O artigo XXV, n. 01 da Declaração Universal dos Direitos Humanos, assim como a própria constituição brasileira, afirma que todo ser humano tem direito à moradia digna. Infelizmente, a maioria dos estados e nações simplesmente fecha os olhos para essa obrigação empática, social e até mesmo legal, deixando partes de suas populações muitas vezes não só sem moradia digna, mas sem qualquer moradia simplesmente.
A pequena cidade canadense de Medicine Hat, no estado de Alberta, no entanto, decidiu assumir o compromisso de fato, e resolver a questão dos moradores em situação de rua.
O projeto teve início e 2009, e previa, no lugar de malabarismos e debates, enfrentar a situação de um jeito objetivo e eficaz, tomando justamente as recomendações supracitadas como leis. Assim, a cidade de apenas 64 mil habitantes decidiu por simplesmente oferecer casas para quem não as possuía.
No lugar, porém, da habitual burocracia, lentidão e da mil exigências que tais programas costumam impor aos agraciados pelo mundo, a cidade concluiu que qualquer pessoas merece uma casa – e pronto. Sem exigências, perfis, testes ou burocracias.
Assim, a empatia e a confiança ocuparam o lugar das cobranças, do preconceito e da exclusão no projeto. A ideia de Medicine Hat não é encarar o gesto como um favor, mas sim como uma obrigação da própria cidade. Mais de 100 casas já foram distribuídas desde 2009 para mais de 1000 pessoas, diminuindo praticamente a zero a população de rua e, com isso, reduzindo drasticamente a criminalidade por lá.
Uma atuação simples e literalmente exemplar a respeito da força das ações comunitárias, e do efeito positivo e geral que tais ações podem trazer.
Para saber mais, assista o vídeo abaixo.
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