Artista inglês mistura arte em papel e paisagens em série de fotográfica

Certos artistas precisam de muito pouco para tornar visível o que em princípio só eles enxergam de fantástico na velha realidade de sempre. Para tornar mágico o cenário usual e revelar o potencial poético e divertido que há nas paisagens mais costumeiras, o fotógrafo inglês Rich McCor só precisa de papel, tesoura e de sua máquina fotográfica.

Seu apelido de Paperboyo (algo como “garoto-papel”) não é por acaso: intercalando seu talento para a fotografia com o trabalho minucioso de um verdadeiro escultor do papel, Rich é capaz de “inserir” seu olhar artístico na realidade propriamente, tornando assim uma torre em uma luneta, uma nuvem em uma pintura, uma ponte em um garfo, desconhecendo limites para as possibilidades criativas que o próprio mundo lhe oferece, praticamente pronto – precisando somente de seus retoques em papel para se revelar.

 

© fotos: Rich McCor/fonte:via

O ‘rei da moda’ dos anos 1920 libertou as mulheres do espartilho e morreu no ostracismo

Você já ouviu falar em Paul Poiret? Nascido em Paris em 1879, Paul começou seu caso de amor com a moda quando ainda trabalhava em uma loja de guarda-chuvas, e aproveitava o tempo livre para desenhar vestidos.

Aos 24 anos, quando abriu sua própria maison na capital francesa, tinha um objetivo na cabeça. Libertar a mulher da sua época de espartilhos apertados, que muitas vezes chegavam a causar problemas de saúde para quem o usava.

Criou vários modelos de vestidos que revolucionaram a época, onde a única preocupação era com a naturalidade em seguir a estética da silhueta feminina. Desenvolveu peças soltas e coloridas, como as chemises, que davam um novo sentido a moda.

Apesar de ter sido reconhecido como o “Rei da Moda”, servindo de inspiração para estilistas até os dias de hoje, Paul foi perdendo o prestígio na época, após o surgimento de outra peça fundamental para a história da moda, Coco Chanel, e acabou morrendo em 1944, pobre e esquecido.

Via © Messy Nessy /fonte:via

Filha ensina o pai a tirar selfie e ele vira sensação na internet

Nem todas as selfies nascem iguais. É o que nos mostra esse fazendeiro que vive em Walcha, na Austrália. O homem virou sensação na internet após postar uma série de fotos que exalam amor no grupo Cool Dog Group, que reúne mais de 400 mil pessoas no Facebook.

O grupo é destinado justamente a compartilhar fotos de cachorros – e o fazendeiro aproveitou para tirar muitas selfies com seus animados amigos de quatro patas. Em uma das imagens aparece até mesmo uma das ovelhas criadas por ele.

Ninguém consegue decidir o que é melhor: se o gesto inocente do homem ou a expressão de um de seus cachorros, que parece estar se divertindo muito com as fotografias. Quem olha as imagens não imagina que o fazendeiro é mesmo um novato no mundo das selfies.

Segundo uma publicação no site Bored Panda, ele aprendeu a tirar estas fotografias com sua filha recentemente. Com tanto sucesso, bem que ele podia criar um perfil no Instagram, não é mesmo?

Todas as fotos: Reprodução Facebook/Cool Dog Group/fonte:via

Esta garotinha decidiu vender quadros para pagar o transplante de córnea de um amigo

A campineira Sofia Cobucci mostrou interesse pelas artes plásticas desde muito cedo. Influenciada pela bisavó, pela mãe e pela madrinha, ela fez sua primeira pintura com apenas um ano. Hoje com 8, ela decidiu colocar suas artes a serviço da saúde de um amigo.

Vinícius Ribas tem 14 anos e nasceu com glaucoma, o que faz com que ele não enxergue com o olho direito e tem apenas 10% da visão no esquerdo, o que permite apenas ter uma percepção baixa da luz. Ele e Sofia se conheceram há 3 anos, no condomínio onde ela e o avô dele moram, e se tornaram amigos logo de cara.

Depois de anos de consultas médicas, em que a família de Vinícius chegou até a ouvir que ele jamais recuperaria a visão, um especialista propôs que ele fizesse um transplante de córnea que poderia fazer com que 90% da capacidade do olho esquerdo se restaurasse, a pequena Sofia quis ajudar.

Enquanto a família do amigo se mobilizava para juntar dinheiro e pagar o procedimento – que custa cerca de 18 mil reais -, ela se ofereceu para vender seus quadros e reverter os lucros para ajudar Vinícius.

Ela expôs 14 telas em Campinas no final de 2016, e vendeu 13 delas (a outra, “Luz dos Olhos”, é a preferida de Sofia, deu nome à exposição, fica pendurada em seu quarto e não foi posta à venda), ajudando a custear um procedimento de pré-transplante, realizado no começo de 2017.

Quem quiser comprar um dos quadros de Sofia e ajudar a bancar a cirurgia de Vinícius pode conhecer as telas à venda no blog criado pela família da garota ou no Instagram. As obras variam entre R$ 200 e R$ 1200, e há 30 à venda. A cirurgia de transplante de Vinícius deve acontecer até janeiro de 2018.

Com informações da EPTV.Fotos: Arquivo Pessoal/Sofia Cobucci/fonte:via