Série de ilustrações criativas retrata problemas da sociedade contemporânea

 

O que você vê na imagem abaixo? E se olhar de novo? Em uma série de ilustrações, o norte-americano Alex Nabaum não só aborda os principais temas e dilemas da sociedade contemporânea como o faz de uma forma brilhante, usando uma dualidade de imagens e trabalhando no espaço vazio.

Do tráfico de órgãos ao desmatamento, o leque de assuntos abordados na arte de Nabaum é grande e a crítica é sempre certeira. Confira algumas das imagens:

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Todas as imagens © Alex Nabaum

Fotógrafo gay revisita seus traumas de uma infância em que se viu obrigado a ‘ser macho’

Ninguém disse que a adolescência seria fácil. Mesmo assim, ela pode ser ainda mais difícil para aqueles jovens que não se sentem representados pelo ambiente ao seu redor. Foi o caso do fotógrafo americano Ryan James Caruthers.

Ryan cresceu em uma cidade pequena dos Estados Unidos, onde todos os outros adolescentes encontravam no esporte uma maneira de passar o tempo e se afirmar em grupo. Porém, ele não se sentia inclinado para fazer as mesmas atividades que os seus colegas homens. Duas coisas contribuíam para o problema: o fato de ser gay e ainda estar se acostumando com a própria sexualidade e também o seu corpo fino e delicado, que estava longe de ser considerado atlético.

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Sua falta de interesse pelos esportes, que eram considerados praticamente uma prova de masculinidade, fez com que ele sempre se sentisse um estranho durante a adolescência. Ryan contou ao Huffington Post que morria de medo de tirar a roupa no vestiário, por exemplo.

A série fotográfica intitulada Tryouts (“Experiências”, em tradução livre) retrata estes lugares de sua infância em que ele se coloca no lugar de um adolescente que se envolve em diversas atividades esportivas, mas nunca parece estar à vontade nelas. O resultado é quase um exorcismo de suas experiências na adolescência.

Vem ver:

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Todas as fotos © Ryan James Caruthers

Filhote de baleia tenta desesperadamente salvar mãe encalhada

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Uma baleia jubarte e seu filhote foram localizados na manhã desta quarta-feira (5) presos em uma região de bancos de areia no litoral do estado australiano de Queensland. Apenas a mãe estava encalhada, e o filhote nadava ao seu redor e a empurrava para tentar tirá-la dali. A força do bebê é tanta que ele consegue mudar a mãe de posição, mas ela ainda ficou presa ali por um bom tempo.

Funcionários do Queensland Parks and Wildlive Services foram enviados ao local para estabilizar a dupla enquanto equipes do Sea World se deslocavam até a região para libertá-los.

 

A maré alta e os esforços da pequena baleia, porém, foram suficientes para soltar a mãe antes que as equipes do Sea World chegasse. O par conseguiu sair dali 40 minutos depois do início do acompanhamento, mas testemunhas informaram que a mãe já havia ficado encalhada em outra região durante a noite anterior.

Para evitar que mãe e filho ficassem presos novamente, os funcionários acompanharam a dupla até que ela chegasse a águas profundas. “A mãe estava um pouco cansada e estressada”, relatou um dos funcionários. Nenhum dos dois se feriu nos bancos de areia.

É comum que o litoral de Queensland receba a visita de vários tipos de baleia nessa época do ano, já que muitas escolhem a região para ter seus filhotes e criá-los até que fiquem fortes o suficiente para retornar às águas da Antártica.

Não foi a primeira vez que baleias mostraram que têm empatia. No início de 2016 uma dupla de baleias jubarte resgatou uma foca que era perseguida por Orcas, e em 2013 um grupo de baleias cachalote adotou um golfinho que tinha uma deformidade na espinha.
[BBC, Gizmodo]

Veja a força do filhote:

Esta remota vila italiana tem milhares de residentes a viver até os 100 anos

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Se você achava que viver até os 100 anos era um sonho impossível, é bom reconsiderar essa ideia. Talvez, a resposta para a longevidade possa estar nesta remota vila italiana, conhecida como Acciaroli.

Localizada na Costa Amalfitana, Acciaroli fica ao sul de Nápoles, na região de Cilento. Apesar de ter lindas paisagens, o que surpreende mesmo é a faixa etária de sua população: 10% dos moradores locais passam dos cem anos. Os números de Cilento são similares: com uma população de 60 mil pessoas, a região tem cerca de 2 mil centenários.

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Foto © Angelo Babbaro

Por enquanto, os médicos ainda não sabem explicar o que leva as pessoas a viverem mais por lá, mas já detectaram que doenças comuns em outras partes do mundo, como problemas cardíacos, obesidade e Alzheimer, são bastante infrequentes na população local.

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Foto © Giuseppe Maria Galasso

Uma parte da explicação pode estar na dieta adotada pelos habitantes. Afinal, foi com base na alimentação dos moradores da região de Cilento que o cientista americano Ancel Keys reconheceu os benefícios para a saúde do que ficaria conhecido como dieta mediterrânea, que inclui muitas frutas, vegetais, peixes e azeite de oliva.

Outro ponto destacado pelos pesquisadores é o fato de que muitos dos idosos da região se exercitam regularmente, fazendo trabalho e jardinagem ou mesmo caminhando pelas ruas inclinadas.

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Foto © Giuseppe Maria Galasso

Fotógrafo francês capta a inspiradora rotina dos hippies e nômades modernos

Muitas vezes retratados como uma caricatura boba de uma época, os hippies foram o último movimento popular que de fato propôs uma outra maneira radical de viver a vida e ver a realidade – e, através disso, foram o último grupo a de fato querer mudar o mundo. Inspirado nos ideais de liberdade, amor e paz da cultura da década de 1960 e um nômade de coração, o fotógrafo francês Valentin Duciel viaja o mundo atrás de lindos lugares distantes das cidades e das pessoas.

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Com sua câmera analógica, Duciel registra viajantes, nômades e hippies contemporâneos vivendo em relação direta com a natureza. Enquanto as pessoas parecem cada vez mais comprometidas com a (ou alienadas da) destruição do planeta, é comovente ver, pelos registros de Duciel, diversas pessoas jovens em harmonia com o que a natureza e o planeta nos oferecem. Com elegância e beleza, as fotos de Duciel nos lembram o muito que os hippies ainda possuem a nos ensinar hoje, 50 anos depois de surgirem.

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© fotos: Valentin Duciel