A madrinha que roubou a cena em ensaio de casamento com seu bom humor

A fotógrafa Ashley Hempel achou estranho quando Sharilyn Wester, madrinha do casamento para o qual ela clicava um ensaio no Canadá, pediu para tirar uma foto agitando o véu da noiva, a amiga Rebecca Foster. Afinal, a assistente de Ashley já havia feito isso em outra imagem. Mal sabia ela que o clima do ensaio estava prestes a mudar.

Sharilyn não só ajudou a compor o retrato, como roubou a cena e fez todo mundo ao redor se divertir com sua participação bem humorada. Nas fotos, dá para ver que o noivo, James, não entendeu direito o que estava acontecendo, mas Rebecca simplesmente seguiu em frente.

Isso porque a ideia já tinha sido planejada pelas melhores amigas fazia bastante tempo: dois anos, para ser exato. Rebecca viu uma foto parecida e as duas passaram o período de preparativos para a cerimônia prometendo fazer uma piada parecida.

“A gente tinha passado horas debaixo de um sol de 36 graus vestindo roupas formais e decidimos que seria uma boa tentar animar todo mundo e provocar umas risadas”, disse Sharilyn. Ashley, a fotógrafa, confirmou que as cenas animaram a todos, e que as melhores amigas estavam sempre em sintonia e brincando entre si.

Fotos via Ashley Hempel/fonte:via

Filhote de leão da caverna de até 50 mil anos atrás é encontrado na Sibéria

Um morador da Sibéria caminhava pelas geladas cavernas da região quando encontrou um pequeno filhote de leão, morto porém conservado em perfeitas condições. Quando informou as autoridades de sua descoberta, um porém natural e imediatamente surgiu: os leões que conhecemos hoje vêm da África, e não existem leões na Sibéria. Como poderia o leãozinho congelado estar em parte tão gelada do planeta?

 

Um parente do leão, conhecido como leão da caverna, um dia de fato viveu por lá, até o fim da última era glacial, há cerca de 11,7 mil anos. Trata-se, portanto, de um filho dessa espécie, perfeitamente conservado, que vivia pela Sibéria entre 20 e 50 mil anos atrás, quando o animal faleceu.

O filhote possui 4 quilos e 45 centímetros. Cerca de dois anos atrás, outros dois filhotes da mesma espécie foram encontradas na Rússia.

Tal descoberta reacende um debate quente na comunidade científica, ao redor da possibilidade de se clonar tais animais. Questões técnicas e éticas perpassam tal discussão, e experimentos similares – não com animais tão antigos, porém – já foram realizados.

Assim seriam, na época, os leões das cavernas, em reconstrução artística

Quais os efeitos de trazer de volta à vida uma espécie extinta há tanto tempo ainda não podem ser realmente medidos, mas como pode se supor pelas fotos, a fofura dos leões – ao menos dos filhotes – já era irresistível, mesmo na Sibéria há 40 mil anos.

 

© Fotos: Anastasiya Koryakina /fonte:via

Mulher com agorafobia realiza o sonho de se tornar fotógrafa de viagens graças à tecnologia

Para Jacqui Kenny, o melhor jeito de definir a agorafobia é dizer que se trata do medo de estar em lugares públicos. A neozelandesa, que vive em Londres, foi diagnosticada com a condição quando tinha 20 e poucos anos, após algumas crises de pânico. Até ir ao mercado se tornou difícil, e viajar virou um desafio enorme.

A questão complicou mesmo depois de sua empresa de dez anos fechar. A agorafobia ficou pior, mas ela encontrou uma solução interessante: navegando no Google Maps, ela descobriu no modo Street View, aquele de visão da rua, que poderia ‘conhecer’ lugares distantes sem sair de casa.

Foi assim que ela se tornou a Viajante Agorafóbica: Jacqui começou a tirar screenshots de cenas que ela achava interessantes. Com um olhar talentoso, ela encontra ângulos e personagens que poucos reconheceriam. Ela diz ter mais de 27 mil screenshots em seu arquivo, e a conta no Instagram já passa de 80 mil seguidores.

“Viajei pelas ruas de países distantes como Mongólia, Senegal e Chile. Encontrei cidades remotas e paisagens empoeiradas, joias da arquitetura e pessoas anônimas, tudo parado no tempo. Quanto mais eu viajava, mais eu encontrava cenas que pareciam tiradas de um universo paralelo estranho e expansivo”, conta Jacqui.

Ela passou a receber mensagens de muitas pessoas com transtornos de ansiedade parecidos, e até foi convidada pelo Google a expor suas imagens em Nova York – o que a fez entrar num avião depois de muitos e muitos anos. A empresa também a autorizou a vender as fotos por um período, com os lucros revertidos para uma Fundação que busca entender melhor as doenças mentais.

Confira algumas de suas obras!

Arizona, Estados Unidos

Ponto de ônibus em Issyk-Kul, Quirguistão

Saint-Louis, Senegal

Atacama, Chile

Sharjab, Emirados Árabes Unidos

Ciudad Juárez, México

Tacna, Peru

Quirguistão

Arequipa, Peru

Treino de futebol na Bolívia

Arequipa, Peru

Medenine, Tunísia

Bolívia

Ulaanbaatar, Mongolia

Sharjab, Emirados Árabes Unidos

Roldan, Peru

Quilmaná, Peru

Mongolia

Cajamarca, Peru

Ulaanbaatar, Mongólia

Fotos: Google/Jacqui Kenny/fonte:via

Deslocamentos anuais de refugiados do clima já chega a 25,3 milhões de pessoas

Não são somente os conflitos e locais constantemente em guerra que colocam pessoas na situação de se tornarem refugiados. Um outro processo, tão radical e ameaçador quanto as guerras – e que lamentavelmente um enorme grupo de poderosos ainda trata como se fosse um boato ou algo que ainda merece maior investigação e comprovação – obriga anualmente mais de 25 milhões de pessoas em média a deixarem seus países de origem e a se deslocarem para outros locais mais seguros: as mudanças climáticas. São aquelas pessoas que a ONU e seus parceiros chamam de “refugiados do clima”.

Esse é um dos elementos alarmantes e urgentes apresentados na Conferência das Nações Unidas Sobre Mudança Climática (COP 23), acontecendo em Bonn, na Alemanha até o próximo dia 17. Segundo representantes, nesta temporada de furacões, 1,7 milhões de pessoas somente em Cuba – o equivalente a 15% da população – foram deslocadas de suas casas por conta dos efeitos climáticos. Em Bangladesh, esse número chega a 40%. Esse processo, porém, também acontece em países como os EUA e o Brasil.

Uma das questões debatidas na COP 23 a partir de tal debate é a da própria definição de refugiado. O status legal de tal termo é afirmado baseado em convenção de 1951, que o fornece somente do ponto de vista de perseguições. A necessidade de se criar essa nova “linha”, dos refugiados do clima, vem sendo debatida.

De toda forma, os vistos de proteção humanitária, estadias temporárias e novas leis migratórias podem realmente ajudar tais pessoas – além, é claro, da adesão e transformação urgente de todo o mundo no compromisso nada discreto de pararmos de destruir o planeta.

© fotos: divulgação/fonte:via