Uma viagem pelas ruínas do antigo covil do Batman na Tailândia

Na cidade litorânea tailandesa de Pattaya, estão localizadas as ruínas do que já foi uma famosa discoteca chamada ‘Batman Club’. Desativado há mais de 20 anos, o clube caindo aos pedaços fica em uma rua que ainda leva seu nome, a Soi Batman, pois seu antigo prédio segue não passando despercebido.

© 2016 Dax Ward
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O Batman foi construído em meados da década de 1990 no centro de Pattaya, onde se tornou um dos mais notáveis points noturnos da cidade. Os holofotes do Batman do clube podiam ser vistos em toda a cidade todas as noites, como se Pattaya fosse Gotham City e os clientes fossem chamados por um tipo de ‘Bat Sinal’.

© 2016 Dax Ward
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O local também era um clube de snooker nos andares superiores exclusivo para membros onde as mulheres que ali trabalhavam caminhavam com pouca ou nenhuma roupa.

Atualmente, a estrutura de seis andares (incluindo o telhado), parece hospedar principalmente artistas de rua que vêm produzir murais nas paredes, bem como moradores de rua que usam o local como abrigo nas noites chuvosas.

© 2016 Dax Ward
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A área do piso térreo, que era a principal pista de dança do Batman, está completamente submersa a poucos metros de água. O que agora é uma lagoa turva já foi uma pista de dança grande com um bar e um palco para apresentações ao vivo.

Confira fotos do local:

© 2016 Dax Ward
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© 2016 Dax Ward
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© 2016 Dax Ward
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© 2016 Dax Ward
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© 2016 Dax Ward
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© 2016 Dax Ward
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© 2016 Dax Ward
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* Todas as fotos: Dax Ward fonte: via

Este gato sortudo está visitando todos Parques Nacionais dos EUA

 

Cess e Madison Hofnam compartilham da mesma paixão: a natureza. Tanto que foi em uma reserva florestal que, em 2014, Cess propôs a companheira em casamento. Desde então o casal vem viajando os EUA defendendo o meio ambiente, em especial os parques nacionais dos Estados Unidos.

A bordo de um velho Toyota RV apelidado de “Our Vie”, “vida” em francês, os dois são desde o ano passado ambientalistas em tempo integral. Mas foi em 2015 que a dupla ganhou uma ajuda, e das mais fofinhas. Foi quando Vladmir entrou para a família, um gatinho branco e preto.

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E não demorou pra ele cair na estrada com os dois. Desde os primeiros meses de vida Vladmir já participava das mais diferentes aventuras. Lagos, rios, viagens de bicicleta e até neve. O bichano já enfrentou de tudo, e sempre de bom humor.

Desde que o projeto começou o trio já esteve em 52 dos 59 parques nacionais existentes em território americano, o que parece um tanto cansativo. Mas como Cess e Madison levam Vladimir passear desde que ele era um filhotinho o gatíneo acabou se acostumando. Mais do que isso, pelo que indicam as fotos ele parece curtir bastante a vida na estrada.

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Imagens © Cess e Madison Hofnam fonte: via

Ele percorre cidades europeias com um foco especial: encontrar a vida selvagem que há nelas

O fotógrafo Sam Robson, baseado em Bristol, no Reino Unido, é especializado em vida selvagem, mas não em qualquer tipo de fotografia de vida selvagem.

Diferentemente do que estamos acostumados a ver, Sam procura fazer imagens destes animais em grandes centros, bem longe do seu habitat natural. Sam já fotografou raposas, texugos, cervos, sapos, esquilos, garças, corvos, pombos, falcões e gaivotas, entre outros.

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De acordo com o fotógrafo, é preciso desenvolver um certo relacionamento com os animais, para que eles não se sintam acuados e fujam. Então, ao invés de perseguir os animais com seus equipamentos fotográficos, Sam costuma ir ao local onde eles se encontram regularmente, para mostrar que não apresenta nenhuma ameaça a eles

Assim, os bichinhos passam a tratá-lo como um algo natural do ambiente, e é como se o fotógrafo nem estivesse presente. O fotógrafo faz muitas imagens com disparadores remotos também, para causar o menor estresse possível nos animais.

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Além de fazer muitas fotos pelo Reino Unido, onde vive, Sam viaja bastante por toda a Europa, a bordo de uma van adaptada, para clicar a vida selvagem urbana em diferentes países. Já passou pela Holanda, Espanha e Alemanha e, em breve, pretende aproveitar as viagens para dar cursos deste estilo de fotografia também.

Todas as fotos © Sam Robson fonte: via

Fotógrafo paranaense ganha prêmio ao documentar a rotina de treino dos meninos boxeadores de Havana

A especificidades naturais, políticas, sociais e geográficas de Cuba fazem de sua capital, Havana, um prato cheio para que fotógrafos encontrem histórias únicas para serem contadas através de suas imagens.

Quando visitou a ilha em 2015, o fotógrafo paranaense Henry Milleo foi atrás de registrar o universo das academias de boxe na capital cubana. A tradição do esporte por lá, no entanto, fez com que diversas academias se tornassem tão célebres que se viraram pontos de peregrinação turística, com direito a cobrança de entrada. Henry queria encontrar algo mais autêntico para clicar.

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Quase sem querer, o fotógrafo descobriu o ginásio Niños de Cuba, que se tornou matéria-prima para seu premiado ensaio Garotos Boxeadores Cubanos. “Eu estava caminhando por uma rua da periferia de Havana quando passei em frente. Era um terreno baldio, espremido entre dois prédios e fechado com uma cerca de madeira e metal corrugado. Encontrei com o treinador, que estava fechando o local e marquei de voltar no dia seguinte, no horário de treinamento”.

Henry esperava o que normalmente se vê nesse tipo de contexto mas, no dia seguinte, quando foi apresentado aos atletas, ele se surpreendeu.

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Eram quatro garotos, de idade entre 6 e 10 anos. Os garotos levam os treinamentos a sério. É diferente de outros tipos de esportes que têm escolinhas, onde há um ar de descontração e camaradagem. Nessa academia os garotos eram focados, prestavam atenção e seguiam à risca o que o treinador falava. As risadas e brincadeiras ficaram para a rua, depois que o treino terminou e eles saíram para ir para suas casas”. A seriedade e a importância do esporte na vida dos garotos é a força motor por trás do impacto das fotos de Henry.

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O trabalho de Henry com os meninos boxeadores de Cuba acabou premiado na categoria Esportes dentro do POY Latam, um dos prêmios de fotografia mais importantes entre ibero-americanos. “Ter um resultado positivo é uma forma de saber que o trabalho que fiz ou que venho fazendo está seguindo um caminho que eu acredito ser interessante”, disse o fotógrafo, que não vê a hora de voltar para Havana para levar novas luvas para os garotos, que treinam com luvas velhas ou grandes demais.

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Todas as fotos © Henry Milleo fonte: via