Série de fotos registra o jovem Bob Dylan com 20 anos pouco tempo antes de se tornar uma estrela

Se hoje Bob Dylan é o primeiro compositor de canções a ganhar o prêmio Nobel de Literatura, autor de uma obra que se engrandece como uma das joias maiores da arte popular do último século, em novembro de 1961 o jovem Dylan era ainda um compositor iniciante, que começava a conquistar a atenção do público e da crítica em suas primeiras apresentações pagas, na casa de shows Gerde’s Folk City, no Village, em Nova Iorque.

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Foi nessa época que o fotógrafo Ted Russell – um colaborador fixo da revista Life – foi chamado por um relações públicas da gravadora Columbia para registrar imagens da nova aposta da gravadora, um tal de Bob Dylan.

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Russel achou que uma matéria sobre a vida de um cantor folk em vias de tornar-se famoso poderia interessar à revista, e foi ao apartamento na West 4th Street para registrar o cotidiano que Dylan dividia com sua então namorada, Suzie Rotolo – que viria a estampar com ele a icônica capa do disco The Frewheelin’ Bob Dylan dois anos depois, em 1963.

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Dylan e Rotolo

Quis fazer um ensaio sobre os esforços e as adversidades de um cantor folk tentando fazer sucesso na cidade grande”, afirmou Russell. “Os editores da LIFE deram um enorme bocejo, sem demonstrar o menor interesse”, ele afirmou. Dylan rapidamente se tornaria um sucesso, e as fotos rejeitadas, verdadeiras raridades, como documentos dos instantes que precederam uma das mais importantes e impactantes carreiras artísticas do século XX.

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Dylan e o escritor e ativista James Baldwin

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Dylan com Mark Spoelstra no porão do Gerde’s Folk City, no Greenwich Village, em Nova Iorque

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Todas as fotos © Ted Russell fonte

Quer se apaixonar pela África do Sul? Então veja essas fotos aéreas do país

O fotógrafo Zack Seckler é apaixonado por cenários naturais. Em 2016, ele embarcou num pequeno avião junto com um piloto local e sobrevoou quilômetros da África do Sul, em 45 horas. Foi uma semana de viagem, quando registrou de cima inúmeras paisagens desse destino.

Ele contou `a CNN: “Foi uma aventura. Nós nunca sabíamos ao certo aonde pousaríamos para dormir e aonde iríamos acordar no dia seguinte“. Seckler conta ainda que sentiu-se “intoxicado por tanta beleza”. Dá para entender por quê. Veja abaixo fotos dessa viagem, que gerou a série chamada de Aerial Abstracts, exposta na galeria ClampArt, em Nova York, até 26 de maio:

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Todas as fotos © Zack Seckler fonte

Mistério de cem anos das Cataratas de Sangue da Antártica é solucionado

Você já ouviu falar das Cataratas de Sangue (“Blood Falls”, em inglês), um misterioso penhasco manchado com água vermelha na Antártica?Os pesquisadores assumiram que algas vermelhas eram as responsáveis pela cor das Cataratas, mas agora sabemos que isso não é verdade: elas são o resultado, na verdade, de uma água salgada rica em ferro que se oxida em contato com o ar, assim como a ferrugem.

Em um estudo recente, os geólogos finalmente descobriram também de onde vem toda aquela salmoura que deixa a paisagem avermelhada.

Geleira

Cientistas da Universidade do Alasca em Fairbanks rastrearam o trajeto que a água salgada faz para escapar de debaixo de uma geleira.As Cataratas estão situadas na extremidade norte da geleira de Taylor, que se estende 100 quilômetros através dos Montes Transantárticos.

Quando a geleira estava se estendendo pelo continente milhões de anos atrás, prendeu um lago pequeno salgado sob camadas incontáveis de neve e gelo. A água tornou-se mais e mais concentrada, até estar salgada demais para congelar a temperaturas regulares.Esse lago subglacial tem raspado ferro do substrato subjacente, o que lhe confere sua assinatura enferrujada uma vez que atinge o mundo exterior. Mas este caminho para o exterior tinha permanecido um mistério até agora.

O trajeto

Para entender de onde a água está saindo e como está escorrendo da fissura na geleira, a equipe usou um método chamado RES (radio-echo sounding).A equipe moveu as antenas do radar RES através da geleira em um padrão de grade, revelando uma imagem do que estava debaixo do gelo. A Taylor esconde uma rede de fendas onde a salmoura é injetada no gelo sob imensa pressão.

A equipe então rastreou o caminho de 300 metros que a salmoura faz por esses canais pressurizados, até chegar ao topo das Cataratas de Sangue.

Vida microbiana

O lago salgado não é tão morto quanto se podia esperar. Pesquisas anteriores já haviam descoberto que a salmoura é o lar de algumas bactérias extremamente resistentes. Isoladas do mundo há milhares de anos, essas bactérias não tinham nada com que se alimentar, exceto sulfato.

Presas sob a geleira sem luz e oxigênio, começaram a reciclar o suprimento de sulfato, reduzindo-o a sulfito – que reage com o alto teor de ferro da água, produzindo mais sulfato para elas se alimentarem.Os cientistas pensam que esta adaptação surpreendente pode nem sequer ser limitada à geleira de Taylor.Este é apenas um exemplo de sobrevivência de longo prazo sob o gelo.

Fonte:[ScienceAlert]

Fotógrafa mostra o sofrimento de animais usados para fazer roupa em alerta impossível de ignorar

Você ainda usa roupas de pele de animais? Se a sua resposta for sim, então estas imagens capturadas pela fotógrafa e ativista Jo-Anne McArthur são algo que você precisa ver hoje mesmo.

A fotojornalista visitou múltiplas fazendas de peles pelo mundo. Nestes lugares, animais são mantidos em cativeiro sob péssimas condições para extração de suas peles, que são usadas na confecção de roupas e acessórios. Em cada metro quadrado destes espaços há muita dor e sofrimento animal.

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A maioria das fotografias capturadas por Jo-Anne são feitas à noite, sem permissão dos proprietários destes locais. Em alguns casos, ela também acompanhou missões de resgate, como a organizada pelo grupo Montreal SPCA, onde raposas e visons foram salvos. Recentemente, uma campanha convidou pessoas a doar suas roupas de pele para ajudar animais resgatados.

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O resgate, porém, não é possível para todos os animais e muitos deles precisam ser deixados para trás. Quando não são resgatados, os animais costumam permanecer nestas fazendas até sua morte – em alguns casos, são mortos pelos funcionários do local com o uso de injeções ou gases letais ou mesmo eletrocutados. Quando são salvos, eles geralmente são enviados para santuários ou zoológicos para viver em liberdade – ou precisam ser sacrificados por estarem em condições muito precárias para sobreviver.

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A fotógrafa escreveu sobre sua experiência nestas fazendas de peles em seu livro We Animals. Ela conta que os locais de confinamento são geralmente localizados próximos dos locais onde estes animais viveriam na natureza, o que aumenta ainda mais a crueldade da ação, já que os bichanos poderiam sentir e ver a floresta, mesmo estando trancados em pequenas gaiolas.

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No livro We Animals, a fotógrafa retrata o sofrimento destes e de outros animais em um convite para que repensemos nossa relação com outras espécies. As fotografias estão disponíveis gratuitamente para organizações educacionais e de caridade. Para que isso seja possível, o projeto conta com doações. Outra maneira de ajudar é se informar sobre a origem de suas roupas buscando saber mais sobre vestimentas sustentáveis ou mesmo repensar se você realmente precisa de roupas novas.

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Todas as fotos © Jo-Anne McArthur fonte