábrica de alvejantes abandonada, passando fome, calor e, sobretudo, muito medo. Enquanto isso, quando recebeu sua mensagem, Charlotta ficou revoltada com a situação e decidiu pedir ajuda à universidade.

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Foto tirada em 2014, quando a minoria yazidi caminhava em direção à Síria, para escapar do Estado Islâmico

A instituição concordou em ajudar e juntos eles montaram uma imensa operação de resgate, com direito a mercenários fortemente armados, que partiram em busca de Jumaah e sua família. O plano deu certo e eles conseguiram voltar para a Suécia, onde ele concluiu seu doutorado e hoje trabalha em uma empresa farmacêutica na cidade de Malmo.

A professora, não somente orgulha-se de ter salvo essas vidas, como reconhece o poder da educação no mundo: “Há algo de muito bonito na pesquisa, porque ela se espalha pelo mundo e o une. Podemos ver a pesquisa como um projeto de paz”.

Foto 1: Charlotta Turner / Twitter

Fotos 2 e 3: Rodi Said/Reuters/
fonte:via

Uma a cada três frutas é desperdiçada simplesmente por ser ‘feia’, aponta estudo

Se a escassez de alimentos costumava ser vista como um dos grandes problemas da humanidade diante da imensa quantidade de famintos no mundo, hoje fica claro que o problema não é bem esse – e que o desperdício e as exigências do mercado são alguns dos grandes responsáveis pela manutenção da fome. Basta se debruçar sobre o resultado de uma nova pesquisa, que aponta que mais de um terço das frutas e legumes cultivadas na Europa nem sequer chegam às prateleiras dos supermercados e vão direto para o lixo simplesmente por serem “feias” – trazendo deformações ou variações de tamanho que não alteram em nada seus valores nutritivos ou mesmo o sabor.

O estudo foi realizado pela Universidade de Edimburgo, no Reino Unido, e concluiu que mais de 50 milhões de toneladas de frutas e vegetais são jogadas fora no continente simples e absurdamente pela aparência. O cálculo realizado pela pesquisa foi publicado no periódico Journal of Cleaner Production, e aponta uma realidade já denunciada como prática comum no mundo todo – o desperdício acontece em escala criminosa nos quatro cantos do planeta.

O desperdício se dá, segundo o estudo, por uma soma de fatores como as regulamentações governamentais excessivamente rígidas, os padrões determinados pelos mercados e às expectativas dos clientes a respeito da aparência dos legumes e frutas, muitas vezes estimuladas pela publicidade. Mudar tais padrões e diminuir a seletividade, além de estabelecer regras eficazes para combater o desperdício é urgente no mundo todo – tanto quanto a necessidade de comer para os que tem fome.

© fotos: reprodução/fonte:via

Foto de recém nascido cercado por coração de seringas viraliza pelo melhor motivo

Quando uma foto diz mais do que mil palavras, não é apenas o trabalho do fotógrafo que é capturado pelas lentes, mas toda uma história que tornou aquele registro possível.

É o caso da fotografia da pequena London O’Neill, que viralizou na internet ao mostrar que o amor não tem fronteiras.

Tudo começa com a história de Patricia e Kimberly O’Neill. As duas se conheceram há seis anos e começaram um relacionamento. Elas já tinham filhos de relações anteriores, mas decidiram que queriam tentar ter um filho juntas.

A princípio, não parecia nada tão complicado. Patricia e Kimberly precisariam apenas ir a uma clínica de fertilização e esperar pelo resultado, certo? Isso não poderia estar mais longe da realidade que elas enfrentariam.

Foram necessários quatro anos, sete tentativas e três abortos espontâneos antes de que London nascesse. Patricia, que havia escolhido carregar o bebê, descobriu que sofria de Fator V de Leiden, uma doença genética que aumenta a incidência de abortos.

Durante o processo, a futura mamãe levou um total de 1.616 injeções na busca de controlar a condição e conseguir levar a gravidez adiante. Além das injeções necessárias para a fertilização in-vitro, ela precisou tomar duas doses injetáveis diárias de anticoagulantes. Cada uma das agulhas foi guardada até o nascimento da criança para, então, serem usadas nesta incrível composição, clicada pela Packer Family Photography.