Além de estrelas colossais, essa nebulosa é uma belíssima tela de fundo

Na enorme lista de coisas bacanas que Agência Espacial Norte-Americana, a Nasa, fez pela humanidade, uma das mais acessíveis é o site Astronomy Picture of the Day. Mais aqui  nós somos grandes fãs, mas se alguém ainda não conhece o conceito, o portal consiste em postagens diárias de imagens relacionadas a astronomia. Elas podem ser de eventos observados no espaço, da Terra ou mesmo ilustrações de grandes descobertas científicas.

No início do mês, a agência divulgou mais uma destas fotografias que deixam todo mundo de queixo caído e morrendo de vontade de estudar astronomia. Registrada pela equipe do projeto espacial Chart32, a imagem mostra estrelas massivas dentro da NGC 6357, um complexo de nebulosa de emissão expansiva a cerca de 6.500 anos-luz de distância, na direção da cauda da constelação de Escorpião.

Na verdade, posicionado perto do centro neste close-up da NGC 6357 está o conjunto de estrelas Pismis 24, que inclui algumas das estrelas mais massivas conhecidas na galáxia, com cerca de 100 vezes a massa do sol. A região central e brilhante da nebulosa também contém pilares de poeira de gás molecular, provavelmente escondendo proto-estrelas maciças dos olhos curiosos de instrumentos ópticos.

Formas intrincadas são esculpidas na nebulosa à medida que ventos interestelares e radiação energética de estrelas massivas jovens e recém-formadas limpam o gás e a poeira natais e alimentam o brilho nebular.

Deixando a nebulosa com uma aparência ainda mais cavernosa, uma técnica de melhoramento foi incluída nesta imagem de cores compostas em um esquema de paleta do Hubble. Emissões de enxofre, hidrogênio e átomos de oxigênio aparecem em tons vermelho esverdeados e azuis. A visão telescópica se estende por cerca de 50 anos-luz de distância na NGC 6357.Veja outras belas fotografias de nebulosas tirada pela Nasa.

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Casal transforma veículos velhos em confortáveis moradias

Cada casa é única e impossível de copiar, mas essas estão num outro nível: Bill e Becky Goddard são um casal do País de Gales que decidiu dar uma nova vida a trailers velhos e acabados. Usando materiais locais, os veículos são agora apartamentos confortáveis e em perfeita harmonia com a natureza.

Na cidade de Presteigne, eles fundaram a Rustic Campers, que é agora uma organização que constrói apartamentos personalizados, e sempre de acordo com a vontade dos clientes, a partir de trailers usados. Bill é cirurgião de árvores e carpinteiro e Becky é co-fundadora de um projeto de reciclagem têxtil.

Os dois aliam seus conhecimentos para trabalhar os apartamentos, usando madeira de origem local, que Bill tenta fazer sobressair na decoração e no contato com a natureza, e tecidos naturais e materiais reciclados, no estofamento, na tapeçaria e em toda a parte da decoração que fica a cargo de Becky.

Mas atenção – conviver com a natureza não significa necessariamente viver como um Amish. O casal oferece todas as vantagens próprias da sociedade atual, entre fogão, sistema de aproveitamento de energia solar ou chuveiro com água quente. Veja só o resultado:

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Castleton Caravan

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Mercedes Sprinter

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Leyland FG

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AA Van

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Safari Caravan

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Fazendeiro de 85 anos vira modelo fashion pelas mãos e lentes de seu neto

Modernizar o passado e rebatizá-lo como vintage é procedimento tão comum no mundo da moda que não será de se espantar se seu avô um dia se tornar mais moderno e estiloso do que você. Em se tratando de estilos, assim como na arte, não existe velho nem novo – só existe com ou sem estilo.

Foi pensando em justamente trazer a tona o hipster que há dentro de cada vovô e vovó que o fotógrafo chinês XiaoYeJieXi convidou seu avô, um fazendeiro de 85 anos da província de Fujian, na China, para conhecer a cidade grande em que mora – e aproveitou para levá-lo às compras e repaginar seu armário.

Provando que estilo é algo  sempre atemporal, o velho fazendeiro encaixou-se tanto às novas e vibrantes vestimentas quanto ao cenário com charme tão natural quanto possível. E o neto aproveitou para realizar um ensaio – transformando o avô de fato em um modelo fashion.

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Segundo o fotógrafo, o ensaio não foi realizado com propósitos comerciais ou para alcançar fama na internet, mas sim para registrar o momento: o passeio e o banho de loja que ofereceu ao avô, acostumado ao campo, à jardinagem e à agricultura.

Ao postar as fotos, no entanto, XiaoYeJieXi recebeu uma enxurrada de comentários positivos e compartilhamentos elogiosos. Seu sempre elegante e agora célebre avô voltou para o campo certo de que não era o único que havia sido repaginado com a experiência.

Olha só:

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XiaoYeJieXi e seu avô
XiaoYeJieXi e seu avô

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Todas as fotos © XiaoYeJieXi

Conheça o Beco do Beijo, um dos lugares mais românticos do México

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Os casais apaixonados adoram um cantinho escondido pra ficarem juntos e no México existe o lugar ideal pra isso: o Beco do Beijo. Um conjunto de vielas estreitas na cidade de Guanajuato têm casas tão próximas, que suas varandas praticamente ‘se beijam’, daí o nome. Mas com o passar dos anos, uma verdadeira lenda dominou o local, que se transformou em atração turística.

Dizem que ao dar um beijo entre as vias do “El Callejón del Beso” os casais garantem sete anos de felicidade, e para alcançar tanto tempo juntos, eles chegam a formar filas de espera por ali. A tradição começou com uma lendária história de amor entre Dona Carmen, menina de família rica, e Don Luis, vindo de uma família humilde de mineradores.

Os dois trocavam olhares pelas varandas e se amavam escondido pelos cantos do beco. Quando o pai da moça descobriu, matou a própria filha e Luis, com a amada em seus braços, deu-lhe um último beijo. Mas este conto trágico ficou para trás e o quarto onde Dona Carmen viveu foi transformado numa loja de presentes, onde os visitantes aproveitam para pendurar cadeados com seus nomes e escrever juras de amor na varanda.

Declarada Patrimônio da Humanidade pela Unesco, a encantadora cidade em meio a um pitoresco vale ainda tem como atrativo o centro histórico, que traz belos exemplos da arquitetura colonial de estilo neoclássico e barroco. Além disso, dá para conhecer a casa-museu do famoso muralista mexicano e grande amor de Frida Kahlo, Diego Rivera, que nasceu na região.

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Foto © Leonel Torres

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Foto © Thad

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Foto © Israel Aguilar

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Foto © Alex Torres

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Foto via

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Foto: reprodução

Respingos de vida no Rio Doce


                Capivaras no município de Baixo Guandú, Espírito Santo, próximas ao Rio Doce

Desde o rompimento da barragem da mineradora Samarco em Mariana (MG), no dia 05 de novembro de 2015, acompanhei de perto as consequências do desastre e seus impactos pelo Rio Doce no Espírito Santo. Juntamente com os fotógrafos Tadeu Bianconi e Leonardo Merçon, passei mais de 20 dias em campo registrando a paisagem inóspita de um rio que mudou de cor. Eram muitos peixes mortos, pescadores desesperados e uma população mobilizada para salvar os peixes nos locais em que a lama de rejeitos ainda não havia chegado. As pessoas estavam desoladas com os possíveis efeitos do acidente em suas vidas.


                Capivaras no Rio Doce em Baixo Guandú, Espírito Santo

Passados os primeiros dias da tragédia voltamos ao Rio Doce para acompanhar a situação na região. O impacto inicial havia passado, mas o rio continuava com a coloração quase avermelhada e repleto de rejeitos. Parte da população das cidades maiores – Linhares e Baixo Guandú – não demonstrava mais tanta preocupação com o rio, pois a água potável estava chegando até suas torneiras, captadas a partir de outros remanescentes. No entanto, em Colatina a situação era desesperadora, faltava água em boa parte da cidade e nos locais em que a água chegava as pessoas desconfiavam de sua qualidade para consumo.

Nos dias seguintes, partimos em busca do que restou de vida no rio. Resolvemos começar pela margem direita, onde pastagens e trechos de mata dominam a paisagem. As cidades mais populosas, que beiram o rio no Espírito Santo, ficam na margem esquerda, ao sul do estado. Durante os dias que rodamos o rio, a única forma de vida que encontramos foram alguns pássaros, que não haviam entrado em contato com a água contaminada.


                Capivaras no Rio Doce no município de Baixo Guandú, Espírito Santo

Pegamos uma estrada de terra ao redor da usina hidrelétrica de Aimorés que nos levou até a margem oposta do Rio Doce, no município de Baixo Guandú. No final da estrada, enquanto caminhávamos por um pasto, avistamos algumas pegadas de animais, que suspeitamos ser de capivaras. Mais a frente ouvimos o barulho de passos sobre as folhas secas. Eram cerca de 10 capivaras.

Consegui registrar o bando por pouco menos de dois minutos. Ao nos verem os animais rapidamente entraram na água contaminada pela lama de rejeitos da barragem, passaram pelas pedras e pularam novamente na correnteza do rio, sumindo no horizonte. A sensação inicial de alívio e dever cumprido, por ter encontrado animais aparentemente saudáveis no rio, foi abafada pelo sentimento de insegurança e preocupação ao pensarmos nas consequências a longo prazo que o contato com a água contaminada poderia gerar à saúde desse bando. O Rio Doce parece refém da triste condição de esfacelamento da vida.


                Capivaras no Rio Doce no município de Baixo Guandú, Espírito Santo

Foto: Gabriel Lordêllo/Mosaico Imagem