Nigéria abaixo de zero: 1ª equipe olímpica de bobsled da África é formada por mulheres

Há algumas barreiras que parecem impossíveis de serem ultrapassadas – até que alguém o faz. Quem diria que a equipe feminina de bobsled (uma espécie de corrida de trenó hiperveloz, aquela do filme Jamaica Abaixo de Zero) da Nigéria poderia se classificar para a Olimpíada de Inverno?

Mas aconteceu – pela primeira vez não só do país, mas de todo o continente africano, incluindo equipes de ambos os sexos. As responsáveis pela façanha são Seun Adigun, Ngozi Onwumere e Akuoma Omeoga, todas profissionais do atletismo que vivem nos EUA e decidiram se dedicar a uma nova modalidade.

Elas começaram a praticar mesmo sem neve, e com um trenó de madeira feito à mão por Seun Adigun. Menos de dois anos depois, completaram a quinta corrida oficial, o que garante a vaga nos Jogos de PyeongChang, na Coreia do Sul.

A jornada só foi possível graças a uma campanha de arrecadação de fundos: foram doados 75 mil dólares, sendo 50 mil vindos de um único doador anônimo. Foi com esse dinheiro que a equipe conseguiu pagar equipamentos, viagens e treinamentos no gelo, além das inscrições em competições. Agora, o plano é usar parte do valor para bancar a viagem até a Coreia do Sul.

Fotos: Reprodução /fonte:via

Conheça o maior organismo vivo já encontrado

Em 1998, um grupo de pesquisadores do Serviço Florestal dos EUA entrou na Floresta Nacional de Malheur para investigar a morte de várias árvores abeto, o famoso pinheirinho de Natal que cresce no Hemisfério Norte. O parque fica na região leste do estado de Oregon, nas Montanhas Azuis.

 
Montanhas Azuis, na região leste do estado de Oregon

A área afetada foi identificada com a ajuda de fotografias aéreas e amostras de raízes de 112 árvores mortas ou que estavam prestes a morrer foram recolhidas. A análise delas mostrou que 108 estavam infectadas com o fungo Armillaria solidipes.

Este fungo cobre 9,6 km2, chegando a ter cerca de 3 km de extensão no maior ponto. Com base nos cálculos dos pesquisadores, o organismo está ali há 2,5 mil anos, mas alguns especialistas acreditam que ele esteja ali há 8 mil anos.

Este fungo gigante se espalha pelo sistema de raízes das árvores, matando-as lentamente. Por isso, não é apenas o maior organismo do mundo, mas também o mais mortal. Por algumas semanas em cada outono, o fungo aparece em aglomerados amarelados de corpo de frutificação e esporos, mas durante o resto do ano o micélio vegetativo fica escondido em uma camada fina branca embaixo da terra. É justamente quando está escondido que ele fica mais mortal.

As árvores costumam se beneficiar da presença de fungos em suas raízes, pois eles ajudam na movimentação de nutrientes no solo. Este tipo específico de fungo, porém, causa o apodrecimento das raízes, matando a árvore lentamente durante décadas. A árvore tenta lutar contra o fungo ao produzir uma seiva preta que escorre pela casca, mas esta é uma batalha perdida.

 

“As pessoas normalmente não pensam que cogumelos matam árvores. O fungo cresce ao redor da base da árvore e então mata todos os tecidos. Pode levar 20, 30, 50 anos antes que ela finalmente morra. Não há movimentação de água ou nutrientes para cima ou para baixo da árvore quando isso acontece”, explica um dos pesquisadores do Serviço Florestal, Greg Filip, ao Oregon Public Broadcasting.

O fungo foi identificado pela primeira vez em 1988, e inicialmente acreditava-se que se tratava de vários organismos diferentes, mas experimentos mostraram que se tratava do mesmo organismo. Quando o micélio de fungos geneticamente idênticos se encontra, eles se unem e formam um indivíduo. Quando os genes dos fungos são diferentes, eles se rejeitam. Assim, os cientistas colocaram na mesma placa de Petri diferentes amostras recolhidas de diferentes pontos. O resultado foi que 61 deles tinham os mesmos genes.

Se todos esses cogumelos fossem reunidos e empilhados, eles pesariam até 31 toneladas. “Nunca vimos nada na literatura que sugere que qualquer outra coisa no mundo é maior em superfície”, diz Filip.

Esse cogumelo pode ser encontrado em outras partes dos EUA e na Europa, mas nenhum é tão grande quanto o encontrado em Oregon. “Quando você percebe que esse fungo se espalha entre 12 a 36 cm por ano e que temos alguma coisa tão grande assim, podemos calcular sua idade”, explica ele.

Corrida contra o fungo

Crédito imagem: Dohduhdah/Wikimedia Commons

O fungo tem preocupado os lenhadores e madeireiras da região, que tentam encontrar uma forma de impedir seu crescimento. Eles já tentaram cortar árvores, cavar as raízes das plantas afetadas e em algumas áreas tentaram remover até a última fibra do fungo que eles encontraram. Este último método produziu o melhor resultado, já que mais pinheiros sobreviveram depois de serem plantados no solo tratado. Mesmo assim, esta técnica é cara e trabalhosa, e nunca será suficiente para eliminar o fungo todo da região.

Outra possível solução é encontrar uma espécie de pinheiro que sobreviva ao fungo e passar a plantar este tipo de árvore na região afetada. Pesquisadores do estado de Washington, vizinho ao norte de Oregon, estão pesquisando quais árvores são menos afetadas pelo fungo, já que o estado também está sofrendo com o problema. “Estamos procurando por uma árvore que possa crescer em sua presença. É besteira plantar a mesma espécie onde há infestação da doença”, diz Dan Omdal, do Departamento de Recursos Naturais de Washington.

O provável, porém, é que a atividade humana não influencie muito no crescimento do fungo, e ele continue existindo abaixo das florestas dos Estados Unidos e Europa por outros milhares de anos. Fonte:[via][Odditycentral, BBC]

A história muito louca por trás de um dos maiores virais da história

Era para ser apenas uma matéria para um telejornal local de Oregon, nos Estados Unidos, mas se tornou um vídeo famoso por mais de 40 anos: no dia 11 de novembro de 1970, o repórter Paul Linnman ficou eternizado nas memórias de norte-americanos ao cobrir a explosão de uma baleia.

Sim, é isso mesmo: naquele ano, ao encontrar uma enorme baleia cachalote encalhada na praia, as autoridades de Florence ficaram sem saber o que fazer. O animal estava morto, era pesado demais para ser retirado ou devolvido ao mar e estava exalando um mau cheiro que se espalhava por centenas de metros. A solução, acredite se quiser, foi explodir o corpo.

A ideia era que, em pedaços menores, fosse possível fazer a retirada dos restos mortais da baleia, e que o que sobrasse fosse consumido pelas gaivotas. A operação não foi exatamente um sucesso, e o vídeo registrando o que se tornou uma chuva de pedaços de baleia ficou famosíssimo nos Estados Unidos após o humorista Dave Barry descrevê-lo como a “notícia mais divertida que ele havia visto na vida”.

Paul lembra daqueles momentos como se tivessem acontecido ontem. “Parecia um filme ou programa de TV. Esses pedaços que caíam do céu poderiam realmente ter nos matado. Foram disparados, como balas. Aí começamos a correr.”, diz.

 “Corremos por cerca de 10 metros e escutamos uma segunda explosão. Não tínhamos ideia do que era. Quando descemos do lugar em que estávamos e fomos ao estacionamento, vimos um pedaço do tamanho de uma mesa de café que atingiu nosso carro”, lembra.

A história da “exploding whale” (“baleia explosiva”) se tornou um marco no imaginário popular norte-americano e voltou a fazer sucesso graças ao Youtube. 47 anos depois, Paul Linnman ainda é abordado quase todos os dias para falar do assunto, e até lançou um livro de memórias profissionais que tem a história como título.

A reportagem sobre o acontecimento bizarro pode ser vista aqui, na versão original, ou aqui, em uma reedição exibida em 2012.

Com informações da BBC.

Imagens: Reprodução /fonte:via

Fotógrafa faz antes e depois de seus amigos em 2000 e 2017 e mostra como mudamos com a idade

Em 2000, enquanto cursava o primeiro ano da faculdade, a fotógrafa Josephine Sittenfeld decidiu fotografar alguns colegas para fazer uma exposição. A turma se formou e os colegas seguiram seus caminhos, até que foi combinado um encontro para celebrar os 15 anos do fim do curso.

Foi aí que Josephine se lembrou das antigas imagens, guardadas num armário na casa de seus pais, e decidiu recriá-las para capturar a passagem do tempo e as transformações causadas pela vida adulta.

O resultado é o projeto Reunion, em que a fotógrafa tentou capturar os antigos colegas nos mesmos locais que antes – o que permite observar também as mudanças pelas quais o campus da Universidade de Princeton passou nos últimos 17 anos.

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Fotos © Josephine Sittenfeld /fonte:via