Hotéis dentro de cavernas na Capadócia criam experiência totalmente nova

A Capadócia, região localizada na área central da Turquia, é conhecida por sua natureza deslumbrante, pelo clima árido, pelos belos passeios de balão e também por suas incríveis formações rochosas, que atraem milhares de turistas todos os anos.

Estas formações são consequência dos vulcões que estiveram em atividade há 2 milhões de anos no local, fato que deixou toda a região coberta por tufo, uma espécie de rocha macia que pode ser facilmente moldada.

Por conta disso, muitas habitações antigas foram escavadas ali, e a maioria delas se transformou em hotéis e pousadas que fazem o maior sucesso entre os hóspedes. Hoje, a Capadócia é a região com o maior número de acomodações em cavernas em todo o mundo.

Abaixo, você confere uma lista com alguns desses encantadores quartos, feitas pelo site My Modern Met. Já dá pra ir sonhando com as próximas férias, sim ou com certeza?!  

Anitya Cave House – Ortahisar

Hezen Cave Hotel – Ortahisar

Museum Hotel – Uchisar

House Hotel Cappadocia – Ortahisar

Via © My Modern Met /fonte:via

Uma cidade inteira na Inglaterra que pode ser comida de graça

Em Todmorden, a alimentação saudável é mais do que barata, ela pode ser gratuita. Mas isso nem sempre foi assim.

Localizada na região de West Yorkshire, Inglaterra, a cidade é exemplo de como a iniciativa de um pequeno grupo de pessoas pode transformar completamente a vida de toda uma comunidade. Essa mudança começa com duas mulheres que souberam transformar um sonho em realidade: Pamela Warhurst e Mary Clear.

Pamela, ou Pam, participava de uma conferência sobre as mudanças climáticas em 2007 quando o palestrante, o professor Tim Lang, sugeriu que a humanidade deveria começar a plantar mais comida pelo bem do planeta. A ideia criou raízes na cabeça de Pam, que passou a refletir sobre como cultivar mais alimentos poderia ser um gatilho para a mudança social.

A semente para a criação de uma cidade comestível foi a primeira a ser plantada.

Após conversar com sua amiga Mary, a ideia se espalhou. Mary plantou alguns vegetais em seu jardim e colocou uma placa: “Sirva-se“. Em uma cidade com apenas 17 mil habitantes, esse pequeno gesto foi suficiente para que as pessoas começassem a falar – e refletir – sobre o assunto. Logo novas plantações começaram a surgir em diferentes áreas de Todmorden.

Quando começou, nós não tínhamos ideia de onde nossos sonhos iriam nos levar. Isso prova que qualquer pessoa com energia e paixão pode contribuir para um mundo melhor. Ligando os pontos e com o poder das pequenas ações, nós conquistamos em 10 anos o que muitos pensariam que é impossível e temos pesquisas para provar isso.“, contou Mary ao Hypeness.

A semente que mais cresceu durante esse tempo foi a do projeto Incredible Edible Todmorden (ou a “Incrivelmente Comestível Todmorden“). Não se trata apenas de oferecer comida gratuitamente a qualquer pessoa, mas de transformar isso em um motor de questionamento e participação popular.

Hoje quem caminha pela cidade encontra um cenário completamente transformado. Há plantações comunitárias em centros de saúde com apoio de médicos e enfermeiros. Há jardins comestíveis na área da estação policial. Até mesmo residências sociais convidaram o grupo para plantar em seus terrenos, trazendo benefícios aos inquilinos. As escolas também ganharam suas próprias hortas, além de aulas de educação ambiental. Tudo isso contando apenas com o trabalho de voluntários.

Para chegar a esse ponto, o projeto se baseia no que são chamados três pratos. O prato da comunidade busca unir e empoderar a população ao fazer com que as pessoas se sintam parte dos espaços públicos. O prato da aprendizagem tem como objetivo educar os cidadãos sobre a alimentação e desenvolver habilidades culinárias. Por último, o prato dos negócios é focado em fortalecer a economia local.

Este último ponto foi o que mais causou receio na população a princípio. Muitas pessoas se perguntavam se a oferta de alimentos gratuitos não iria atrapalhar negócios locais. A dúvida, no entanto, foi podada por um estudo de 2013 denominado “Small actions – big change: Delivering regeneration in the age of austerity”. A pesquisa apontava que 67% dos empreendimentos da cidade haviam visto um aumento na procura por alimentos produzidos localmente, enquanto 46% destes relatavam um impacto positivo nas vendas.

No mesmo ano, um estudo indicou que 97% dos residentes de Todmorden estavam comprando mais alimentos produzidos localmente do que antes do início do projeto –  e 57% deles passaram a cultivar seus próprios alimentos. Junto a isso, a cidade também experimentou uma queda nos casos de vandalismo desde que suas ruas se tornaram “comestíveis”.

Os benefícios da iniciativa não param aí. De acordo com uma pesquisa de 2017 sobre o retorno social sobre o investimento (SROI, na sigla em inglês) realizada em uma parceria entre a University of Central Lancashire e a Manchester Metropolitan University, a cada £ 1 gasto pelo grupo, £ 5,51 retornaram para a comunidade de Todmorden.

Não se trata apenas de um retorno financeiro, mas também social. O mesmo estudo aponta que o envolvimento com o Incredible Edible aumentou o nível de atividade física da população e que o projeto também é um propulsor do turismo local – que hoje gera mais de £ 80 mil anuais para a cidade.

Com tantos resultados, a ideia de depender menos das relações econômicas e mais das relações humanas se polinizou. Estelle Brown, diretora de comunicação da Incredible Edible, estima que existam cerca de 400 grupos similares ao redor do mundo – nenhum deles, infelizmente, no Brasil.

Fotos cedidas pela equipe Incredible Edible Todmorden/fonte:via

Um sonho: casa móvel e amiga do ambiente permite viver em qualquer lugar

Já imaginou ter uma linda e confortável casa que pode ser levada para a beira da praia ou a um lugarzinho no meio das montanhas? Não é só você que já teve esse desejo, e finalmente estão conseguindo tirar a ideia do papel…

Uma startup alemã chamada LTG Lofts desenvolveu a Coodo, uma casa móvel que tem como objetivo justamente permitir uma vida mais próxima da natureza. a moradia tem versões de 36 a 96 metros quadrados, podendo ser vazia (apenas com instalação elétrica e piso), básica (com banheiro) ou completa (com cozinha, móveis e tudo mais).

Ela é construída em módulos, fazendo com que o cliente possa customizar a sua própria casa, retirando um incluindo espaços em relação ao projeto original.

Por isso, os arquitetos que a desenharam acreditam que a Coodo também possa servir como escritório, restaurante ou espaço durante eventos (num tipo de uso similar ao de contêineres, por exemplo).

O transporte pode ser feito com um caminhão e a instalação requer um guindaste, o que quer dizer que a mobilidade acaba ficando um tanto limitada – é preciso planejar um pouco quanto tempo passar em cada lugar. Ela já está sendo vendida para clientes da Europa, da Ásia e da América do Norte.

Uma das preocupações que os criadores ressaltam ter tomado é a de fazer do projeto o mais sustentável que conseguirem, aproveitando bastante materiais recicláveis e investindo em processos que economizem o máximo de energia possível durante a fabricação.

Apesar disso, placas de captação de energia solar, geradores elétricos ou turbinas de vento para gerar energia eólica ainda não estão disponíveis – embora eles garantam que vão disponibilizar isso em breve.

Mark Dare Schmiedel, fundador da LTG Softs, diz que a empresa “quer servir de exemplo ao provar que altos padrões ecológicos e de sustentabilidade não são opostos de qualidade, design e conforto”.

Os projetos da Coodo têm preços que variam de acordo com as características de cada encomenda. O modelo Coodo 18, de módulo único com 61 m², varia entre 49.900 euros na versão vazia, €53.900 na versão básica e €59.000 na versão completa.

 

fonte:via

O ar condicionado indiano que além de lindo não precisa de energia para funcionar

Quem vive em regiões quentes sabe que não é nada fácil aguentar a temperatura elevada. Mesmo assim, manter o ar condicionado sempre ligado não é uma solução ecológica e não ajuda a resfriar ambientes externos – a não ser que você tenha um sistema de resfriamento como este.

O ar condicionado ecológico criado pela indiana Ant Studio é a solução perfeita para enfrentar o verão gastando muito pouca (ou nenhuma) energia elétrica. O sistema foi construído para a fábrica da DEKI Electronics, em Uttar Pradesh, unindo sustentabilidade e um toque artístico ao ambiente.

Com formato de colmeia, o sistema é feito com tubos de argila sobrepostos e funciona em ambientes externos. Apesar do toque rústico, foram necessárias análises computacionais avançadas para desenvolver a técnica de resfriamento. Ele funciona de maneira bastante simples: quando um pouco de água é despejado na estrutura, a evaporação faz com que a temperatura do ar diminua. Esse processo é repetido apenas uma ou duas vezes ao dia e requer pouca energia para funcionar.

O equipamento também pode ser usado sem o uso de eletricidade. Para isso, no entanto, é necessário despejar a água no local manualmente, o que os designers indicam “não ser uma solução ideal”. Em um teste, a temperatura baixou de 50°C para 42°C após o resfriamento usando a técnica.

Todas as fotos: Reprodução Ant Studio /fonte:via