Projeto artístico criado por dois cientistas retrata o cérebro como você nunca viu

Levando quase dois anos para concluir, o artista e neurocientista Greg Dunn, juntamente com seu colaborador Brian Edwards, mapearam os neurônios no cérebro para uma série de imagens intitulada ‘Auto Refletida’ (Self Reflected). Produzidos através de uma técnica que eles chamam de ‘micro gravação’ reflexiva, os dois artistas interdisciplinares acompanharam a coreografia neural na mente, criando que brilham com uma luminescência metálica.

Os trabalhos descrevem uma fatia fina do cérebro humano aumentada em 22 vezes a escala normal, cada um criado através de uma combinação de desenho feito a mão, dados neurocientíficos, simulação algorítmica de circuitos neurais, fotolitografia, design de iluminação estratégica e 1.750 folhas de ouro 22k.

Meu trabalho é neonaturalista, arte baseada em formas naturais e influenciada por avanços científicos que nos permite perceber o universo além dos sentidos humanos“, explica Dunn em seu site. “O neonaturalismo harmoniza as imagens e técnicas científicas desconhecidas com um andaime artístico experimental“.

Self Reflected foi financiado pela National Science Foundation e sua primeira iteração está em permanente exposição no Franklin Institute na Filadélfia.

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Self Reflected – A Look Inside Your Mind from Will Drinker on Vimeo.

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Todas as imagens © Greg Dunn fonte: via

A primeira casa desenhada por Gaudí vai virar museu e isso já é motivo suficiente pra visitar Barcelona

O pai do modernismo catalão, Antoni Gaudí, finalmente ganhará seu próprio museu na restaurada Casa Vicens, em Barcelona. Ela é a primeira residência construída pelo artista e é considerada um dos primeiros exemplos da arquitetura Art Nouveau.

Cotada como Patrimônio Mundial, a Casa Vicens está fechada desde 2015 para se transformar em museu e abrirá para o público pela primeira vez no segundo semestre de 2017.

Gaudí tinha apenas 31 anos quando o fabricante de tijolos e azulejos  Manuel Vicens i Montaner lhe encomendou a construção dessa casa. Erguida entre 1883 e 1885, ela foi o primeiro grande trabalho do arquiteto e marcou o lançamento de uma nova era da arquitetura. Para conservar a marca do artista, seus quartos não foram mobiliados. De acordo com o diretor do museu, Joan Abellà, não existiam fotos de como a casa havia sido decorada em 1885 e por isso optou-se por não mobiliá-la.

Um bom motivo para visitar Barcelona, não?

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Foto © Valery Egorov / Shutterstock

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Foto © Casa Vicens

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Foto © engineervoshkin / Shutterstock

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Foto © engineervoshkin / Shutterstock

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Foto © Casa Vicens

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Foto © Casa Vicens  fonte: via

Um rio inteiro desapareceu em apenas 4 dias

Pela primeira vez na história moderna, os cientistas observaram um rio inteiro desaparecer no espaço de dias.O fenômeno, chamado de pirataria fluvial, ocorre quando o fluxo de um rio é capturado por outro.Evidências históricas sugerem que esse processo geralmente leva milhares de anos para ocorrer, mas, neste caso, o rio Slims, alimentado pela geleira Kaskawulsh, no Canadá, foi “roubado” em apenas quatro dias – um período de tempo que os pesquisadores descrevem como “geologicamente instantâneo e provavelmente permanente”.

O susto

O geocientífico Dan Shugar, da Universidade de Washington (EUA), e seus colegas viajaram para o Slims em uma expedição de campo em agosto passado. Quando chegaram lá, descobriram que o rio – que tinha um fluxo de cerca de 480 metros de largura – tinha quase desaparecido.

“Era essencialmente um lago longo e magro. A água era um pouco traiçoeira de se aproximar, porque você está andando na verdade sobre sedimentos velhos e gosmentos que poderiam te puxar para dentro. Dia a dia, podíamos ver o nível da água caindo”, explicou Shugar.Os pesquisadores examinaram a região e concluíram que os níveis de água tinham diminuído acentuadamente entre 26 e 29 de maio de 2016. Para saber para onde toda a água tinha ido, a equipe vasculhou a área com drones e um helicóptero, e o culpado tornou-se aparente.

A causa

Durante os últimos 300 a 350 anos, o rio Slims foi alimentado por águas derretidas correndo para o norte de um dos maiores glaciares do Canadá, o Kaskawulsh.Mas, com o recuo da geleira nos últimos anos devido ao clima aquecido da Terra, o fluxo de água derretida perfurou um novo canal no gelo, reencaminhando-se para o sul através do rio Kaskawulsh.

O que isto significa é que, em vez de acabar no Mar de Bering por meio do lago Kluane, a água derretida agora corre em uma direção sudeste e, eventualmente, atinge o Oceano Pacífico.Essa é uma reviravolta enorme – e não só porque é a primeira vez que a pirataria fluvial acontece tão rapidamente, mas porque é o primeiro caso em que os cientistas pensam que o fenômeno aconteceu devido à mudança climática fomentada pelo homem.

Consequências

“O evento é um pouco idiossincrático, dada a situação geográfica peculiar em que aconteceu”, disse um dos membros da equipe, John Clague, da Universidade Simon Fraser (Canadá). “Mas em um sentido mais amplo, destaca as enormes transformações que as geleiras estão passando devido às mudanças climáticas”.

Embora as áreas que rodeiam o rio Slims não sejam densamente povoadas por seres humanos, os pesquisadores acreditam que os efeitos dessa mudança de encaminhamento terão enormes consequências sobre os ecossistemas naturais, e podem afetar o futuro abastecimento de água na região.

O derretimento de geleiras é uma fonte de água para muitos povos, e os sedimentos e nutrientes que os rios abastecidos por tal derretimento carregam podem influenciar ambientes ecológicos e a agricultura em uma grande extensão.

O caos climático

Outras geleiras não vão necessariamente produzir instâncias similares de “roubos” de rio enquanto derretem, mas isso não é impossível.Em qualquer caso, o fenômeno serve como – mais um – poderoso lembrete de que as ramificações do aquecimento global podem gerar situações dramáticas difíceis de prever

“Até agora, muito do trabalho científico que envolve as geleiras e as mudanças climáticas tem se concentrado no aumento do nível do mar”, explica Shugar em um comunicado à imprensa. “Nosso estudo indica que pode haver outros efeitos subestimados do recuo glacial”.

Fonte:[ScienceAlert]

O que este ‘vândalo’ está fazendo com carros sujos em Moscou é inacreditável

Em Moscou, onde a maioria das pessoas olha para os carros sujos estacionados pelas ruas e apenas acha que precisam ser lavados, um artista consegue ver muito além. O ilustrador Nikita Golubev enxerga automóveis empoeirados como futuras obras de arte.

Em seu atual projeto, ele simplesmente usa seus dedos e alguns pinceis (sem tinta, obviamente) para espalhar a poeira pela superfície dos veículos e faz as imagens seguindo as formas e as cores dos carros. Os desenhos criados são surpreendentes.

Este trabalho chama atenção não apenas pelos desenhos feitos com tanta riqueza de detalhes, mas por sua efemeridade. Talvez seja justamente isso o que o torne tão especial.

Veja abaixo:

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Todas as imagens © Nikita Golubev fonte: via