Poveglia, A Verdadeira Ilha Do Medo

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Não é o único lugar de Veneza onde aconteciam estas coisas, na verdade existem 3 ilhas com uso similar, porém nesta ilha havia um hospício onde usavam técnicas para tratar seus internos que hoje podem ser consideradas como tortura.

Esta ilha como outras em Veneza foi usada durante a época da peste negra. Qualquer suspeito de peste mesmo que não estivesse infectado ia parar lá. Tanta gente e tantos mortos estão nessa ilha que se calcula que 50% do terreno superficial da ilha é composto de restos e cinzas humanas. Os Venezianos não sabiam como se produziam as doenças, mas tinham bem clara a necessidade de isolar os infectados por 40 dias, assim nasceu o termo quarentena.

A peste negra que varreu a Europa durante a idade media foi a pior pandemia que a humanidade já enfrentou. Um em cada quatro morreu na Europa. As condições de vida nas cidades européias colaboraram para isto. Superpopulação, falta de higiene, alimentos e água contaminada dizimaram tanto aos ricos quanto aos pobres.

Por essa época estava começando a florescer um mundo mercantil que a muito longo prazo definiu o mundo que vivemos hoje. Veneza era uma peça fundamental no comercio e no domínio dos mares concorrendo com Bizâncio, os reinos muçulmanos e com os vizinhos de Genoa. Poveglia como outras ilhas de Veneza foram fortificadas para proteger a cidade e para isso foi construído o octógono que podia atingir inimigos em todas as direções, mas tarde esta construção fora abandonada quando já a ilha era chamada de ilha dos mortos. O octógono, porém foi usado mais tarde pelos ingleses para emboscar tropas francesas durante as guerras napoleônicas.

Algumas fontes indicam em mais de 1 milhão os mortos que estão lá, outras fontes são mais realistas e falam em 300 mil.

Historias de terror e mitos da ilha

A historia de terror da ilha começa a partir da época em que fora usada para depósito de mortos e quarentena durante a peste.

Na ilha existe uma igreja que fora construída durante o século XII e que hoje funciona como farol. Faz séculos que a igreja fora despojada dos seus sinos porém em certas noites de névoa pode ser escutado o seu som em toda a região.

A esta ilha chegam caçadores de fantasmas atraídos pelas historias da ilha. Parece que ninguém vê os fantasmas, porém se escutam barulhos estranhos. Pelo menos se acreditamos no que os internados do hospício relatavam, para eles aquilo tudo era muito real.

O hospício fora instalado nos anos 30 e seus internos foram os primeiros em relatar que durante as noites a instalação se transformava no lar de fantasmas. Os internos gritavam, choravam e imploravam para serem tirados de lá. Mas quem acredita em loucos? Também não acreditaram neles quando falavam que eram vitima de torturas…

Parece que a tortura rolava solta durante o período que um certo diretor que ninguém menciona mandava por lá. Ele era quem fazia experiências com os internos, desde lobotomias ate cirurgias de cérebro bizarras. Os gritos eram terríveis e dizem que durante esta época o campanário sem sinos se ouvia tocar mais freqüentemente.

Esse diretor que como lorde Voldemort ninguém fala o nome, acabou subindo no campanário um dia e se suicidou.

As historias de terror sobre a ilha continuaram mesmo depois do fechamento do hospício quando uma família comprou a ilha em 1960 para uso particular para descanso. Porém poucos dias depois de instalados a filha da família teve um acidente em circunstancias poucos claras. A família se mudou de lá e só manteve um vinhedo por algum tempo…

A ilha hoje

Hoje a ilha do medo pertence ao governo italiano e é parte do patrimônio histórico do país. Porém como as coisas não estão bem por lá e como a Itália é um enorme museu com outros lugares tendo prioridade na grana que vai para conservar sítios históricos, esta ilha esta bem descuidada, alias, tão descuidada que o governo a colocou a venda junto com uma longa lista de sítios similares. Ehh, o governo precisa reduzir as contas, então se tiver um dinheirinho sobrando quem sabe é uma boa oportunidade.

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Poveglia, a verdadeira ilha do medo

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TEXTO DO DIA

“Erótica é a Alma”

“Todos vamos envelhecer…

Querendo ou não, iremos todos envelhecer. As pernas irão pesar, a coluna doer, o colesterol aumentar. A imagem no espelho irá se alterar gradativamente e perderemos estatura, lábios e cabelos.

A boa notícia é que a alma pode permanecer com o humor dos dez, o vicio dos vinte e o erotismo dos trinta anos. O segredo não é reformar por fora. É, acima de tudo, renovar a mobília interior: tirar o pó, dar brilho, trocar o estofado, abrir as janelas, arejar o ambiente. Porque o tempo, invariavelmente, irá corroer o exterior. E, quando ocorrer, o alicerce precisa estar forte para suportar.

Erótica é a alma que se diverte, que se perdoa, que ri de si mesma e faz as pazes com sua história. Que usa a espontaneidade para ser sensual, que se despe de preconceitos, intolerâncias, desafetos. Erótica é a alma que aceita a passagem do tempo com leveza e conserva o bom humor apesar dos vincos em torno dos olhos e o código de barras acima dos lábios. Erótica é a alma que não esconde seus defeitos, que não se culpa pela passagem do tempo. Erótica é a alma que aceita suas dores, atravessa seu deserto e ama sem pudores.

Aprenda: nenhum bisturi vai dar conta do buraco de uma alma negligenciada anos a fio.”


Por Adélia Prado.

Casal questiona racismo no Brasil ao destacar a beleza dos mais ignorados: os negros

 

Se a gente for observar a quantidade de negros que fazem parte do mundo da moda – ou até mesmo no mercado de trabalho – vamos encontrar uma porcentagem muito baixa. Mas o que justifica isso? No Brasil não existem pessoas de pele escura?

Foi com o mesmo questionamento que um casal (Cláudio e Victoria) de Salvador, na Bahia, decidiu abrir o salão de beleza Mukunã Dreadlocks, uma empresa que quer empoderar o povo negro através da representatividade do cabelo rastafari.

E é exatamente esse tipo de penteado que mais sofre repressão no Brasil. A ideia da Mukunã, além de tudo, é mostrar diferentes tipos de cores e estilos que cada dread pode ter, reforçando a cultura africana. Inclusive, ‘mukunã’ quer dizer ‘cabelo’ em iorubá, idioma falado no sul do Saara, na África.

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Há pouco tempo, o fotógrafo brasileiro Kelvin Yule se reuniu com o Victoria e Cláudio para um ensaio utilizando modelos afrodescendentes. E, vendo essas imagens, reforçamos a pergunta: por que tão poucos negros nas passarelas e campanhas publicitárias?

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Todas as fotos © Kevin Yule

Conheça o Papai Noel mais estiloso de todos os tempos

 
Quando chega dezembro, uma profissão bastante particular começa a ganhar destaque. São em geral homens mais velhos, gordinhos e com barba branca e você poderá encontrar um deles em praticamente qualquer shopping. Porém, por mais que você procure, nenhum será tão fashion quanto o Papai Noel do shopping Toronto’s Yorkdale, no Canadá.

Paul Mason trabalha há 30 anos como modelo e é o responsável por dar vida ao personagem, que se distingue bastante dos papais noéis convencionais. Mais magro e mais jovem, ele preserva a barba branca como uma característica marcante e conta que prefere ficar distante das crianças para que elas não o confundam com o bom velhinho tradicional: “Adultos são mesmo o meu foco“, diz.

O Papai Noel fashion faz parte de uma campanha do shopping que irá doar 1 dólar canadense para a instituição SickKids Foundation para cada pessoa que tirar uma selfie com ele e postar em suas redes sociais com a hashtag #YorkdaleFashionSanta.

É uma releitura moderna das fotos típicas do Papai Noel“, conta o modelo, e o motivo não poderia ser mais nobre. Confere só alguns dos looks do bom velhinho:

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Todas as fotos: Divulgação

Homem lista as razões pelas quais ama sua namorada que está lutando contra a depressão

 

Lidar com doenças psiquiátricas como a depressão pode ser muito complicado e a pressão social para que quem sofre com isso “fique bem” é um dos motivos que torna esse problema ainda pior. Mesmo que não exista uma fórmula mágica para se curar, é sempre importante procurar ajuda profissional – e contar com o apoio e a compreensão das pessoas próximas faz toda a diferença durante o tratamento.

O recém-casado Tim Murphy parece ter percebido isso e decidiu surpreender sua esposa Molly, que sofre de depressão, com um belo gesto de amor sem sequer sair de sua casa, em Los Angeles. Quando voltou de uma viagem a São Francisco e estava se sentindo especialmente mal, Molly percebeu que Tim havia escrito uma mensagem com 15 razões pelas quais ele a ama no espelho do quarto.

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Tim escreveu os seguintes pontos no espelho:

1. Ela é minha melhor amiga 2. Ela nunca desiste de si mesma ou de mim 3. Ela me dá tempo para trabalhar em meus projetos malucos 4. Ela me faz rir, todos os dias 5. Ela é exuberante 6. Ela aceita a pessoa louca que eu sou 7. Ela é a pessoa mais gentil que eu conheço 8. Ela tem uma bela voz para cantar 9. Ela foi a um clube de strip comigo 10. Ela passou por tragédias graves, mas ainda é a pessoa mais otimista a respeito da humanidade que eu conheço 11. Ela deu total apoio às minhas escolhas profissionais e sempre me seguiu 12. Sem perceber, ela me faz querer fazer mais por ela do que eu já quis fazer por qualquer pessoa 13. Ela fez um trabalho incrível ao avançar em sua carreira 14. Pequenos animais fazem ela chorar 15. Ela faz barulho quando ri

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Não estou dizendo que uma doença mental é curada por palavras legais em um espelho. Na verdade, é preciso cuidado profissional, amor, empatia e às vezes até medicamentos apenas para lidar com isso“, diz Molly. Mesmo assim, ela garante que sempre que se sentir mal, sabe que poderá ficar melhor ao se olhar naquele espelho e perceber o porquê de ser uma tão pessoa especial.

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Todas as fotos: Reprodução