Ela transforma massas em obras de arte coloridas e deliciosas

A resistência do filho a comer alimentos naturais fez com que Linda Miller Nicholson se esforçasse para criar alternativas que chamassem a atenção do garoto. Ela decidiu usar vegetais para colorir as massas que queria cozinhar para o menino e descobriu um novo talento.

Misturando alimentos como beterraba e blueberry à massa, que ela mesma faz, ela cria diferentes tons e formatos, como spaghetti, ravióli, canelone e até lasanha. O resultado não só fez com que o filho Bentley passasse a gostar de vegetais como fez sucesso na internet.

Linda apresenta um programa culinário ao vivo na Food Network, tem uma conta de sucesso no Instagram e vai lançar um livro em 2018. “Ele permitirá que os leitores destravem o mundo da massa colorida de um jeito fácil, vibrante e divertido”, explica.

Todas as fotos © Linda Miller Nicholson fonte:via

Como o aeroporto de Amsterdã está combatendo a poluição sonora com arte

O aeroporto de Schiphol, em Amsterdã, na Holanda, é o mais movimentado da Europa, além de ser um dos maiores do mundo. Com isso, a poluição sonora que provém dos pousos e decolagens não é pouca. Para combater toda essa barulheira, o governo contratou uma empresa de arquitetura, que descobriu, quase sem querer, que uma simples atitude ajudaria a diminuir o ruído dos aviões.

O arquiteto Paul De Kort estudou o físico e músico alemão Ernst Chladni, que é considerado o pai da acústica moderna. Desta maneira, criou uma série de 150 sulcos retos e simétricos, com cerca de 2 metros de profundidade, que estão ajudando a minimizar os ruídos que chegam às casas próximas de Schiphol.

O resultado foi uma redução em mais de 50% da poluição sonora, mas a ideia é diminuir ainda mais. Além disso, o local virou parque, e conta com trilhas para caminhada, pistas de ciclismo e peças de arte espalhadas por toda a sua extensão.

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Todas as fotos © Paul De Kort/H+N+S Arquitetura/fonte:via

O pintor e gravurista japonês Katsushika Hokusai fez muito mais do que a famosa onda de Kanagawa

Você provavelmente já viu a mais famosa do pintor japonês Katsushika Hokusai, embora talvez nem saiba disso. Estamos falando da xilogravura A Grande Onda de Kanagawa (foto em destaque), a primeira da sua série que ficou conhecida como Trinta e seis vistas do monte Fuji. Mas ela não é a única expressão da genialidade do artista.

Katsushika realizou milhares de cópias da gravura usando o molde e elas estão hoje espalhadas por diversos países. Natural de Edo (onde hoje se encontra Tóquio), o artista viveu entre os anos 1760 e 1849. Durante o período, sua produção chegou a mais de 30 mil obras, incluindo gravuras, pinturas, desenhos e livros. Ele faz parte do movimento estético Ukiyo-e, bastante famoso no Japão entre os séculos 17 e 19.

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Foi com apenas 6 anos que o artista começou a pintar. Ao longo da vida, ele assinou suas obras com ao menos 30 nomes diferentes. A mudança não era apenas uma excentricidade sua, mas uma prática comum entre artistas japoneses durante o período. Mesmo assim, estima-se que Katsushika tenha sido o pintor que mais nomes usou durante sua vida.

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Suas principais obras mostram paisagens e a vida cotidiana no Japão da época. Durante um período, o artista também se dedicou a criar obras eróticas. Independente do período ou do nome utilizado por ele, todas as suas criações apresentam a mesma delicadeza e atenção aos detalhes que o tornaram um dos grandes representantes da arte japonesa no período.

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Todas as fotos © Katsushika Hokusai/Domínio Público/fonte:via

As incríveis ruínas esquecidas de Mrauk, na Birmânia

Através das belas colinas de Rakhine, na Birmânia Ocidental, encontra-se um local arqueológico pouco conhecido – a cidade medieval de Mrauk. Uma vez a capital do poderoso império Arakan, Mrauk é agora uma aldeia sonolenta onde os pastores de cabra pastoreiam seus animais, os fazendeiros trabalham em seus campos e as mulheres pegam água dos poços localizados entre as centenas de templos antigos e temploss budistas que os Reis de Mrauk ergueram durante o auge da cidade.


Steffen /Flickr

O reino Mrauk foi fundado em 1430 pelo rei Min Saw Mon e permaneceu a capital por mais de trezentos e cinquenta anos, até 1785. No seu auge, Mrauk controlou a metade de Bangladesh e a parte ocidental da Baixa Birmânia. Sua fama se espalhou por toda a Europa, onde se tornou conhecida como uma cidade de esplendor oriental depois que o missionário e viajante português, Fray Sebastien Manrique, publicou um relato vívido na coroação do rei Thiri Thudhamma em 1635 e sobre o Tribunal Rakhine.


Jean-Marie Hullot/Flickr

À medida que a cidade crescia, o rei e os habitantes ricos construíam muitas pagodas e templos budistas. Alguns ainda são usados como locais de culto, e estes são os principais atrativos de Mrauk. Mas o local não possui fácil acesso. Não há aeroporto, e a única maneira de chegar lá é por um barco, que leva cerca de 7 a 8 horas.


Stefan Munder/Flickr

Uma coisa que separa Mrauk de outros sites arqueológicos populares é a vida local aqui que corre bem no coração deste site histórico. Nenhum dos templos em Mrauk está fechado e pode ser explorado de dentro para fora.

Veja algumas fotos:

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Stefan Munder/Flickr


Arian Zwegers/Flickr


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Anne Dirkse/Flickr fonte:via