Comissária de bordo deixa recados inspiradores escondidos para os passageiros

Já imaginou entrar em um avião e ver, coladinho na janela ao lado de seu assento, um recado inspirador escrito à mão e sem nenhuma assinatura? Há mais de um ano, a comissária de bordo Taylor Tippett escreve bilhetes e os cola à janela do avião.

Mas se engana quem pensa que ela deixa os recadinhos por lá: cada mensagem é fotografada na janela, postada em seu Instagram acompanhada da hashtag #wordsfromthewindowseat (“Palavras do assento da janela”, em tradução livre) e depois escondida no cartão de segurança, na esperança de que algum passageiro a encontre e se inspire.

Segundo ela, o ritual de esconder o papel evita que os passageiros possam se assustar ao encontrar a mensagem em sua janela, imaginando que alguém “esqueceu” o recado por ali. Todas as mensagens são bastante positivas e se tornaram uma maneira simples encontrada por Taylor de tornar o dia de alguém melhor.

Dá só uma olhada nos bilhetes:

Se anime. Fique empolgado. 

Suas ervas daninhas podem ser flores silvestres.

Custa ser o chefe. 

Sua alegria sempre vale a pena.

Seja gentil com os outros.

Você já está convidado.

Cabeça erguida, botão-de-ouro. (Frase usada para fazer alguém se sentir melhor)

Alegria de viver.

Você é de ouro.

Faça o que importa.

Use suas palavras. 

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Lembre-se de sua coragem.

Não custa fazer alguém sorrir.

Seja a razão de alguém se sentir amado.

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O vídeo abaixo conta mais sobre essa história (em inglês):

Todas as fotos © Taylor Tippett

Qual é a maior cachoeira do mundo?

Salto Ángel

A maior cachoeira do mundo é Salto Ángel, ou Cataratas Ángel, na Venezuela, com 979 metros de altura, de acordo com a National Geographic Society.A queda começa sobre a borda do Auyantepui, que significa Montanha do Diabo, uma área elevada de terreno localizada no Parque Nacional Canaima.
Alimentada pelo rio Churun, a cachoeira derrama água sobre a borda da montanha, mal tocando o penhasco. A altura da queda é tão grande que o fluxo se pulveriza em uma “nuvem”, que parece mais neblina, até continuar através de uma série de corredeiras na parte inferior da cascata.As Cataratas Ángel foram nomeadas em homenagem a um explorador americano e piloto, Jimmy Angel, que caiu de avião em Auyantepui em 1937.

Gigante

A altura total das Cataratas Ángel inclui tanto o mergulho em queda livre quanto um trecho de corredeiras íngremes em sua base. Porém, mesmo descontando essas corredeiras, a longa queda ininterrupta de 807 metros ainda quebra recordes e ganha de longe da maior cachoeira do Brasil, a Cachoeira do El Dorado, com cerca 365 metros, localizada no Parque Estadual da Serra do Araçá, no Amazonas.No entanto, Salto Ángel é apenas a cachoeira mais alta da Terra. Existem outras formas de se classificar cachoeiras, e encontrar uma campeã absoluta para “maior do mundo” pode ser difícil.

Outras grandes cachoeiras

Definir qual a maior cachoeira do mundo é um pouco complicado porque não existe um padrão universal para designar o que conta como uma cachoeira.Algumas cachoeiras consistem de uma única queda; outras incluem uma cascata suave sobre corredeiras; outras envolvem ainda uma combinação das duas coisas (como Ángel).
Inga Falls, uma área de corredeiras no rio Congo, pode ser considerada a cachoeira com o maior volume do mundo. Mais de 46 milhões de litros de água caem lá a cada segundo. No entanto, sem uma queda vertical significativa, a Inga Falls pode nem ser vista como uma cachoeira em determinadas classificações.
Inga Falls

Inga Falls
Em comparação, as Cataratas do Iguaçu, na fronteira do Brasil com a Argentina, possuem 275 quedas d’água, mas suas maiores cachoeiras possuem “apenas” cerca de 82 metros. Seu volume é de 1,5 milhão de litros por segundo, normalmente. Pode ficar maior às vezes.Das cachoeiras que incluem uma única queda vertical, a com o maior volume é Khone Falls, de 14 metros, na fronteira entre Laos e Camboja. Derramando 9,5 milhões de litros no rio Mekong cada segundo, o fluxo de Khone é bastante poderoso.

A campeã invisível

Debaixo d'água

Debaixo d’água
Se formos levar a definição “do mundo” a sério, e não só “em terra”, a maior cachoeira conhecida na Terra é uma que na verdade encontra-se debaixo d’água, entre a Groenlândia e a Islândia.A Catarata do Estreito da Dinamarca tem mais de três vezes a altura do Salto Ángel: 3.505 metros.
A catarata subaquática é formada pela diferença de temperatura entre a água em cada lado do estreito. Quando a água mais fria e densa do leste encontra a água mais quente e leve do oeste, a água fria flui para baixo e debaixo da água morna. [LiveScience, GuiadoTurista]

Fotógrafa retrata as meninas de Bangladesh que desafiam a cultura machista do país através do surf

A fotógrafa norte-americana Allison Joyce passou os últimos dois anos e meio em Bangladesh, acompanhando um grupo de meninas que estava aprendendo um esporte novo e inusitado para elas, o surf.

Essas garotas, que costumam trabalhar na praia vendendo água, sanduíches e artesanato para ajudar a complementar a renda familiar, fazem parte de um projeto local, comandado pelo também surfista Rashed Alam que, junto com sua mulher, teve a ideia das aulas por acreditar que seria uma forma de empoderar essas garotas, além de ser uma maneira de as tirar do trabalho por um tempo, fazendo com que se sintam crianças novamente.

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O grupo, que já sofreu preconceito tanto da comunidade quanto dos próprios pais das garotas por acreditarem que o esporte não seria adequado para elas, sobrevive de doações anônimas, e tem projetos de expansão, para poder assim aumentar sua capacidade e atender cada vez mais meninas.

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Além do surf, elas recebem também treinamento de primeiros socorros, e passaram a frequentar a escola, muitas pela primeira vez, graças a um crowfunding criado pela fotógrafa para dar suporte às garotas e suas famílias.

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Todas as fotos © Allison Joice

Foto de senhor de 89 anos vendendo picolé comove e vira movimento emocionante na internet

A história que tem comovido e mobilizado o mundo pela internet começou poucos dias atrás, quando Joel Cervantes Macias passeava de carro pela sua cidade, Chicago, nos EUA. Ele avistou um senhor empurrando um carrinho de picolé pela rua. Curvado porém com a altivez e a dignidade dos justos, o senhor se preparava para começar mais um dia de trabalho – aos 89 anos.

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Seu nome é Fidencio Sanchez, e ele e sua mulher vinham vendendo paletas, uma espécie de picolé mexicano, para conseguirem pagar suas contas. Recentemente, porém, o casal perdeu sua filha, e esposa de Sanchez tombou doente depois do trágico ocorrido. Sanchez se viu sem opção que não tocar o barco – ou melhor, o carrinho – por conta própria. Foi quando o caminho de Sanchez se cruzou com Joel.

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Comovido com o esforço e a dedicação de Sanchez, Joel e um amigo não somente filmaram a luta de Sanchez e publicaram no Facebook: eles compraram 20 picolés e imediatamente e, certos de que não era justo o que se passava com o forte senhor, decidiram por começar uma campanha de financiamento coletivo para ajudar a família. A ideia era levantar 3 mil dólares, mas em 5 dias a internet respondeu com aquele sopro de esperança que nos faz ainda crer na humanidade: mais de 300 mil dólares já  foram levantados, e a campanha segue aberta!

Joel, Sanchez e o amigo que ajudou a preparar a campanha

Me partiu o coração ver alguém que deveria estar curtindo a aposentadoria ainda trabalhando duro nessa idade”, escreveu Joel, apontando a básica empatia, humanidade e compaixão que deveria servir de base, mas que andam tão raras.

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© fotos: Rosa Flores/CNN/Divulgação

Fotógrafos capturam o maravilhoso efeito criado pela luz de camarões bioluminescentes

Camarão e praia combinam mesmo. E não falamos do camarão frito com limão acompanhado de cerveja. Uma dupla de fotógrafos que vive no Japão criou um ensaio incrível mostrando o efeito luminoso de camarões bioluminescentes, isto é, capazes de emitir luz.

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Conhecidos como Vargula hilgendorfii no nome científico, “umihotaru” pelos japoneses ou popularmente “vagalumes marinhos”, esses pequenos animais medem até 3mm e vivem na areia, sob as águas rasas das praias e têm atividades noturnas, nadando em busca de alimento.

Trevor Williams e Jonathan Galione já haviam feito outro ensaio, chamado The Blue Diamonds of the Sea (algo como “Os Diamantes Azuis do Mar”), em que fotografaram os animais na areia, mas não ficaram satisfeitos.

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Como eles explicam em seu blog, a vontade de fazer mais os levou a trabalhar em The Weeping Stones (algo como “As Pedras que Choram”). Os dois “pescaram” os camarões e os levaram até as pedras e o mar de uma praia em Okayama. A ideia era concentrar os animais em um ponto para aproveitar o efeito luminoso e dar a impressão que as pedras estavam chorando.

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Todas as fotos © Tdub Photo