Para a maioria dos paulistanos, a academia de boxe improvisada debaixo do Viaduto do Glicério pode até passar desapercebida, mas para muitas pessoas em situação de rua, aquele espaço faz muita diferença. O lugar foi criado por João Batista dos Santos, o JB, e ele próprio um dia teve sua vida modificada por causa de um lugar como aquele.
Bisneto de escravos, ele nasceu em um quilombo em Minas Gerais e veio morar em São Paulo ainda criança. Perdeu a mãe muito cedo e teve que aprender a se virar, mas logo se envolveu no mundo do crime – o que lhe rendeu 12 anos de prisão.
Em outubro de 1992, no terrível massacre do Carandiru, quando 111 presos foram mortos pela Polícia Militar, JB estava lá e sobreviveu. Depois da experiência, saiu do encarceramento e passou a morar nas ruas do Glicério. Até se deparar com o projeto do Mestre Garrido que ensina boxe para pessoas que vivem na rua. Uma nova vida estava começando.
Ali, ao lado de outras pessoas determinadas, JB aprendeu a lutar e decidiu passar seus conhecimentos adiante abrindo sua própria academia embaixo do Viaduto do Glicério, lugar que também se tornou seu lar.
Além do boxe, o pugilista possuía outra grande paixão: os cães. Os cinco criados por ele – Ariel, Olímpia, Apache, Kong e Nuvem – eram seus filhos. Ele os mimava, tirava fotos ao lado do quinteto, fazia carinho e arrumava doações para alimentá-los bem.
Infelizmente a vida é cheia de reviravoltas e, em 2016, JB foi surpreendido com um câncer que evoluiu rapidamente. No começo de dezembro de 2017, com apenas 49 anos, ele se foi.
Os cinco cãezinhos ficaram sem rumo sem o seu humano e continuaram aguardando que ele voltasse. Ariel, a mãe da matilha, foi a que ficou mais desolada e ficava deitada no ringue o tempo todo, isolada.
Os amigos de JB olhavam os animais do lado de fora da academia, pois, por conta da ausência do tutor, os cães começaram a ficar irritados e agressivos uns com os outros.
Então, ativista Elis Pedroso, do Projeto Mãos que Acolhem Bichos foi chamada para recolhê-los, pois eles estavam no local há mais de uma semana sem comida. A veterinária Lilian Piéri de Almeida, da Clínica Latmia e Cia aplicou vacinas em todos.
No momento os peludos estão muitíssimos bem tratados no Zoo Lógica, em Piedade, São Paulo, e na ONG Vira lata, mas precisam de pessoas amorosas para adotá-los.
Olhe para essas carinhas aí abaixo e resista se for capaz!
Esta é Ariel de 4 anos. Ela primeiro se faz de tímida… Finge um certo desinteresse…
Em seguida ela continua fazendo um jogo duro. Olhando de ladinho… Fazendo a egípcia, meu béin…
Daí, quando você menos espera: PÃNNNN!! Ela te joga ‘O’ olhar e então já é tarde demais e é amor na certa! Liga e adota essa delícia: 11 98926-7906
Este é Kong, ele tem dois anos e é um charme…
Ele sabe que é bonitão.
E usa sua beleza para conseguir petiscos, carinhos e atenção. Não tem vergonha de admitir… Liga e adota essa delícia: 11 98926-7906
Nuvem, de dois anos, não veio a este mundo a passeio.
Pois bastam poucos segundos olhando para esta princesinha para que qualquer um se apaixone perdidamente…
Duvida? Dá uma olhada para esta foto aí. Liga e adota essa delícia: 11 98926-7906
Olímpia, tem 3 anos e é uma branquinha de lindíssimos olhos verdes
Ela possui nome e, muitas vezes, até porte de realeza, mas, na verdade…
Olímpia é mesmo uma cachorrinha plebeia que gosta de correr livre num gramado e se divertir numa família lindona que a trate com amor. Liga e adota essa delícia: 11 98926-7906
Apache, de dois anos, é maroto, o danadão…
Veja esse sorrisinho sendo formado, meio de cantinho de boca… Olhando assim você já fica gamado no catiorríneo…
Agora olha isso aí! Ninguém guenta isso daí! Ele está SORRINDO! E A GENTE FICA COMO? A GENTE LIGA AGOOOOOOOOOOOOOORA 11 98926-7906
Para adotar os catiorríneios, ligue para Elis Pedroso: 11 98926-7906