Fotógrafo passa 6 meses viajando sozinho para documentar os povos indígenas da Sibéria

Há nove anos, o fotógrafo Alexander Khimushin colocou uma mochila para ver o mundo e e desde então já visitou 84 países. Durante sua jornada, ele registrou as mais belas paisagens, mas percebeu depois de algum tempo que as pessoas são a parte mais incrível de todos os lugares por onde passa.

Há três anos ele criou um projeto fotográfico chamado ‘The World In Faces’ que celebra a beleza e diversidade do mundo através de retratos de pessoas comuns. Especialmente daqueles lugares remotos, onde cultura e tradições ainda estão vivas. Desde então, clicou milhares de retratos em todo o mundo.

Nos últimos seis meses, fotografou povos indígenas da Sibéria. Uma região enorme, quase o dobro do tamanho da Austrália e 30% maior do que os Estados Unidos, o Canadá ou toda a Europa. A Sibéria é uma das últimas fronteiras do mundo do desconhecido. Sem dúvida, todos ouviram que é muito frio e pouco povoado, mas pouco sabem sobre pessoas que vivem lá.

Durante sua jornada sua jornada solitária, ele cobriu 25 mil km e visitou muitos locais remotos em toda a Sibéria: das margens do lago Baikal até a costa do mar do Japão, desde as estepes intermináveis da Mongólia até o lugar mais frio da Terra – Yakutia.

Todos com apenas uma missão – capturar rostos e tradições de vários grupos de indígenas que lá vivem. Enquanto alguns grupos étnicos são dominantes em suas regiões, muitos outros estão à beira do desaparecimento, com uma população total tão baixa quanto apenas uma centena de pessoas. Eles permanecem bastante desconhecidos para o mundo exterior.

Veja algumas imagens registradas pelo fotógrafo:

* Imagens: Alexander Khimushin fonte:via

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