O incrível hotel na Serra Gaúcha feito com pipas de vinho

A região da Serra Gaúcha, no sul do Brasil, é um prato cheio para degustadores de vinhos. Mas em Canela, uma de suas cidades, você pode ir além e se hospedar dentro de pipas antes usadas para fermentar o vinho, tipo de acomodação que só existe em outros dois lugares no mundo: Holanda e França.

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Trata-se do Hotel Fazenda Pampas, que dispõe de 14 antigas barricas de 100 mil litros, transformadas em charmosas acomodações de três andares, três delas adaptadas para cadeirantes. Elas foram trazidas de vinícolas brasileiras, tem 90 m² e foram dispostas por entre os espaços verdes do hotel, onde há também lagos, lhamas, ovelhas, cavalos e outros animais.
Uma noite na barrica custa R$ 430, para duas pessoas. Dá só uma olhada:

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Todas as fotos: Reprodução fonte

Artista brasileira cria impressionantes desenhos feitos em filtros de café

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A paranaense Kemmy Fukita gosta de desenhar desde criança. Autodidata, explorar materiais diferentes da folha sulfite sempre lhe agradou: hashis e pratos de papelão foram alguns dos objetos que ela transformou em tela, até que surgiu a ideia de usar filtros de café. E deu muito certo.

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A viciada em café é minha mãe”, brinca Kemmy, criadora do No Filtro. Formada em moda e com interesse pela sustentabilidade, ela diz que gosta de “mostrar que é possível usar algo que iria para o lixo para transformar em arte”, e cita como estímulo o personagem Eu Me Chamo Antônio.

Além dos desenhos, que a artista diz ter como inspiração temas ligados a sensibilidade e força, com presença constante de elementos da botânica, Kemmy gosta de incluir frases de músicos e poetas de quem ela é fã, também como forma de divulga-los. Ana Larousse, Bob Dylan, O Terno e Guimarães Rosa são algumas de suas inspirações.

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Kemmy também se animou a escrever as próprias frases nos filtros, com a ajuda do pai, que gosta muito de poesia. Para criar as obras, ela lava os filtros de café e espera secar bem – em dias chuvosos, a umidade do ar chega a atrapalhar. Canetinhas, nanquim, lápis de cor, giz pastel e tinta guache são os materiais preferidos para criar. No final, ela queima levemente os filtros para dar um aspecto envelhecido.

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Os filtros começaram a fazer sucesso no Instagram e no Facebook, e Kemmy passou a produzir alguns para vender, inclusive sob demanda. “Às vezes enviam fotos de casais ou de bichos e pedem para reproduzir”, conta.

Quero mostrar que todo mundo pode ser criativo e usar coisas que inspiram para transmitir conhecimento através da arte”, conclui, ressaltando a importância de encontrar novos olhares para aquilo que já conhecemos.

Todas as fotos © Kemmy Fukita fonte

As incríveis cortinas que parecem abrir janelas para a silhueta de uma grande cidade

Alguns objetos e artefatos de decoração em nossas casas parecem de difícil renovação – como se não fosse possível aprimorar sua beleza, seu estilo, torna-lo original e único. É o caso das cortinas, e em especial das cortinas de blackout, que visam tornar o cômodo absolutamente escuro.

Mas não há dilema estético ou ergonômico que um designer verdadeiramente criativo e talentoso não possa resolver, e o escritório de design ucraniano HoleRoll vem transformando os blackouts em verdadeiras obras de arte de sombras.

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Os designers ucranianos, através de uma técnica simples de recorte da cortina – que permite que pequenos fechos de luz passem através do bloqueio – transformam as janelas em painéis que, quando fechados, criam a ilusão de uma linda silhueta noturna de uma cidade. A técnica de cortes permite a passagem de luz, mas é justo os espaços negativos no painel que criam a silhueta perfeita.

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Para quem mora em um uma cidade grande, é uma maneira perfeita de se ter a beleza da cidade dentro de casa, deixando de fora os excessos de luminosidade que atrapalham o sono. Para quem mora longe, é um jeito de se lembrar a beleza peculiar que uma metrópole possui à noite, mas sem o barulho e os excessos obrigatórios que tais cidades costumam nos impor.

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© fotos: Reprodução:fonte

A incrível ação de um artista japonês que espalhou ‘jardins’ sobre bikes pelas ruas de SP

O japonês Azuma Makoto é uma espécie de artista botânico de vanguarda. Utilizando as flores como meio de expressão e elevação das plantas ao patamar de arte, Makamoto traz seu trabalho para São Paulo, com a obra Flower Messenger (Mensageiro de flores, em tradução livre), unindo temas caros aos paulistanos – como as bicicletas, a interação entre seres humanos, e o contraste entre o cinza da megalópole e o colorido das flores.

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A obra consiste em 30 bicicletas, carregando belos e grandes arranjos florais pela cidade, pilotadas por jovens com origens orientais. Mais do que uma afirmação estética, Flower Messenger expande o trabalho de Makoto ao universo da performance, pois cada “mensageiro” também distribui flores para pedestres e transeuntes em geral, incluindo assim um elemento de interação e calor humano às atribuladas ruas de São Paulo.

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A performance tem outro propósito além de usar a cidade como “tela” para seu trabalho: o trabalho de Makamoto visa celebrar também a abertura da Japan House São Paulo, uma organização que visa difundir os mais diversos elementos da cultura japonesa pela comunidade internacional.

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Flower Messenger é uma interrupção no fluxo nervoso da cidade”, afirma Marcello Dantas, diretor de programação da casa, ofertando o propósito poético e prático do impacto da obra de Makamoto para São Paulo. “De repente, aquele lugar que estava vazio ontem hoje está cheio de flores. Rapidamente elas desaparecem, mas permanecem na memória”.

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© fotos: Reprodução: fonte